Nenhum fato é demasiado insignificante para que o deixe escorregar pelos dedos, e além do interesse dos fatos em si há o estranho poder que possui de mudá-los pela força da imaginação. Observem como a alma está sempre projetando suas próprias luzes e suas próprias sombras; como torna oco o substancial e substancial o frágil; enche a plena luz do dia com sonhos; é tão animada por fantasmas quanto pela realidade; e, no momento da morte, diverte-se com uma bobagem qualquer. Observem, também, sua duplicidade, sua complexidade. Fica sabendo da perda de um amigo e se solidariza, mas tem um malicioso
...more

