Dance and Dream Quotes
Dance and Dream
by
Javier Marías1,992 ratings, 4.27 average rating, 186 reviews
Dance and Dream Quotes
Showing 1-13 of 13
“Keşke kimse bizden hiçbir zaman bir şey rica etmese, hatta bir şey istemese, ne bir tavsiye, ne bir lütuf, ne bir borç, hatta ne de ilgi; keşke başkaları bizden kendilerini dinlememizi istemese, ne sefil sorunlarını, ne kendimizinkilerle tıpatıp aynı acı çelişkilerini,ne anlaşılmaz şüphelerini, ne kolaylıkla birbirinin yerini tutabilecek, artık hepsi yazılmış hikâyelerini (anlatmaya çalışılabilecek şeylerin yelpazesi pek geniş değildir), ne de eski adıyla kasavetlerini; kimde yoktur ki, yoksa da kim arayıp bulmaz ki; "Mutsuzluk bir icattır," diye sık sık alıntı yaparım içimden, doğrudur da, meğerki dışarıdan gelen ve nesnel olarak kaçınılmaz belalar, bir felaket, bir kaza, bir ölüm, bir yıkım, bir kovulma, bir veba, bir açlık olsun ya da hiçbir yapmamış birine haince zulmedilsin; tarih bunlarla doludur, bizim kendi tarihimiz, yani henüz tamamlanmamış çağımız da öyle (aslında aranıp bulunan, hak edilmiş ve icat edilmiş kovulmalar, yıkımlar ve ölümler de vardır).”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Sharjah al ain escort girls service ₳₳_♁S❻❾❻₃❻₃❾8=0569636398 Sharjah al ain escorts
Sharjah al ain Indian Call Girls,Indian Escorts Sharjah al ain ₳₳_♁S❻❾❻₃❻₃❾8=0569636398 Call Girl Service In Sharjah al ain ,Indian Escorts In Sharjah al ain ₳₳_♁S❻❾❻₃❻₃❾8=0569636398 Call Girls In Sharjah al ain”
― Dance and Dream
Sharjah al ain Indian Call Girls,Indian Escorts Sharjah al ain ₳₳_♁S❻❾❻₃❻₃❾8=0569636398 Call Girl Service In Sharjah al ain ,Indian Escorts In Sharjah al ain ₳₳_♁S❻❾❻₃❻₃❾8=0569636398 Call Girls In Sharjah al ain”
― Dance and Dream
“A seguir tudo se alonga ou se enreda ou tudo tende a pegar-se, é como se cada acção trouxesse consigo o seu prolongamento e cada frase deixasse no ar um fio de cola pendurado, que não se pode cortar sem que se manche algo mais ao fazê-lo. Tudo insiste e continua sozinho, ainda que a pessoa opte por se retirar.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“(...) amiudadas vezes perguntavam-me coisas demasiado específicas sobre aspectos das pessoas que costumam ser impenetráveis à primeira vista e até também à última, mesmo das mais chegadas, podemos passar a vida ao lado de alguém e vê-lo morrer nos nossos braços, e na hora da sua morte ignorar ainda do que é capaz e do que não, e não conhecer sequer ao certo os seus verdadeiros anseios, nem saber se os concretizou com razoável satisfação ou se suspirou durante a vida inteira, e esta última alternativa é a mais frequente a não ser que a pessoa não os tenha, o que raramente acontece, há sempre um modesto que se infiltra.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Sim, tudo é ridículo e subjectivo e parcial até extremos insuportáveis, porque tudo encerra o seu contrário, depende excessivamente do momento e do lugar da virulência e da dose, consoante estes sejam há doença ou há vacina, ou há morte ou embelezamento, tal como todo o amor tem no seu seio a sua repleção, a sua saciedade todo o desejo e todo o enfartamento o seu anseio, e assim as mesmas pessoas na mesma posição e no mesmo sítio amam-se e não se suportam em diferentes períodos, hoje, amanhã.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Sim, tudo é ridículo e subjectivo e parcial até extremos insuportáveis, porque tudo encerra o seu contrário, depende excessivamente do momento e do lugar da virulência e da dose, consoante estes sejam há doença ou há vacina, ou há morte
ou embelezamento, tal como todo o amor tem no seu seio a sua repleção,
a sua saciedade todo o desejo e todo o enfartamento o seu anseio, e assim as mesmas pessoas na mesma posição e no mesmo sítio amam-se e não se suportam em diferentes períodos, hoje, amanhã.”
― Dance and Dream
ou embelezamento, tal como todo o amor tem no seu seio a sua repleção,
a sua saciedade todo o desejo e todo o enfartamento o seu anseio, e assim as mesmas pessoas na mesma posição e no mesmo sítio amam-se e não se suportam em diferentes períodos, hoje, amanhã.”
― Dance and Dream
“Cumprir ordens, fazer algo por encargo de outro e não por interesse nem iniciativa próprios, ajuda e exime o estado de espírito de responsabilidades, prestar serviço é algo que infunde desenvoltura e desconsideração e até provavelmente crueldade.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Tudo lhe parecia normal e até rotineiro por vezes, sabia demasiado bem que a terra está infestada de fervores e afectos e de más vontades e malevolências, e que amiúde os indivíduos não podem evitar uns nem outras e aliás não querem fazê-lo porque são mecha e pábulo da sua combustão, também a sua razão e o seu lume.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Oh, sim, uma pessoa nunca é o que é - não de todo, não exactamente quando está só e vive no estrangeiro e fala sem cessar uma língua que não é a a sua ou aquela com que começou a falar. Por muito que o tempo de ausência se prolongue e não se vislumbre o seu termo porque não foi fixado desde o início ou se diluiu e não está já previsto, e além disso não haja razões para pensar que um dia possa haver ou divisar-se esse termo e o consequente regresso (o regresso ao antes que não terá esperado), e assim a palavra «ausência» perca sentido e enraizamento e força a cada hora que passa e que se passa longe e então também esta mesma outra palavra, «longe», os perde, esse tempo da nossa ausência vai-se-nos acumulando como um estranho parênteses que no fundo não conta nem nos alberga a não ser como fantasmas comutáveis sem marca, e do qual portanto tão-pouco temos de prestar contas a alguém, nem sequer a nós (ou pelo menos não pormenorizadas, nunca completas). Uma pessoa sente-se até certo ponto irresponsável pelo que faz ou presencia, como se tudo pertencesse a uma existência provisória, paralela, alheia ou emprestada, fictícia ou quase sonhada - ou talvez seja teórica como toda a minha vida, segundo a informação sem assinatura do velho ficheiro que me dizia respeito; como se tudo pudesse ser relegado para a esfera do apenas imaginado e nunca ocorrido, e decerto do involuntário; tudo metido no saco das figurações e das suspeitas e hipóteses, e até no dos meros e desatinados sonhos, acerca dos quais houve um insólito e quase permanente e universal consenso ao longo de todos os séculos de que há memória, conjecturada ou histórica, fabulada ou certa: não dependem da intenção daquele que sonha e este nunca é culpado do seu conteúdo.
(...)
A ideia que surgiu do onírico fica amiúde descartada ou invalidada por isso mesmo, pela sua proveniência titubeante e obscura, pela sua nublada origem nos fumos, mas nem sempre desaparece quando a consciência regressa, pelo contrário esta recolhe-a e por vezes até a nutre, e assim também convive com aquilo que não foi ela a gerar; admite-o no seu seio e nele cria-o, dá-lhe figura e até nome, e integra-o no seu mundo controlado e diurno mesmo rebaixando-o de categoria, atribuindo-lhe um carácter venial e encarando-o com paternalismo, como se todo o sonho sobrevivente na luz tivesse por força de ser acompanhado pelo comentário irónico de Sir Peter Wheeler quando se retirou por fim, escadas acima e para a esquerda, na noite de sábado do seu jantar buffet: «Que disparate» (...)
Mas com toda essa condescendência em relação aos disparates, aprendi a temer não só tudo o que ocorre ao pensamento como o que o pensamento ainda ignora, porque vi quase sempre que tudo já estava ali, num sítio qualquer, antes de chegar a este ou cruzá-lo. Aprendi a temer, portanto, não só o que se concebe, a ideia, como o que a antecede ou lhe é prévio.
De um modo semelhante aos simulacros e sonhos, percebemos e vivemos esse tempo entre parênteses da nossa ausência e tudo quanto nele está envolvido: as nossas façanhas ou crimes e todos os actos próprios e alheios; não só os que cometemos ou sofremos, também os que presenciamos ou provocamos, sem querer ou querendo; e nele nunca nada é demasiado sério, é o que pensamos.”
― Dance and Dream
(...)
A ideia que surgiu do onírico fica amiúde descartada ou invalidada por isso mesmo, pela sua proveniência titubeante e obscura, pela sua nublada origem nos fumos, mas nem sempre desaparece quando a consciência regressa, pelo contrário esta recolhe-a e por vezes até a nutre, e assim também convive com aquilo que não foi ela a gerar; admite-o no seu seio e nele cria-o, dá-lhe figura e até nome, e integra-o no seu mundo controlado e diurno mesmo rebaixando-o de categoria, atribuindo-lhe um carácter venial e encarando-o com paternalismo, como se todo o sonho sobrevivente na luz tivesse por força de ser acompanhado pelo comentário irónico de Sir Peter Wheeler quando se retirou por fim, escadas acima e para a esquerda, na noite de sábado do seu jantar buffet: «Que disparate» (...)
Mas com toda essa condescendência em relação aos disparates, aprendi a temer não só tudo o que ocorre ao pensamento como o que o pensamento ainda ignora, porque vi quase sempre que tudo já estava ali, num sítio qualquer, antes de chegar a este ou cruzá-lo. Aprendi a temer, portanto, não só o que se concebe, a ideia, como o que a antecede ou lhe é prévio.
De um modo semelhante aos simulacros e sonhos, percebemos e vivemos esse tempo entre parênteses da nossa ausência e tudo quanto nele está envolvido: as nossas façanhas ou crimes e todos os actos próprios e alheios; não só os que cometemos ou sofremos, também os que presenciamos ou provocamos, sem querer ou querendo; e nele nunca nada é demasiado sério, é o que pensamos.”
― Dance and Dream
“Let us hope that no one comes to us and says 'Please', or 'Listen' -- the words that always precede all or almost all requests: 'Listen, do you know?', 'Listen, could you tell me?, 'Listen, have you got?, 'Listen, I wanted to ask you: for a recommendation, a piece of information, an opinion, a hand, some money, a favourable word, a consolation, a kindness, to keep this secret for me or to change for my sake and be someone else, or to betray and to lie or to keep silent for me and save me.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Ojalá nunca nadie nos pidiera nada, ni casi nos preguntara, ningún consejo ni favor ni préstamo, ni el de la atención siquiera, ojalá no nos pidieran los otros que los escucháramos, sus problemas míseros y sus penosos conflictos tan idénticos a los nuestros, sus incomprensibles dudas y sus meras historias tantas veces intercambiables y ya siempre escritas (no es muy amplia la gama de lo que puede intentar contarse), o lo que antiguamente se llamaban cuitas, quién no las tiene o si no se las busca, 'la infelicidad se inventa', cito a menudo para mis adentros, y es una cita cierta cuando son desdichas que no vienen de fuera y que no son desdichas inevitables objetivamente, no una catástrofe, no un accidente, una muerte, una ruina, un despido, una plaga, una hambruna, o la persecución sañuda de quien no ha hecho nada, de ellas está llena la Historia y también la nuestra, quiero decir estos tiempos inacabados nuestros (y hasta hay despidos y ruinas y muertes que sí son buscados o merecidos o que sí se inventan). Ojalá nadie se nos acercara a decirnos 'Por favor', u 'Oye', son las palabras primeras que preceden a las peticiones, a casi todas ellas: 'Oye, ¿tú sabes?', 'Oye, ¿tú podrías decirme?', 'Oye, ¿tú tienes?', 'Oye, es que quiero pedirte: una recomendación, un dato, un parecer, una mano, dinero, una intercesión, o consuelo, una gracia, que me guardes este secreto o que cambies por mí y seas otro, o que por mí traiciones y mientas o calles y así me salves'.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Evet, bir şeyin ne zaman bozulduğunu, parçalandığını ya da bizi yorduğunu biliriz genellike. Ama her zaman -bazen adeta büyü marifetiyle, kendi kendine- düzeleceğini, tamir olacağını ya da bizi canlandıracağını, bu bilginin doğrulanmayacağını umarız; meselenin daha basit olduğunu, bizimle ilgili bir şeyin can sıktığını, hoşa gitmediğini ya da tiksindirdiğini fark edersek, bir heves değişmeye, düzelmeye karar veririz. Ne var ki bu kararlar kuramsal ve inançsızdır. Aslında beceremeyeceğimizi ya da hiçbir şeyin bizim yaptıklarımıza ya da yapmadıklarımıza bağlı olmadığını biliriz.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
“Evet, bir şeyin ne zaman bozulduğunu, parçalandığını ya da bizi yorduğunu biliriz genellike. Ama her zaman -bazen adeya büyü marifetiyle, kendi kendine- düzeleceğini, tamir olacağını ya da bizi canlandıracağını, bu bilginin doğrulanmayacağını umarız; meselenin daha basit olduğunu, bizimle ilgili bir şeyin can sıktığını, hoşa gitmediğini ya da tiksindirdiğini fark edersek, bir heves değişmeye, düzelmeye karar veririz. Ne var ki bu kararlar kuramsal ve inançsızdır. Aslında beceremeyeceğimizi ya da hiçbir şeyin bizim yaptıklarımıza ya da yapmadıklarımıza bağlı olmadığını biliriz.”
― Dance and Dream
― Dance and Dream
