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O dinheiro não significava nada para ele, no fim das contas – concluiu Tom. – Ganhar ou perder a aposta… também não. Só o que lhe importava era Aouda, a mulher por quem ele se apaixonara no caminho e que levou para casa com ele. O amor é o que importa. – O olhar dele encontrou o dela, e um sorriso curvou seus lábios. – Essa é a lição, não é?
Eu te amo, Cassandra – disse em uma voz embargada. – Eu também te amo – respondeu ela, e deixou escapar um soluço. – Sei que essas palavras não são fáceis para você. – Não – murmurou Tom –, mas pretendo praticar. Com frequência. – Ele passou a mão ao redor do pescoço dela, puxando-a mais para perto, e beijou-a com ardor. – Eu te amo. – Outro beijo longo e lento, que pareceu arrancar a alma do corpo de Cassandra. – Eu te amo…
Como você nos levou longe em tão pouco tempo – murmurou Kathleen, apoiando-se no marido. – Transformou todos nós em uma família. – O crédito não é meu, meu amor – disse Devon, e abaixou a cabeça para pressionar um sorriso torto contra o rosto dela. – Fizemos isso juntos.
Fico imaginando o que será que elas vão fazer – pensou em voz alta –, agora que estão no mundo, ao ar livre. Devon aconchegou-a novamente junto ao corpo e roçou o nariz em seu rosto. – O que quiserem.
Pouco antes de embarcarem no iate, Cassandra voltou-se para Tom e levou as mãos ao colar delicado que sempre usava desde que ele lhe dera de presente. Tocou o pingente em formato de infinito de Euler. E, como sempre, o gesto secreto dos dois o fez sorrir.

