Filipe Mafagafo

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filosofia passa a ser um pensar torturado, que devora a si próprio — e permanece intacto, quando não floresce, a despeito desses atos reiterados de autocanibalismo (ou talvez devido a eles). No ato apaixonado do pensar, o pensador joga, ao mesmo tempo, os papéis de protagonista e antagonista. Ele é, simultaneamente, o sofrido Prometeu e o impiedoso abutre, que devora suas entranhas em perpétua renovação.
A vontade radical (Portuguese Edition)
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