Ela tinha uma propensão à passividade. Era expressividade o que lhe faltava, mas seus olhos eram belos, achinesados, orientais, e, como lhe dizia a mãe, com aqueles ombros tão lindos e a postura tão ereta, sua aparência era sempre encantadora; e ultimamente, sobretudo no crepúsculo, quando se mostrava interessada, pois nunca parecia excitada, até era possível considerá-la quase bela, muito majestosa, muito serena. O que poderia estar pensando?

