Era como se um véu tivesse se rasgado. Vi naquela face pálida a expressão de um orgulho sombrio, uma força cruel, um terror covarde, de intenso desespero. Será que ele revivia todos os detalhes de sua vida novamente, seus desejos, tentações e entregas naquele momento supremo de onisciência? Em um sussurro agitado para alguma imagem, alguma miragem, ele gritou duas vezes, um grito que não passava de um suspiro: “‘O horror! O horror!’