“Lembra do lago?”, disse ela, com voz cortada, sob o impacto de uma emoção que lhe tomou conta do coração, enrijeceu os músculos da garganta e contraiu os lábios em um espasmo ao pronunciar “lago”. Pois ela era uma criança ainda, atirando migalhas de pão aos patos, ao lado dos pais, e ao mesmo tempo já adulta, dirigindo-se até os pais na beira do lago, levando-lhes sua vida nos braços, enquanto se aproximava, até esta se tornar uma vida plena, uma vida completa, que então colocava aos pés deles, dizendo: “Isto é o que fiz dela! É isto!”. E o que fizera dela? O quê, na verdade? sentada ali
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