More on this book
Community
Kindle Notes & Highlights
Ajude seu cérebro alimentando-se bem todos os dias, reduzindo o consumo de
açúcar e evitando alimentos alergênicos.
Comer alimentos aos quais temos sensibilidade provoca reações alérgicas e inflamatórias em todo o corpo, e não só no sistema digestório.
inflamação crônica, mesmo que relativamente moderada, é um verdadeiro inimigo do cérebro. A sensibilidade ao glúten, por exemplo, é associada a vários distúrbios neurológicos (Hadjivassiliou, Gunwale e Davies-Jones 2002; Hadjivassiliou et al. 1996). Mesmo que não haja uma sensibilidade conhecida, o consumo de leite em excesso está relacionado a um maior risco de desenvolver
Os alimentos alergênicos mais comuns são derivados de leite de vaca, glúten de cereais (trigo, aveia, centeio, cevada, espelta e Kamut®) e soja. As alergias alimentares podem ser diagnosticadas por meio de exames de sangue. Mas, se quiser, elimine por uma ou duas semanas alimentos que suspeite que não lhe façam bem e então observe s...
This highlight has been truncated due to consecutive passage length restrictions.
Vitaminas e minerais são cofatores em milhares de processos metabólicos. Eles são a base da saúde em todos os aspectos, incluindo as funções cerebrais e mentais (Kaplan et al. 2007). Portanto, é importante ingeri-los para atender a todas as suas necessidades físicas. A menos que dedique muito tempo ao preparo de alimentos frescos, é bem provável que, apenas com a alimentação, você não esteja consumindo minerais e vitaminas em quantidades ideais. Sendo assim, faz sentido suplementá-la adequadamente.
Embora todos os nutrientes sejam importantes, dê atenção especial às vitaminas B, que são particularmente vitais para a saúde do cérebro. As vitaminas B12, B6 e o ácido fólico
contribuem num processo bioquímico chamado metilação, que tem papel crucial na produção de muitos neurotransmissores. Quando há deficiência dessas vitaminas B, a taxa de homocisteína (um aminoácido) se eleva. Baixos índices de vitaminas B e alta homocisteína são fatores de risco para deterioração cognitiva e demência em idosos (Clark et al. 2007; Vogiatzoglou et al. 2008). Baixo ácido fólico também contribui para desenvolver depressão; suplementá-lo pode amenizar sintomas depressivos (A. Miller 2008). O suplemento multivitamínico tem de conter de dez a 25 vezes a quantidade diária recomendada
...more
Consuma ácidos graxos ômega-3 Os ácidos graxos ômega-3 encontrados em óleos de peixe – ácidos docosahexaenoico (DHA) e eicosapentaenoico (EPA) – proporcionam muitos benefícios ao cérebro, como desenvolvimento neuronal, melhora no humor e redução da demência
Consuma óleos de peixe o suficiente para obter pelos menos 500 miligramas diários de DHA e mais ou menos a mesma quantidade de EPA (Hyman 2009). Escolha um de boa procedência, seja destilado molecularmente; a maioria das pessoas prefere ingeri-lo em forma de cápsulas a tomar o óleo em
A vitamina E é o principal antioxidante nas membranas celulares do cérebro (Kidd 2005). A forma mais comum dessa vitamina obtida pela alimentação é o gama-tocoferol, que compõe 70 por cento do consumo total de vitamina
VITAMINA B6 A vitamina B6 é um cofator em dezenas – talvez centenas – de processos metabólicos importantes, entre os quais a produção de diversos neurotransmissores (como a serotonina). Tome 50 miligramas de vitamina B6 (como P5P) em jejum, pela manhã.
Você pode tomar 100-300 miligramas ao dia (Hyman 2009).
A acetil-L-carnitina parece ser útil no tratamento de problemas de memória e do mal de Alzheimer, talvez em virtude de seus efeitos sobre os processos químicos da acetilcolina (Spagnoli et al. 1991). Faça um teste com 500-1.000 miligramas ao dia, em jejum, pela manhã (Hyman 2009).
HUPERZINE-A Extraída do licopódio chinês, a huperzine-A desacelera a quebra metabólica da acetilcolina e, por isso, acredita-se que melhore a memória e a atenção (Cheng, Ren e Xi 1996; Sun et al. 1999). Experimente tomar 50-200 microgramas