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Ok, ficou bem intenso a partir do Livro X. É muito bonita a história de conversão e os louros à sua mãe (Sta. Mônica) no Livro IX, mas a partir do X começa a investigação teológica. O pensamento dele realmente me parece meio assistemático, cheio de questões e nem tantas respostas, mas ainda assim a leitura é bem instigante. Com certeza uma obra para reler daqui a um tempo, e ainda faltam quatro livros.

Estou no momento no Livro IV. O livro todo é uma grande carta de Agostinho dirigida a Deus, um formato apto para suas memórias, confissões e filosofia. Já passamos de sua infância e adolescência e seu envolvimento com os maniqueistas. Gostei de seus pensamentos a respeito da (não) inocência das crianças. Cobrimos agora a morte de entes queridos e a felicidade plena somente em Deus. No geral, bem instigante e denso.

Isso tá muito bom. Não sou o maior fã de Bradbury, mas estou impressionado.

Começo devagar, mas William Gibson continua como sempre: bastante agarrado aos detalhes e às imagens. Faz parte de seu charme, mas no começo, antes de nos situarmos, dificulta bastante a leitura.

Começou interessante. Parece um daqueles creepypastas com elementos de ficção científica. Não gostei muito da protagonista, mas o setting por enquanto está compensando. Vejamos.

Estamos chegando lá. Não me convenceu muito a parte 2, mas a parte 3 meio que a redimiu quando desconstruiu o que tinha construído na 2 e não me convencido. Só que ainda estou achando que esse livro é curto demais pro que se propõe a ser, que um tempinho pra respirar daria mais tempo pras coisas se desenvolverem naturalmente. Essa é a proposta de um épico de 800 páginas.

OK, esse eu estava bem interessado para ler desde ficar sabendo de sua "metaficção" em uns artigos na internet. Divertido e repleto de fanservice relativa à história da ficção científica americana do século XX, até então. Mas quero ver como isso vai se desenrolar em mais 200 páginas; fico com a impressão de que a premissa é um tanto ambiciosa demais. Vejamos!

Fluindo que é uma beleza. Continua instigante, e os mistérios vão começando a se solucionar conforme as peças caem nos lugares. Até agora, consigo sentir bem o senso de maravilha que já ouvi falarem sobre esses livros. Como diriam os jovens (rs), "top".

Terminei a Parte 1 e, por enquanto, continuo a só ter elogios. Deve até ficar estando cansativo. Continua no pique do primeiro, com novidades bem-vindas - no caso, uma nova perspectiva que contextualiza bem a peregrinação - e começa a saciar a curiosidade de saber o que está acontecendo, afinal, com nossos protagonistas. Politicagem e guerra de larga escala um lado, tensão pessoal de outro. Vamos que vamos.

O que dizer dessa continuação que mal comecei e já considero pacas? É bem sintomático o fato do primeiro livro ter quase 500 páginas e eu não apenas conseguir mas ativamente ansiar por continuar a história com um segundo livro de 520. E o nível continua ótimo como o primeiro, mesmo que com uma estrutura nova.

Ao fim da quinta e penúltima história, "The Long Goodbye". Sim, referência a Chandler; é o clássico conto de detetive. Não sei mais qual é a minha favorita até então; o nível está muito bom. Agora com ciborgues, ciberespaço, gibsonidades e AIs. Estamos nos aproximando do final...

Terminei a quarta história, "The River Lethe's Taste is Bitter"; achei que seria difícil superar o "Cantos", mas, enquanto não exatamente melhor, a quarta história é envolvente em outro sentido: me parece mais pessoal e familiar, mais próxima da vivência de uma pessoa, mesmo que com elementos bizarros à la Benjamin Button. Agora vou começar a quinta história: conto policial hard-boiled, tem tudo pra eu amar.

Ao fim da terceira história, "The Hyperion Cantos". A melhor até agora; cada uma está sendo melhor que a anterior e está se aproximando de um nível surpreendente, mesmo ainda na metade da história. Curioso para chegar ao final.

Agora terminei a segunda história dos peregrinos, "The War Lovers". Essa já começou rápida e foi direto. Mal posso esperar pra chegar ao cerne disso aqui.