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Em tempos estranhos e imprevisíveis, nos agarramos, apavorados, ao passado.
Um ponto de vista particular não significa nada; uma manifestação oficial de opinião carrega peso e pode ser perigosa.
é possível viver sem confiar em ninguém? Evidentemente, era algo necessário.
Nós somos a linha de frente. Somos o motor, a força. Trabalhamos, suamos, sangramos e derramamos lágrimas. Eles apenas controlam, ajustando um amplificador aqui, fechando um contato ali, e fazendo tudo isso com facilidade e sem nenhum risco para eles.
“Nunca deixe seu senso de moral impedi-lo de fazer o que é certo.”
Qualquer pessoa que mostre inclinação à deslealdade deve ser, para sempre, suspeita de recorrência.
Me parece, Golan – afirmou Pelorat –, que o avanço da civilização não é nada além de um exercício na limitação da privacidade.
“princípio antrópico”: o observador influencia os eventos que observa pelo simples fato de observá-los ou de estar lá para tanto.
Seres humanos são diurnos por natureza, afinal – disse Pelorat, pensativo. – Parece-me que, entre os primeiros objetivos de uma civilização tecnológica em desenvolvimento, estaria converter a noite em dia. Na realidade, se um mundo não tivesse tecnologia e passasse a desenvolvê-la, você poderia acompanhar o progresso da evolução tecnológica pelo aumento de luz sobre a superfície escura.
Tudo o que precisa fazer é observar a si mesmo, e entenderá os outros.
Mostre-me alguém que não entende as pessoas e eu lhe mostrarei alguém que criou uma imagem falsa de si mesmo...
Uma vez que você coloque na cabeça a ideia de que alguém está controlando os acontecimentos, pode interpretar tudo dessa maneira e não encontrar certeza razoável em nada.
Saber quando a verdade é suficiente é admirável, pois nenhuma mentira pode ser apresentada com a mesma sinceridade. Certa vez, Palver disse: “A mentira mais próxima da verdade é a melhor mentira; e a própria verdade, quando pode ser usada, é a melhor mentira”.
Não é vergonha nenhuma aspirar ser algo, mesmo que esteja fora do seu alcance
nunca se é velho demais para aprender mais do que já se sabe e para se tornar capaz de fazer mais do que já pode.
Toda a humanidade pode compartilhar a mesma insanidade e estar imersa em uma ilusão comum enquanto vive em um caos comum.
Não desejo mais intensamente viver além do meu tempo do que morrer antes que ele acabe.
Vivemos, portanto, em um universo no qual a Terra é o único planeta que desenvolveu uma ecologia complexa, uma espécie inteligente e de alta tecnologia não porque exista algo de especial na Terra, mas porque, simplesmente pelo acaso, isso se desenvolveu na Terra e não em outro lugar.
Apesar de todo o cuidado com que os arquivos são mantidos, organizados e digitalizados, ficam vagos com o tempo. As histórias crescem. Histórias se acumulam como poeira. Quanto mais tempo passa, mais empoeirada é a história, até que se resume a lendas.
Há certa preferência por lendas. “O falsamente dramático repele o genuinamente monótono”, disse Liebel Gennerat há aproximadamente quinze séculos. Hoje, isso é chamado de Lei de Gennerat.
As sociedades criam suas próprias histórias e tendem a limpar inícios complicados, seja esquecendo-os ou inventando resgates heroicos totalmente fictícios.