A Gênese
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Read between November 2, 2023 - June 27, 2024
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Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e imigrações do mundo espiritual para o mundo corpóreo: é o estado normal.
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Em certas épocas, reguladas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam em massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes acarretam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por quantidades equivalentes de encarnações.
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não passa de vestimentas que se rasgam, já que nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de planos;
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As renovações rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual da população, em consequência dos flagelos destruidores, apressam o progresso social; sem as emigrações e imigrações que de tempos em tempos lhe vêm dar violento impulso, esse progresso só se realizaria com extrema lentidão.
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Essa transfusão, que se opera entre a população encarnada e desencarnada de um mesmo planeta, igualmente se efetua entre os mundos, quer individualmente, nas condições normais, quer por massas, em circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de Espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens. Ora, como os Espíritos nunca mais perdem o que adquiriram, trazem consigo a inteligência e a intuição dos conhecimentos que ...more
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1. Como definir a chamada Raça Adâmica e quais suas principais características? "Segundo o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de Espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por esse motivo, chamada raça adâmica. Quando chegou à Terra, o planeta já estava povoado desde tempos imemoriais, como a América, quando chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste globo, a raça adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as outras." 2. Quais as razões de ordem física que refutam a teoria de que todo o gênero humano procede de uma única individualidade, representado na figura de Adão? "As raças negras, mongólica e caucásicas." 3. E as de ordem moral? "A inteligência." 4. De que forma a própria população do globo comprova a existência do homem na Terra antes da época fixada pelo livro Gênesis? "Pelas camadas geológicas." 5. Qual a incompatibilidade apontada por Kardec entre a época do surgimento do homem na Terra determinada pela Gênese Bíblica e o Dilúvio narrado na mesma obra? "Antes dos egípcios existiam outros povos habitados."
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Segundo o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de Espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por esse motivo, chamada raça adâmica. Quando chegou à Terra, o planeta já estava povoado desde tempos imemoriais, como a América, quando chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste globo, a raça adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as outras.
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Tudo prova que a raça adâmica não é antiga na Terra e nada se opõe a que seja considerada como habitando este globo desde apenas alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os fatos geológicos nem com as observações antropológicas, antes tenderia a confirmá-las.
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Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido131 especial subcutâneo peculiar à espécie.
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Deve-se, pois, considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas como tendo origem própria, como tendo nascido simultânea ou sucessivamente em diversas partes do globo. O cruzamento delas produziu as raças mistas secundárias.
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Independentemente dos fatos geológicos, a prova da existência do homem na Terra, antes da época fixada pela Gênese, é tirada da população do globo. Sem falar da cronologia chinesa, que, dizem alguns, remonta a trinta mil anos,132 documentos mais autênticos provam que o Egito, a Índia e outros países já eram povoados e floresciam, pelo menos, três mil anos antes da Era Cristã, ou seja, mil anos depois da criação do primeiro homem, segundo a cronologia bíblica. Documentos e observações recentes não deixam hoje dúvida alguma quanto às relações que existiram entre a América e os antigos egípcios, ...more
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A impossibilidade se torna ainda mais evidente quando se admite, com a Gênese, que o dilúvio destruiu todo o gênero humano, com exceção de Noé e de sua família, que não era numerosa, no ano 1656 do mundo, ou seja, 2.348 anos antes da Era Cristã. Em realidade, pois, dataria apenas de Noé o povoamento da Terra. Ora, quando os hebreus se estabeleceram no Egito, 612 anos após o dilúvio, esse país já era um poderoso império, que teria sido povoado, sem falar de outras regiões, em menos de seis séculos, tão só pelos descendentes de Noé, o que não é admissível.
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Rigorosa lógica, corroborada pelos fatos, demonstra, pois, da maneira mais categórica, que o homem está na Terra desde tempo indeterminado, muito anterior à época que a Gênese assinala.
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6. Como devemos entender a expressão Anjos Decaídos? "São os espíritos emigrados para os mundos e/ou outros planetas inferiores." 7. E como entender perda do Paraíso? ”A forma que não souberam aproveitar, não se elevaram moralmente, partem para outros mundos/planetas mais inferiores." 8. Relacione Anjos Decaídos e Raça Adâmica. "Anjos Decaídos espíritos que já são inferiores e Raça Adâmica são Espíritos que foram exilados para a terra." 9. Que consequências a chegada desses anjos decaídos trouxe para a Terra? "Evolução." 10. Leia o item 47 e faça uma comparação do que foi dito pelo comandante e a teoria do Paraíso Perdido. "Oportunidade de resgatar o passado através do trabalho e disciplina." 11. O fato de um espírito reencarnar em condições inferiores a que ocupava em outra existência não se opõe ao conceito de que o espírito não retroage? "O Espírito, embora em posição inferior, nada perde do que adquiriu; seu desenvolvimento moral e intelectual é o mesmo, qualquer que seja o meio onde se ache colocado. Ele está na situação do homem do mundo condenado à prisão por seus delitos. Certamente, esse homem se encontra degradado, decaído do ponto de vista social, mas não se torna nem mais estúpido nem mais ignorante."
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Os mundos progridem fisicamente, pela elaboração da matéria e, moralmente, pela depuração dos Espíritos que os habitam.
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A felicidade que neles se desfruta está na razão direta da predominância do bem sobre o mal e a predominância do bem resulta do adiantamento moral dos Espíritos. Não basta o progresso intelectual, visto que com a inteligência eles podem fazer o mal.
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Logo que um mundo tem chegado a um de seus períodos de transformação, a fim de ascender na hierarquia dos mundos, operam-se mutações na sua população encarnada e desencarnada. É...
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Ao mesmo tempo que os maus se afastam do mundo em que habitavam, Espíritos melhores aí os substituem, vindos quer da erraticidade, concernente a esse mesmo mundo, quer de um mundo menos adiantado, que mereceram abandonar, Espíritos esses para os quais a nova habitação é uma recompensa.
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É igualmente com o objetivo de fazer que a humanidade progrida em determinado sentido que os Espíritos superiores, embora não tenha as qualidades do Cristo, encarnam de tempos a tempos na Terra para desempenhar missões especiais, proveitosas, simultaneamente, ao adiantamento pessoal deles, se as cumprirem de acordo com os desígnios do Criador.
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Sem a reencarnação, a missão do Cristo seria um contrassenso, assim como a promessa feita por Deus.
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O Espírito, embora em posição inferior, nada perde do que adquiriu; seu desenvolvimento moral e intelectual é o mesmo, qualquer que seja o meio onde se ache colocado. Ele está na situação do homem do mundo condenado à prisão por seus delitos. Certamente, esse homem se encontra degradado, decaído do ponto de vista social, mas não se torna nem mais estúpido nem mais ignorante.
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os Espíritos da raça adâmica, uma vez transplantados para a terra de exílio, não se despojaram instantaneamente do seu orgulho e de seus maus instintos; ainda por muito tempo conservaram as inclinações que traziam, um resto da velha levedura.
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O primeiro fato que se destaca desse quadro comparativo é que a obra de cada um dos seis dias não corresponde de maneira rigorosa, como muitos pensam, a cada um dos seis períodos geológicos.
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Qual é a causa da luz
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O Sol não é o princípio da luz universal, mas uma concentração do elemento luminoso em um ponto, ou, por outra, do fluido que, em certas circunstâncias, adquire as propriedades luminosas. Esse fluido, que é a causa, havia necessariamente de preceder ao Sol, que é apenas um efeito. O Sol é causa, relativamente à luz que dele se irradia; é efeito, com relação à luz que recebeu.
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O erro provém da ideia falsa, alimentada por longo tempo, de que o universo inteiro começou com a Terra, não se compreendendo, em consequência, que o Sol pudesse ser criado depois da luz. Sabe-se agora que, antes que o nosso Sol e a nossa Terra fossem criados, já existiam milhões de sóis e de terras no espaço, desfrutando, por conseguinte, da luz. Em princípio, pois, a asserção de Moisés é perfeitamente exata; é falsa quando faz crer que a Terra foi criada antes do Sol. Estando, pelo seu movimento de translação, sujeita ao Sol, a Terra houve de ser formada depois dele. É o que Moisés não podia ...more
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A mulher formada de uma costela de Adão é uma alegoria, aparentemente pueril, se admitida ao pé da letra, mas profunda quanto ao sentido. Tem por fim mostrar que a mulher é da mesma natureza que o homem e que, por conseguinte, é igual a este perante Deus e não uma criatura à parte, feita para ser subjugada e tratada como um ser desprezível. Tendo-a como saída da própria carne do homem, a imagem da igualdade é bem mais expressiva do que se houvera sido formada, separadamente, do mesmo limo. Equivale a dizer ao homem que ela é sua igual e não sua escrava, que ele a deve amar como parte de si ...more
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Que descrição, com efeito, mais sublime e mais poética desse poder do que estas palavras: “Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita!” Deus, a criar o universo pela ação lenta e gradual das leis da natureza, lhes teria parecido menor e menos poderoso. Precisavam qualquer coisa de maravilhoso, que saísse do modelo comum, porque, do contrário, teriam dito que Deus não era mais hábil do que os homens.
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Não rejeitemos, pois, a Gênese bíblica; ao contrário, estudemo-la, como se estuda a história da infância dos povos. Trata-se de uma época rica de alegorias, cujo sentido oculto se deve buscar; alegorias que se devem comentar e explicar com o auxílio das luzes da razão e da Ciência.
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Adão é a personificação da humanidade; sua falta individualiza a fraqueza do homem, em quem predominam os instintos materiais a que ele não sabe resistir.
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A árvore, como árvore da vida, é o emblema da vida espiritual; como árvore da Ciência, é o da consciência do bem e do mal, que o homem adquire pelo desenvolvimento da sua inteligência e do livre-arbítrio, em virtude do qual ele escolhe entre um e outro.
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O fruto da árvore simboliza o objeto dos desejos materiais do homem; é a alegoria da cobiça e da concupiscência; resume, numa figura única, os motivos de arrastamento ao mal. O comer é sucumbir à tentação. A árvore se ergue no meio do jardim de delícias para mostrar que a sedução está no seio mesmo dos prazeres e para lembrar que, se o homem der preponderância aos gozos materiais, prender-se-á à Terra e se afastará do seu destino espiritual.
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A morte de que ele é ameaçado, caso transgrida a proibição que lhe é feita, é um aviso das consequências inevitáveis, físicas e morais, decorrentes da violação das leis divinas que Deus lhe gravou na consciência.
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A serpente está longe de ser considerada hoje como tipo de astúcia. Ela entra aqui mais pela sua forma do que pelo seu caráter, como alusão à perfídia dos maus conselhos, que se insinuam como a serpente e da qual, por essa razão, muitas vezes o homem nem desconfia.
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Entretanto, o que constitui para a Teologia um caso sem solução, o Espiritismo o explica sem dificuldade e de maneira racional, pela anterioridade da alma e pela pluralidade das existências, lei sem a qual tudo é mistério e anomalia na vida do homem.
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A expulsão do paraíso marca o momento em que esses Espíritos vieram encarnar entre os habitantes do nosso planeta, e a mudança de situação foi a consequência da expulsão.
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Eram necessários os conhecimentos que o Espiritismo forneceu acerca das relações do princípio espiritual com o princípio material, acerca da natureza da alma, da sua criação em estado de simplicidade e de ignorância, da sua união com o corpo, da sua indefinida marcha progressiva através de sucessivas existências e através dos mundos, que são outros tantos degraus da senda do aperfeiçoamento, acerca da sua gradual libertação da influência da matéria, mediante o uso do livre-arbítrio, da causa dos seus pendores bons ou maus e de suas aptidões, do fenômeno do nascimento e da morte, da situação do ...more
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O Espiritismo vem, pois, por sua vez, fazer o que cada ciência fez no seu advento: revelar novas leis e explicar, conseguintemente, os fenômenos compreendidos na alçada dessas leis.
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O Espírito nada mais é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, visto que não morre, enquanto o corpo não passa de um acessório que se destrói. Sua existência, portanto, é tão natural depois, como durante a encarnação; está submetido às leis que regem o princípio espiritual, como o corpo está sujeito às leis que regem o princípio material;
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Durante a sua encarnação, o Espírito atua sobre a matéria por intermédio do seu corpo fluídico ou perispírito, dando-se o mesmo quando ele não está encarnado.
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já não ter o corpo carnal para instrumento, serve-se, quando necessário, dos órgãos materiais de um encarnado, que vem a ser o que se chama médium.
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O secretário e o intérprete são os médiuns do encarnado, do mesmo modo que o médium é o secretário ou o intérprete de um Espírito.
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as manifestações se dão em virtude de certas leis, nada há de sobrenatural ou de maravilhoso.
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Dá-se o mesmo com os fenômenos espíritas, que não saem mais das leis naturais do que os fenômenos elétricos, acústicos, luminosos e outros, que serviram de fundamento a uma imensidão de crenças supersticiosas.
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Os fenômenos espíritas consistem nos diferentes modos de manifestação da alma ou Espírito, seja durante a encarnação, seja no estado de erraticidade. É pelas manifestações que produz que a alma revela sua existência, sua sobrevivência e sua individualidade; julga-se dela pelos seus efeitos; sendo natural a causa, o efeito também o é.
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Na maior parte das vezes os fenômenos espíritas são espontâneos e se produzem sem nenhuma ideia preconcebida da parte das pessoas com que eles se dão e que, em regra, são as que neles menos pensam.
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Não sendo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no universo se produz fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo, como são, perfeitas as suas leis, não lhe é necessário derrogá-las.
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Não é do sobrenatural que necessitam as religiões, mas do princípio espiritual, que elas confundem erradamente com o maravilhoso e sem o qual não há religião possível.
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O Espiritismo considera a religião cristã de um ponto de vista mais elevado; dá-lhe uma base mais sólida do que a dos milagres: as leis imutáveis de Deus, que regem tanto o princípio espiritual como o princípio material.
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Não há necessidade do sobrenatural para que se preste a Deus o culto que lhe é devido.
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