A vingança dos analógicos: Por que os objetos de verdade ainda são importantes (Portuguese Edition)

by David Sax

No digital, o legado de uma marca é o almoço de ontem, porque a melhor tecnologia é sempre a próxima e os consumidores não têm a menor lealdade com o passado. No analógico, o legado é como um prêmio.

Filme precisava de personalidade, uma sensação de lugar, um terreno como o do vinho tinto espumante feito na região, que mudava e evoluía com o tempo. “Não pode ser bom para todo mundo”, disse Baldini. “Para todo mundo há o iPhone.”

A fotografia digital ativamente desencoraja o artefato físico da fotografia. Tirar uma foto é simples com câmeras digitais, mas tudo depois daquilo é um esforço terrível: editar, formatar, filtrar, consultar preços, diferentes layouts, formatar mais, editar mais.

As marcas de luxo que anunciavam na The Gentlewoman, como a Chanel, estavam pagando o dobro pelos impressos, porque até a campanha online mais bonita parece barata em uma tela.

São lojas calorosas, convidativas e quase sempre em locais bonitos com equipe amigável que conhece o assunto, itens refinados à venda e um sentido de lugar. A maioria apoia autores locais, organiza grupos de leituras, clubes do livro e eventos noturnos. Estão pegando tudo que a Amazon vê como deficiência (o imóvel de uma loja, trabalhadores humanos, itens limitados) e os transformando em bens.