o Senhor que viera para renovar a sociedade, que se estirava como uma manta, um manto de neve tocado apenas pelo sol, para sempre imaculado, para sempre a sofrer, o bode expiatório, o eterno sofredor, mas não era isso que ele queria, gemeu, afastando de si com um gesto sinuoso da mão esse sofrimento eterno, essa solidão eterna.

