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Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e sua origem frequentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência.
casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É d...
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A tarefa se torna mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, concorre para ela com a vontade e a prece. Já não se dá o mesmo quando, seduzido pelo Espírito que o domina, se ilude com relação às qualidades deste último e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de a secundar, o obsidiado repele toda assistência.
Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de que se dispõe para atuar contra os propósitos maléficos do Espírito obsessor.
Na obsessão há sempre um Espírito malfeitor.
Na possessão pode tratar-se de um Espírito bom que queira falar e que, para causar maior impressão nos ouvintes, toma do corpo de um encarnado, que voluntariamente lho empresta, como emprestaria sua roupa a outro encarnado.
Quando o Espírito possessor é mau, as coisas se passam de outro modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, antes se apodera dele, se este, que é o titular, não possui bastante força moral para lhe resistir. E o faz por maldade para com este, a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar exterminá-lo, seja por estrangulação, seja atirando-o ao fogo ou a outros lugares perigosos.
Na maioria das vezes, a obsessão e a possessão são individuais, mas, não raro, são epidêmicas.
Quando uma revoada de Espíritos maus se lança sobre uma localidade, é como se uma tropa de inimigos a invadisse.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da natureza.
Sem nada prejulgar sobre a natureza do Cristo, cujo exame não entra no quadro desta obra, e não o considerando, por hipótese, senão como um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo como um dos Espíritos de ordem mais elevada e, por suas virtudes, colocado muitíssimo acima da humanidade terrestre.
Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, visto que o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não precisava de assistência, pois que era Ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como, em certos casos, o podem fazer os encarnados, na medida de suas forças.
Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
o fenômeno em si mesmo nada tem de anormal, visto saber-se que é durante o sono que o Espírito, desprendido dos laços da matéria, entra momentaneamente na vida espiritual, onde se encontra com os que lhe são conhecidos. É com frequência a ocasião que os Espíritos protetores aproveitam para se manifestar a seus protegidos e lhes dar conselhos mais diretos.
Um Espírito pode aparecer sob forma luminosa, ou transformar uma parte do seu fluido perispirítico em um foco luminoso.
15/02/24
1. Como o Espiritismo explica a cura da mulher que sofria da perda de sangue?
A irradiação fluídica de Jesus
2. Qual a importância da fé na cura através do magnetismo?
A vontade, do desejo, da capacidade de quem transmite.
3. O que Jesus pretendeu demonstrar quando afirmou ao paralítico de Betsaida que: " Teus pecados estão perdoados "?
Pluralidade das existências.
4. Que lição podemos extrair do episódio dos Dez Leprosos?
A fé verdadeira, reconhecimento, gratidão a Jesus.
5. Como o Espiritismo explica as palavras de Jesus, referindo-se à mulher curvada, dizendo: "Satanás conservava atada há 18 anos"?
Era na verdade uma obsessão.
Bastou a irradiação fluídica normal para realizar a cura.
Jesus tinha, pois, razão para dizer: Tua fé te salvou. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação.
por meio da pluralidade das existências, que os males e aflições da vida são muitas vezes expiações do passado, bem como que sofremos na vida presente as consequências das faltas que cometemos em existência anterior, até que tenhamos pago a dívida de nossas imperfeições, pois as existências são solidárias umas com as outras.
naquela época a maior parte das doenças era atribuída ao demônio, e que todos confundiam, como ainda hoje, os possessos com os doentes, mas em sentido inverso, isto é, hoje os que não acreditam nos Espíritos maus confundem as obsessões com as moléstias patológicas.
Jesus lhe disse: “Para o futuro não tornes a pecar, a fim de que não te suceda coisa pior.” Por essas palavras, deu-lhe a entender que a sua doença era uma punição e que, se ele não se melhorasse, poderia vir a ser de novo punido e com mais rigor. Essa doutrina é inteiramente conforme à que ensina o Espiritismo.
Deus não interrompe suas obras, nem sua ação sobre as coisas da natureza, em dia de sábado. Continua a produzir tudo quanto é necessário à vossa alimentação e à vossa saúde, e eu lhe sigo o exemplo.
Também é pelo bem que faz que o Espiritismo prova a sua missão providencial. Ele cura os males físicos, mas cura, sobretudo, as doenças morais, e são esses os maiores prodígios pelos quais ele se afirma. Seus mais sinceros adeptos não são os que foram tocados pela observação de fenômenos extraordinários, mas os que dele recebem a consolação para suas almas; os que se libertaram da tortura da dúvida; aqueles a quem levantou o ânimo na aflição, que hauriram forças na certeza de um futuro mais feliz, no conhecimento do seu ser espiritual e de seus destinos. São esses os de fé inabalável, porque
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Os que não veem no Espiritismo senão efeitos materiais não podem compreender sua força moral. É por isso que os incrédulos, que apenas o conhecem por meio de fenômenos cuja causa primeira não admitem, consideram os espíritas meros prestidigitadores e charlatães. Não será, pois, por meio de prodígios que o Espiritismo triunfará da incredulidade, mas pela multiplicação dos seus benefícios morais, porquanto, se é certo que os incrédulos não admitem os prodígios, também é certo que conhecem, como toda gente, o sofrimento e as aflições, e ninguém recusa alívio e consolação.
A imensa superioridade do Cristo lhe dava tal autoridade sobre os Espíritos imperfeitos, então chamados demônios, que bastava a Ele ordenar que se retirassem para que se vissem obrigados a não resistir a essa ordem formal.
O fato de alguns Espíritos maus terem sido mandados meter-se em corpos de porcos37 é contrário a todas as probabilidades.
Não é por ser mau que um Espírito deixa de ser um Espírito humano, embora tão imperfeito que continue a fazer o mal, depois de desencarnar, como o fazia antes, e é contrário a todas as leis da natureza que ele possa animar o corpo de um animal.
Tudo indica que, ao tempo de Jesus, os obsidiados e os possessos eram bastante numerosos na Judeia; daí a oportunidade que Ele teve de curar a muitos. Sem dúvida, os Espíritos maus haviam invadido aquele país e causado uma epidemia de possessões.
Um dia, virão a ser, incontestavelmente, incluídas entre as causas patológicas que requerem, pela sua natureza especial, meios curativos igualmente especiais. Ao revelar a causa do mal, o Espiritismo abre novo caminho à arte de curar e fornece à Ciência o meio de alcançar êxito onde até hoje quase sempre vê malogrados seus esforços, em virtude de não atacar a causa primordial do mal.
Os fariseus acusavam a Jesus de expulsar os demônios pela influência dos demônios. Segundo eles, o bem que Jesus fazia era obra de Satanás, sem refletirem que, se Satanás expulsasse a si mesmo, praticaria uma insensatez.
“Não te aflijas, crê apenas.”
A morte só se verifica quando são atacados os órgãos essenciais à vida.
se produz sob a ação das leis da natureza.
Jesus, embora estivesse vivo, pôde aparecer sobre a água com uma forma tangível, enquanto seu corpo permaneceu em outro lugar.
também pode ter sucedido que seu corpo fosse sustentado e neutralizada a sua gravidade pela mesma força fluídica que mantém uma mesa no espaço, sem ponto de apoio. Idêntico efeito se produz muitas vezes com os corpos humanos.
A transfiguração, explicada no cap. XIV, item 39, é um fato bastante comum que, em virtude da irradiação fluídica, pode modificar a aparência de um indivíduo; mas a pureza do perispírito de Jesus permitiu que seu Espírito lhe desse excepcional fulgor.
De todas as faculdades que Jesus revelou, nenhuma se encontra fora das condições da humanidade e que não se ache comumente nos homens, porque estão todas na ordem da natureza. Porém, pela superioridade de sua essência moral e de suas qualidades fluídicas, aquelas faculdades atingiram nele proporções acima das que são vulgares.
o fato de Jesus dormir tranquilamente durante a tempestade, atesta, de sua parte, uma segurança que só se pode explicar pela circunstância de que seu Espírito via não haver perigo nenhum e que a tempestade ia se acalmar.
Provavelmente, durante as refeições, Ele terá aludido ao vinho e à água, tirando de ambos um ensinamento.
os que seguiam a Jesus eram criaturas ávidas de ouvi-lo; nada, pois, há de espantoso em que, fascinados por sua palavra e talvez também pela poderosa ação magnética que Ele exercia sobre os que o cercavam, estes não tenham experimentado a necessidade material de comer.
O prodígio, no caso, está no ascendente da palavra de Jesus, bastante poderosa para cativar a atenção de uma multidão imensa, a ponto de fazê-la esquecer-se de comer.
e a morte de Jesus ocorreu em fase de lua cheia, a 14 de nissan, dia da Páscoa dos judeus.
se explicam perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito
Se notarmos as circunstâncias em que ocorreram as suas diversas aparições, nele reconheceremos, em tais ocasiões, todas as características de um ser fluídico.
Aparece inopinadamente e do mesmo modo desaparece; uns o veem, outros não, sob aparências que nem mesmo os seus discípulos o reconhecem; mostra-se em recintos fechados, onde um corpo carnal não poderia penetrar; sua própria linguagem não tem a vivacidade da de um ser corpóreo; fala em tom breve e sentencioso, peculiar aos Espíritos que se manifestam daquela maneira; todas as suas atitudes, em suma, denotam alguma coisa que não é do mundo terreno.
Jesus, portanto, se mostrou com o seu corpo perispirítico, o que explica que só tenha sido visto pelos que Ele quis que o vissem. Se estivesse com o seu corpo carnal, todos o veriam, como quando estava vivo.
O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi a revolução que seus ensinamentos produziram no mundo, apesar da exiguidade dos seus meios de ação.
Com efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, prega a sua doutrina apenas durante três anos; em todo esse curto espaço de tempo é desprezado e perseguido pelos seus concidadãos, caluniado, tratado de impostor; vê-se obrigado a fugir para não ser lapidado; é traído por um de seus apóstolos, renegado por outro, abandonado por todos no momento em que cai nas mãos de seus inimigos. Só fazia o bem, mas isso não o impedia de ser alvo da malevolência, que dos próprios serviços
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