Clans of the Alphane Moon Quotes
Clans of the Alphane Moon
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Clans of the Alphane Moon Quotes
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“Mükemmel savunma yoktur. Koruma diye bir şey yoktur. Hayatta olmak, tehlikelere açık olmaktır; hayatın doğasında var tehlike, yaşamak böyle bir şey.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“Para Mary, o problema era claro: ali estava uma possibilidade de trabalho, a qual devia ser aproveitada sem hesitação; Feld pagava bem e a atividade televisiva proporcionaria enorme prestígio; todas as semanas, no final do programa de Coelho Hentman, o nome de Chuck, como um dos escritores, surgiria na tela, para todo o mundo não-comuna. Mary sentiria orgulho, e aí residia o fator-chave: o trabalho do marido seria notavelmente criativo. E para Mary, a criatividade era o abre-te-sésamo da vida; o trabalho para a CIA, programando simulacros para propaganda que tagarelavam mensagens para africanos, latino-americanos e asiáticos incultos, não dava asas à criatividade; as mensagens costumavam ser as mesmas e, de qualquer maneira, a CIA era dona de má reputação nos círculos liberais, vanguardistas e sofisticados frequentados por Mary.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“That there is no perfect defense. There is no protection. Being alive means being exposed; it’s the nature of life to be hazardous—it’s the stuff of living.”
― Clans Of The Alphane Moon
― Clans Of The Alphane Moon
“Going to the closet—it was the ancient-style manual variety—he hung up his coat.”
― Clans Of The Alphane Moon
― Clans Of The Alphane Moon
“The fat, middle-aged landlady in her Venusian whistle-cricket hide dress and wubfur slippers repelled him; already this had become a grim experience.”
― Clans Of The Alphane Moon
― Clans Of The Alphane Moon
“The comic held out his hand; Mary shook hands with him and said, “Mr. Hentman—” “Please,” the comic said. “That’s just my professional name. My real name, the one I was born with, is Lionsblood Regal.”
― Clans Of The Alphane Moon
― Clans Of The Alphane Moon
“Frankly, we feel there's nothing more potentially explosive than a society in which psychotics dominate, define the values, control the means of communication. Almost anything you want to name can come out of it -- a new, fanatical religious cult, a paranoiac nationalistic state-concept, barbaric destructiveness of a manic sort -- these possibilities alone justify our investigation of Alpha III M2.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“All the Heebs asked was to be let alone; they simply did not want to be bothered by life, and each year they shed more and more of the complexities of living. Returned, Baines reflected, to the mere vegetable, which, to a Heeb, was ideal.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“If they’ve developed any kind of a stable, viable culture, we’ll leave them alone. But that determination is up to experts such as Dr. Rittersdorf, not to you or to me or the American public. Frankly, we feel there’s nothing more potentially explosive than a society in which psychotics dominate, define the values, control the means of communication. Almost anything you want to name can come out of it—a new, fanatical religious cult, a paranoiac nationalistic state-concept, barbaric destructiveness of a manic sort—these possibilities alone justify our investigation of Alpha III M2. This project is in defense of our own lives and values.”
― Clans Of The Alphane Moon
― Clans Of The Alphane Moon
“If there’s one thing that contemporary psychiatry has shown, it’s that. Merely knowing that you are mentally sick won’t make you well, any more than knowing you have a heart condition provides a suddenly sound heart.”
― Clans Of The Alphane Moon
― Clans Of The Alphane Moon
“Diga-me por que você prefere a mim — pediu — Doente e mesquinha do jeito que eu sou.
— Não consigo explicar com exatidão — Na verdade, não saberia explicar nem mesmo parcialmente; era um mistério. Ainda assim, era a verdade, sentia-o dentro de si.”
― Clans of the Alphane Moon
— Não consigo explicar com exatidão — Na verdade, não saberia explicar nem mesmo parcialmente; era um mistério. Ainda assim, era a verdade, sentia-o dentro de si.”
― Clans of the Alphane Moon
“— Sem congratulações indevidas — neste ponto já estava bem longe disso — nutria uma suspeita do que os testes mostrariam exatamente. Ele não se enquadrava em qualquer destas colônias de Alfa III M2; aqui ele não passava de um solitário, de um pária, sem ninguém que se assemelhasse a ele, nem mesmo de maneira remota.
— Sua necessidade antiga de matar sua esposa — afirmou a matéria viscosa — pode muito bem ser um sintoma de algum distúrbio emocional subjacente — Ela tentou parecer esperançosa, só que não foi bem-sucedida — Ainda acho que vale a pena tentar — insistiu.
Chuck observou: — Suponhamos que eu fundasse uma outra colônia aqui.
— Uma colônia composta de uma pessoa?
— Ocasionalmente, pode haver indivíduos normais que venham para cá. Pessoas que trabalham seus desajustes à sua maneira e possivelmente crianças que nunca as desenvolveram. Aqui, você é classificado como esquizofrênico polimórfico até que se prove o contrário; isto não é certo — Já pensara bastante sobre o assunto, desde que surgira a possibilidade de ter que permanecer na lua — Aos poucos começarão a aparecer. Com o tempo.
— A casinha no bosque nesta lua — ponderou a matéria viscosa — E você lá dentro, escondido, aguardando para capturar qualquer um que passar. Especialmente as crianças — Tentou conter o riso — Perdoe-me. Não devia levar sua ideia na brincadeira, desculpe.”
― Clans of the Alphane Moon
— Sua necessidade antiga de matar sua esposa — afirmou a matéria viscosa — pode muito bem ser um sintoma de algum distúrbio emocional subjacente — Ela tentou parecer esperançosa, só que não foi bem-sucedida — Ainda acho que vale a pena tentar — insistiu.
Chuck observou: — Suponhamos que eu fundasse uma outra colônia aqui.
— Uma colônia composta de uma pessoa?
— Ocasionalmente, pode haver indivíduos normais que venham para cá. Pessoas que trabalham seus desajustes à sua maneira e possivelmente crianças que nunca as desenvolveram. Aqui, você é classificado como esquizofrênico polimórfico até que se prove o contrário; isto não é certo — Já pensara bastante sobre o assunto, desde que surgira a possibilidade de ter que permanecer na lua — Aos poucos começarão a aparecer. Com o tempo.
— A casinha no bosque nesta lua — ponderou a matéria viscosa — E você lá dentro, escondido, aguardando para capturar qualquer um que passar. Especialmente as crianças — Tentou conter o riso — Perdoe-me. Não devia levar sua ideia na brincadeira, desculpe.”
― Clans of the Alphane Moon
“Os Maníacos, pensou, estão lutando contra a Terra; Mageboom, representando a CIA, está ocupado atirando em Hentman. Minha ex- esposa está lutando contra mim. E Hentman é meu inimigo. Logicamente, o que isto significa para mim? Deve ser possível formar uma equação racional, extraída desta confusão barroca; com certeza ela pode ser simplificada. Se os Maníacos estão à frente na ofensiva contra a Terra, e Hentman está lutando contra a Terra, então os Maníacos e Hentman são aliados. Hentman está contra mim, portanto sou inimigo dele e aliado da Terra. Mary está lutando contra mim e eu estou contra Hentman, assim Mary é aliada de Hentman, consequentemente inimiga da Terra. Entretanto, Mary lidera a força de trabalho dos psicólogos que pousaram aqui; ela veio como representante da Terra. Então, logicamente Mary é ao mesmo tempo inimiga e aliada da Terra.
Era impossível construir uma equação… havia muitos participantes na luta, cometendo desatinos demais, alguns, como no caso de Mary, por conta própria.”
― Clans of the Alphane Moon
Era impossível construir uma equação… havia muitos participantes na luta, cometendo desatinos demais, alguns, como no caso de Mary, por conta própria.”
― Clans of the Alphane Moon
“— Que maravilha! — exclamou ela — Acho isto tudo incrivelmente excitante — Valia a pena ficar ali com ele, e observar tudo aquilo— Você não gosta? — indagou, ajoelhando ao lado da caixa de papelão para assistir ao trabalho dele — O aroma da noite, o ar puro, os sons das criaturas — pequeninas, como os sapos e os grilos — nas redondezas, e isto aqui, fazer estes fungos crescerem ao invés de deixá-los morrer simplesmente? Você é muito humano; posso perceber. Diga-me seu nome.
Ele a olhou de esguelha: — Por quê?
— Só para saber. Assim eu vou poder lembrar de você.
— Meu nome é igual ao de uma outra pessoa— explicou o homem — para que eu possa lembrá-la.”
― Clans of the Alphane Moon
Ele a olhou de esguelha: — Por quê?
— Só para saber. Assim eu vou poder lembrar de você.
— Meu nome é igual ao de uma outra pessoa— explicou o homem — para que eu possa lembrá-la.”
― Clans of the Alphane Moon
“A Dra. Rittersdorf redarguiu, cautelosa: — É notório que vocês se uniram contra um inimigo comum… contra nós. Mas… gostaria de fazer uma aposta antes de chegarmos e outra antes de partirmos, de que vocês se fragmentarão em indivíduos isolados, desconfiados e assustados em relação ao próximo, incapazes de colaborar — Ofereceu um sorriso conciliador, mas demasiado astuto para convencê-lo.
Evidentemente ela estava certa; deixara isto bem claro. Eles não funcionavam juntos harmoniosa e regularmente. Por outro lado, ela também estava errada.
Este fora seu erro: supusera, naturalmente como uma justificativa autodefensiva, que a origem do medo e da hostilidade repousavam no conselho, mas na verdade fora a Terra que lançara mão de táticas ameaçadoras. A chegada da nave consistia em uma atitude francamente hostil… caso contrário, teriam tentado obter a permissão [de entrada]. Os próprios terrestres manifestaram desconfiança inicial; eram eles os responsáveis pelo atual nível de desconfiança mútua. Se quisessem, poderiam ter evitado esse estado de coisas.”
― Clans of the Alphane Moon
Evidentemente ela estava certa; deixara isto bem claro. Eles não funcionavam juntos harmoniosa e regularmente. Por outro lado, ela também estava errada.
Este fora seu erro: supusera, naturalmente como uma justificativa autodefensiva, que a origem do medo e da hostilidade repousavam no conselho, mas na verdade fora a Terra que lançara mão de táticas ameaçadoras. A chegada da nave consistia em uma atitude francamente hostil… caso contrário, teriam tentado obter a permissão [de entrada]. Os próprios terrestres manifestaram desconfiança inicial; eram eles os responsáveis pelo atual nível de desconfiança mútua. Se quisessem, poderiam ter evitado esse estado de coisas.”
― Clans of the Alphane Moon
“Começou a caminhar sem destino, as mãos nos bolsos, descendo a canaleta de pedestres. Os minutos passavam e cada vez o medo e o desalento aumentavam mais. Tudo desmoronava ao seu redor. Ele se sentia incapaz de evitar o colapso; limitava-se a testemunhá-lo, completamente impotente, engolfado por acontecimentos demasiado poderosos para que pudesse compreendê-los.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“Pôs mãos à obra. Por volta de três da tarde, ele terminara; levantou-se, as articulações estalando, e espreguiçou-se, sentindo o corpo cansado. Mas sua mente permanecia lúcida. Então eles revistaram o meu ap, disse para si. Com o auxílio de mecanismos visuais e auditivos. Elevou a voz, para facilitar o trabalho do receptor — Aqueles desgraçados do escritório… me espionando. É patológico. Francamente é um alívio estar fora dessa atmosfera de desconfiança e… — cessou o falatório; de que adiantava? Foi para a cozinha e preparou o almoço.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“— E a alegação da CIA de que os Alfanos estão interessados na aquisição de Alfa III M2? — objetou Chuck.
— Possivelmente esta parte é verdadeira — concedeu a matéria viscosa — É típico dos Alfanos não desistir, cultivar esperanças… Afinal de contas, a lua faz parte do sistema deles. Mas francamente — posso falar assim? — a teoria do pessoal da CIA me parece um monte de suspeitas fortuitas e desprezíveis; alguns fatos dispersos unidos por meio de uma estrutura intrincada de teorias elaboradas para esse fim. Segundo esta teoria, cada um possui fabulosos poderes para intriga. Podem elaborar uma hipótese bem menos complexa com um pouco mais de bom senso, e como empregado da CIA, o senhor deve ter a consciência de que, como todas as agências de inteligência, a esta falta a qualidade do bom senso.”
― Clans of the Alphane Moon
— Possivelmente esta parte é verdadeira — concedeu a matéria viscosa — É típico dos Alfanos não desistir, cultivar esperanças… Afinal de contas, a lua faz parte do sistema deles. Mas francamente — posso falar assim? — a teoria do pessoal da CIA me parece um monte de suspeitas fortuitas e desprezíveis; alguns fatos dispersos unidos por meio de uma estrutura intrincada de teorias elaboradas para esse fim. Segundo esta teoria, cada um possui fabulosos poderes para intriga. Podem elaborar uma hipótese bem menos complexa com um pouco mais de bom senso, e como empregado da CIA, o senhor deve ter a consciência de que, como todas as agências de inteligência, a esta falta a qualidade do bom senso.”
― Clans of the Alphane Moon
“— Ele está refletindo — disse Coelho —Experimentando a ideia. Não é, Chuck?
— É… é — Chuck conseguiu responder. Agora tinha certeza de que Lorde Gosma Veloz procurara Hentman. Alguma coisa avassaladora e lúgubre se desdobrava diante dele, tomando-o de supetão; sentia-se insignificante no meio daquilo, fosse o que fosse. E não tinha como escapulir.”
― Clans of the Alphane Moon
— É… é — Chuck conseguiu responder. Agora tinha certeza de que Lorde Gosma Veloz procurara Hentman. Alguma coisa avassaladora e lúgubre se desdobrava diante dele, tomando-o de supetão; sentia-se insignificante no meio daquilo, fosse o que fosse. E não tinha como escapulir.”
― Clans of the Alphane Moon
“— Tenho uma resposta. A liderança nesta sociedade naturalmente recairia sobre os paranoicos, sendo eles superiores em termos de iniciativa e inteligência, além das habilidades comuns inatas. Evidentemente, eles enfrentariam dificuldades para evitar que os maníacos dessem um golpe… a tensão perduraria indefinidamente entre os dois grupos. Mas veja bem, com os paranoicos estabelecendo a ideologia, a base emocional dominante seria o ódio. Na verdade, ódio em dois níveis: a liderança detestaria cada um que estivesse fora de seu grupo e estabeleceria como ponto pacífico que todos os odiavam em resposta. Portanto, a chamada política externa consistiria em estabelecer mecanismos através dos quais pudessem combater este suposto ódio em relação a eles. Este processo envolveria toda a sociedade em uma luta ilusória, em uma batalha contra adversários inexistentes em busca de uma vitória sobre o nada.
— Por que este esquema é tão ruim?
— Porque, não importa como tenha começado, os resultados seriam os mesmos — Mary foi taxativa — isolamento total para essa gente. Este seria, em última análise, o efeito da atividade global desses grupos: cortá-los progressivamente das demais entidades viventes.
— É assim tão negativo? A auto-suficiência…
— Não — fez Mary — Isto não seria auto-suficiência, seria alguma coisa completamente diferente, algo que nem eu nem você conseguimos imaginar. Lembra-se das antigas experiências feitas com pessoas em isolamento absoluto? Em meados do século vinte, quando eles previram a viagem ao espaço, a possibilidade de um homem ficar sozinho durante vários dias, semanas sem fim, com cada vez menos estimulação… lembra-se dos resultados obtidos quando eles colocavam um homem em uma câmara sem que quaisquer estímulos o alcançassem?
— Claro — fez Mageboom — É o que atualmente denominamos the buggies. O resultado da falta de estimulação é a alucinação aguda.
Ela assentiu: — Alucinação auditiva, visual, táctil e olfativa, em substituição a estimulação ausente. Em intensidade, a alucinação é capaz de exceder a força da realidade; com sua intensidade e impacto, o efeito obtido… Por exemplo, estados de terror. Alucinações induzidas por drogas podem deflagrar sentimentos de terror que nenhuma experiência no mundo real pode produzir.
— Por quê?
— Porque a qualidade dessas alucinações é muito superior. Elas foram geradas no interior do sistema receptor dos sentidos e realimentam-se de emanações provenientes não de um ponto distante mas do interior do próprio sistema nervos de uma pessoa. Ela não consegue afastar-se. Não é possível qualquer retirada.”
― Clans of the Alphane Moon
— Por que este esquema é tão ruim?
— Porque, não importa como tenha começado, os resultados seriam os mesmos — Mary foi taxativa — isolamento total para essa gente. Este seria, em última análise, o efeito da atividade global desses grupos: cortá-los progressivamente das demais entidades viventes.
— É assim tão negativo? A auto-suficiência…
— Não — fez Mary — Isto não seria auto-suficiência, seria alguma coisa completamente diferente, algo que nem eu nem você conseguimos imaginar. Lembra-se das antigas experiências feitas com pessoas em isolamento absoluto? Em meados do século vinte, quando eles previram a viagem ao espaço, a possibilidade de um homem ficar sozinho durante vários dias, semanas sem fim, com cada vez menos estimulação… lembra-se dos resultados obtidos quando eles colocavam um homem em uma câmara sem que quaisquer estímulos o alcançassem?
— Claro — fez Mageboom — É o que atualmente denominamos the buggies. O resultado da falta de estimulação é a alucinação aguda.
Ela assentiu: — Alucinação auditiva, visual, táctil e olfativa, em substituição a estimulação ausente. Em intensidade, a alucinação é capaz de exceder a força da realidade; com sua intensidade e impacto, o efeito obtido… Por exemplo, estados de terror. Alucinações induzidas por drogas podem deflagrar sentimentos de terror que nenhuma experiência no mundo real pode produzir.
— Por quê?
— Porque a qualidade dessas alucinações é muito superior. Elas foram geradas no interior do sistema receptor dos sentidos e realimentam-se de emanações provenientes não de um ponto distante mas do interior do próprio sistema nervos de uma pessoa. Ela não consegue afastar-se. Não é possível qualquer retirada.”
― Clans of the Alphane Moon
“Sorrindo, o robô respondeu: — Neste momento estou funcionando de maneira autônoma, com auto-circuito; O senhor Petri deixou os controles quando o senhor saiu do co-ap. O senhor não acha que estou funcionando bem? Veja só, o senhor pensou que eu estava sob controle remoto e eu não estou — O simulacro parecia imensamente satisfeito consigo mesmo — Na verdade — afirmou — posso passar toda esta noite em autocircuito; posso ir para um bar com vocês, beber e comemorar; e comportar-me exatamente como um não-simulacro; talvez, sob alguns aspectos até melhor.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“Hentman observava-o. Em seguida, deu de ombros e começou a desdobrar o contrato — Olhe aqui. Veja quanto você vai ganhar —Brandiu o contrato com o charuto na mesma mão — Esta cambada de espiões pode te pagar o mesmo? Fazer a América rir é um ato de patriotismo; ajuda a levantar o moral e a derrotar os comunas. Na verdade, é mais patriótico do que você está fazendo; esses simulacros são umas engenhocas frias; eles me dão nojo.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“Podia ser uma boa ideia ou não; sem dúvida os méritos da questão estavam abertos a discussão — somente a nível moral, se não mesmo a nível prático. De qualquer jeito, era o tipo de ideia que, uma vez considerada, não costumava desaparecer; como uma ideia fixa que tomara seu pensamento e ali se instalara, impossível de ser anulada. Não seria de maneira alguma, nem mesmo teoricamente, um “crime perfeito”. Fortes suspeitas imediatamente recairiam sobre ele; o promotor do Estado ou do município — fosse quem fosse o responsável por tais questões — logo perceberia o que ocorrera. Assim como os jornais locais, entre os quais encontravam-se as mentalidades mais sagazes dos Estados Unidos. Entretanto, havia uma grande distância entre suspeitar e provar um crime. De certa forma, ele poderia ocultar-se por trás da cortina altamente secreta que frequentemente obscurecia as atividades da CIA.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“— Já salvei muitas vidas — Joan ergueu a mão— Você pode me dar um cigarro?
Ele lhe ofereceu um, acendendo-o, sentindo-se, como sempre, culpado pelo esquecimento.
— O que você faz? — inquiriu Joan.
Relutante, não porque fosse confidencial, mas sim porque o trabalho conferia um status inferior na escala da consideração pública, descreveu sua função na CIA. Joan Trieste ouviu com atenção.”
― Clans of the Alphane Moon
Ele lhe ofereceu um, acendendo-o, sentindo-se, como sempre, culpado pelo esquecimento.
— O que você faz? — inquiriu Joan.
Relutante, não porque fosse confidencial, mas sim porque o trabalho conferia um status inferior na escala da consideração pública, descreveu sua função na CIA. Joan Trieste ouviu com atenção.”
― Clans of the Alphane Moon
“Havia uma aura em torno de Coelho, uma aura de sofrimento. O rosto, o corpo pareciam tomados pelo sofrimento. Sim, ela pensou, é isso que transparece em seu olhar. A lembrança de mágoa muito antiga, mas ainda não esquecida — e jamais seria. Fora concebido, colocado no planeta, para sofrer; não admira ser ele um grande comediante. Para Coelho, a comédia era uma luta, uma batalha contra a realidade da dor física literal; consistia em reação de força descomunal — e eficaz.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“Seu trabalho, de que pessoalmente gostava bastante, consistia em programar simulacros do serviço de inteligência do governo Cheyenne, elaborar os intermináveis programas de propaganda, promovendo a desordem no círculo dos Estados Comunistas que circundavam os Estados Unidos. Interiormente, acreditava profundamente em seu trabalho, mas racionalmente não podia qualificá-lo como um ofício nobre ou muito bem pago; os programas por ele elaborados eram no mínimo infantis, espúrios e tendenciosos. O interesse principal ficava por conta de garotos de escola, tanto dos Estados Unidos quanto dos Estados Comunistas vizinhos, além dos contingentes numerosos de adultos de base educacional inferior. Na verdade, ele era um medíocre. O que Mary evidenciara várias e várias vezes.
Medíocre ou não, continuava em seu emprego, embora outros lhe tivessem sido oferecidos durante os seis anos de casamento. Possivelmente porque apreciava ouvir suas próprias palavras pronunciadas pelos simulacros, imitações do homem. Talvez por sentir que a causa em si era fundamental: os Estados Unidos postaram-se na defensiva, política e economicamente, e tinham de proteger-se. Necessitavam de pessoas que trabalhassem para o governo ganhando salários reconhecidamente baixos, em funções desprovidas de qualidades de heroísmo ou projeção. Alguém devia programar os simulacros para a propaganda, os quais eram espalhados em todo o mundo, com o objetivo de realizar o trabalho de representantes das Autoridades de Inteligência Computadorizada, agitando, convencendo, induzindo. Mas…”
― Clans of the Alphane Moon
Medíocre ou não, continuava em seu emprego, embora outros lhe tivessem sido oferecidos durante os seis anos de casamento. Possivelmente porque apreciava ouvir suas próprias palavras pronunciadas pelos simulacros, imitações do homem. Talvez por sentir que a causa em si era fundamental: os Estados Unidos postaram-se na defensiva, política e economicamente, e tinham de proteger-se. Necessitavam de pessoas que trabalhassem para o governo ganhando salários reconhecidamente baixos, em funções desprovidas de qualidades de heroísmo ou projeção. Alguém devia programar os simulacros para a propaganda, os quais eram espalhados em todo o mundo, com o objetivo de realizar o trabalho de representantes das Autoridades de Inteligência Computadorizada, agitando, convencendo, induzindo. Mas…”
― Clans of the Alphane Moon
“… the several sub-types of mental illness should be functioning on this world as classes somewhat like those of ancient India. These people here, the hebephrenics, would be equivalent to the untouchables[*]. The maniacs would be the warrior class, without fear; one of the highest.
…
… The paranoids – actually paranoiac schizophrenics – would function as the statesman class; they’d be in charge of developing political ideology and social programs – they’d have the overall world view. The simple schizophrenics (…) [would] correspond to the poet class, although some of them would be religious visionaries – as would be some of the Heebs. The Heebs, however, would be inclined to produce ascetic saints, whereas the schizophrenics would produce dogmatists. Those with polymorphic schizophrenia simplex would be the creative members of the society, producing the new ideas. (…) There could be some with over-valent ideas, psychotic disorders that were advanced forms of milder obsessive-compulsive neurosis, the so-called diencephalic disturbances. Those people would be the clerks and office holders of the society, the ritualistic functionaries, with no original ideas. Their conservatism would balance the radical quality of the polymorphic schizophrenics and give the society stability.”
― Clans of the Alphane Moon
…
… The paranoids – actually paranoiac schizophrenics – would function as the statesman class; they’d be in charge of developing political ideology and social programs – they’d have the overall world view. The simple schizophrenics (…) [would] correspond to the poet class, although some of them would be religious visionaries – as would be some of the Heebs. The Heebs, however, would be inclined to produce ascetic saints, whereas the schizophrenics would produce dogmatists. Those with polymorphic schizophrenia simplex would be the creative members of the society, producing the new ideas. (…) There could be some with over-valent ideas, psychotic disorders that were advanced forms of milder obsessive-compulsive neurosis, the so-called diencephalic disturbances. Those people would be the clerks and office holders of the society, the ritualistic functionaries, with no original ideas. Their conservatism would balance the radical quality of the polymorphic schizophrenics and give the society stability.”
― Clans of the Alphane Moon
“Liderlik işi bu toplumda doğal olarak paranoyaklara kalacaktır...paranoyakların ideolojiyi belirlediği bir toplumda, egemen duygusal tema nefret olacaktır. Liderler kendileri dışındaki herkesten nefret edecek ve geri kalan herkesin de kendilerinden nefret ettiğini varsayacaklardır. Dolayısıyla tüm sözde dışişleri politikaları, onlara yöneltilen bu varsayımsal nefretle savaşmanın mekanizmalarını inşa etmek üzerine kurulacaktır. Bu da tüm toplumun hayali bir mücadeleye çekilmesi, var olmayan düşmanlara karşı, hiçliğe karşı bir zafer için savaşılması demektir.”
― Clans of the Alphane Moon
― Clans of the Alphane Moon
“He was, perhaps like [the depressive] Dino Watters, addicted to gloom. She felt sorry for him if that were so. It was a terrible malady to have. Far worse than the several others.”
― Clans of the Alphane Moon
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