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– Às vezes um pensamento está mais próximo da verdade, da realidade, do que uma ação. Você pode dizer qualquer coisa, pode fazer qualquer coisa, mas não pode forjar um pensamento.
do livro. Pigarreou e então leu essa frase para mim: “O sentido de minha existência é que a vida dirigiu uma questão para mim. Ou, ao contrário, eu mesmo sou uma questão que é dirigida ao mundo, e preciso comunicar minha resposta, do contrário, sou dependente da resposta do mundo.”
O que quis dizer quando falou que toda memória é ficção?
– A memória é única cada vez que é relembrada. Não é absoluta. Histórias baseadas em fatos reais normalmente têm mais a ver com ficção do que com fatos. Tanto ficção quanto memórias são relembradas e recontadas. Ambas são formas de histórias. Histórias são a forma como aprendemos. Histórias são como entendemos uns aos outros. Mas a realidade acontece apenas uma vez.
Toda história é inventada. Até as reais.
Abrir mão da solidão, da independência, é um sacrifício bem maior do que muitos de nós percebem. Dividir um hábitat, uma vida, é certamente mais difícil do que estar sozinho. Na verdade, viver a dois parece praticamente impossível, não é? Encontrar outra pessoa para passar toda sua vida? Envelhecer e mudar? Ver todo dia, responder a seus ânimos e necessidades?
Conhecer alguém é como montar um quebra-cabeça sem fim. Nós encaixamos as menores peças primeiro e nos conhecemos melhor no processo.
Que me conheça melhor do que qualquer outro e talvez até eu mesma. Não é por isso que nos comprometemos com um outro? Não é pelo sexo. Se fosse pelo sexo, não casaríamos. Ficaríamos apenas encontrando novos parceiros. Nós nos comprometemos por muitos motivos, eu sei, mas quanto mais penso nisso, mais penso que relações de longo prazo são para conhecer a pessoa. Quero alguém que me conheça, que realmente me conheça, quase como se aquela pessoa pudesse entrar na minha cabeça.
podemos ter namorados, de curto prazo. Mas apenas sozinhos podemos nos focar em nós mesmos, conhecer a nós mesmos. Como podemos conhecer a nós mesmos sem essa solidão?
O livro todo é um monólogo de um parágrafo só. Jake sublinhou uma parte. “Existir não significa nada além de desespero... porque não existimos, nós tomamos existência.” Continuo pensando sobre o que isso significava depois de ler. Outra história triste.
Essa era minha aterrorizante epifania da juventude. Nós nunca conhecemos realmente alguém. Eu não conheço. Nem você.