Thiago’s
Comments
(group member since Apr 01, 2015)
Thiago’s
comments
from the Nerds & Encrenqueiros group.
Showing 61-80 of 389

Spoiler:
(view spoiler)
Que livro bom, acho que nem vou mais reler o Scalzi esse mês!

Só isso. :)






My Work is Not Yet Done: Three Tales of Corporate Horror, Thomas Ligotti. Bom, se a gente tivesse que escolher um único sucessor do Lovecraft, nós não errariamos escolhendo o Ligotti.


"A humanidade finalmente chegou à era das viagens interestelares. A má notícia é que há poucos planetas habitáveis disponíveis – e muitos alienígenas lutando por eles. Para proteger a Terra e também conquistar novos territórios, a raça humana conta com tecnologias inovadoras e com a habilidade e a disposição das FCD - Forças Coloniais de Defesa. Mas, para se alistar, é necessário ter mais de 75 anos. John Perry vai aceitar esse desafio, e ele tem apenas uma vaga ideia do que pode esperar."
-----
"John Perry did two things on his 75th birthday. First he visited his wife's grave. Then he joined the army.
The good news is that humanity finally made it into interstellar space. The bad news is that planets fit to live on are scarce-- and alien races willing to fight us for them are common. So: we fight. To defend Earth, and to stake our own claim to planetary real estate. Far from Earth, the war has been going on for decades: brutal, bloody, unyielding.
Earth itself is a backwater. The bulk of humanity's resources are in the hands of the Colonial Defense Force. Everybody knows that when you reach retirement age, you can join the CDF. They don't want young people; they want people who carry the knowledge and skills of decades of living. You'll be taken off Earth and never allowed to return. You'll serve two years at the front. And if you survive, you'll be given a generous homestead stake of your own, on one of our hard-won colony planets.
John Perry is taking that deal. He has only the vaguest idea what to expect. Because the actual fight, light-years from home, is far, far harder than he can imagine--and what he will become is far stranger. "
Excelente escolha!

Acabei de ler o primeiro capítulo. Nossa, que forte! É um pedrada literária na orelha, e a maneira com que ela narra é incrível, genial, não me lembro da última vez que vi alguém usar a narração em segunda pessoa tão bem, de forma tão efetiva.
Tendo lido apenas o primeiro parágrafo do segundo capitulo, e até pelo prólogo, já deu para ver que o livro não será inteiramente narrado em 2ª pessoa -e nem faria muito sentido tendo em vista que acompanhamos, como a Raquel mencionou, 3 personagens -, mas me pergunto se todos os capítulos da Essun serão assim. Eu espero que sim, pois adorei!
Raquel, combinado, mais pra frente conversamos sobre apocalipses pessoais :)
Btw, se mais gente acabar lendo, estava pensando em fazer, lá pra meados do mês que vem fazer um sessão de hangouts ou skype para conversar sobre o livro. Tipo coisa de 60, 90 minutos. Enfim, vamos ver.

Falando em mundo, esse mundo me lembrou muito a The Dying Earth, do Jack Vance. Digo isso por ambos serem mundos já velhos, que já passaram por muitos eventos cataclísmicos, que repousam sobre diversas civilizações que ao serem destruídas, ao chegarem ao seus "fim do mundo", deixaram para trás partes de suas culturas e tecnologias. Lembra também o mundo do jogo "Tides of Numenera", acredita que ambos, nesse aspécto, tenham buscado inspiração na obra do Vance.
Falando em fim do mundo, achei muito interessante essa noção de "Fim do Mundo" geral e "fim do mundo" particular. É algo até meio obvio, mas que só parei para pensar a respeito a primeira vez quando li o livro Soft Apocalypses, da Lucy A. Snyder (sensacional btw) que possui diversos contos, uns tratando de apocalipses no sentido comum e outros de apocalypses pessoais.
Não sei se é algo cultural ou pessoal, mas sempre que eu ouço a expressão "FIm do Mundo" eu penso nessa coisa mais geral, de destruição da espécie humana mesmo, uma coisa que é única, acontece uma vez só. Mas, de fato, não é bem por ai né, existem mesmo apocalypses pessoais, acho que nada ilustra eles melhor do que a expressão "meu mundo acabou", e mesmo de um ponto de vista mais geral, percebo que minha acepção inicial era mesmo muito limitada, basta pensar em quantas civilizações já não encontraram suas "Apocalipses", quantas vezes o Mundo já não acabou, inclusive para outras espécies que habitaram o planeta milhões de anos antes da nossa. Talvez seja uma característica humana ser assim tão egocentrista, tão limitado. Acho ótimo quando alguém com mais visão me põe no meu lugar.
Enfim, li só 15 páginas e já estou fazendo altas divagações aqui :P Vou ler mais e ver no que que dá, altas expectativas!

Eu não duvido que os livros sejam excelentes, mas eu não tenho coragem de começar a ler uma série que só termina, como Lanko e Raquel comentaram, na melhor das hipóteses, em 2035.
Lanko wrote:Me pergunto se acontece o mesmo com a galera, se precisam mudar de ares um pouco de vez em quando.
Eu sou mais como a Raquel, eu acabo me movimentando mais dentro do Fantástico mesmo, as vezes pego uma fantasia medieval, as vezes um space opera, uma coletânea de contos e assim vou, raramente canso. Porém, tenho o costume de sempre estar lendo um non fiction paralelamente, no momento é o Economics: The User's Guide, e qnd acabar deve ser o The Greeks, do H.D.F. Kitto.
Anyway, esse mês pra mim tem sido um pouco mais produtivo que os demais, já consegui finalizar 2 livros do Desafio 2017 e começar a ler o terceiro. Respectivamente:
Tales of the Cthulhu Mythos, um livro obrigatório para fãs do Lovecraft e que querem saber mais sobre as interações do chamado "Círculo de Lovecraft", para esses será uma leitura super divertida e muito proveitosa, para os demais nem tanto, pois apesar de ter algumas gemas, uma boa parte das histórias é bem mais ou menos.
The Restaurant at the End of the Universe, um livro divertido, se vc gostou do primeiro vc vai gostar desse, pra mim acabou funcionando um pouco melhor, pois dessa vez ouvi o Audio narrado pelo Martin Freeman, acho que ajudou a "pegar" mais o humor, o tempo das piadas e prendeu mais minha atenção. O mais legal é que o autor critica tudo e mostra como até aqueles comportamentos mais comuns, que tomamos como certos podem ser bizarros qnd encarados de um pt de vista mais racional.
E o The Coming of Conan the Cimmerian, que além de ser excelente é leitura obrigatória para qq fã de fantasia. Poucos personagens são tão influentes no Fantástico e na Cultura Pop em geral como "Conan the Barbarian" e se vc só conhece ele por meio de outras mídias ou autores, vale muito a pena ir conhecer o verdadeiro Conan, ele não é o que vc espera.
Bom, também li o Smoke and Mirrors: Short Fiction and Illusions do Neil Gaiman, esse não vou nem comentar, é incrivel, até tem suas histórias bobinhas, mas as boas são incríveis, mais que compensam. Vc termina e fica se indagando sobre como o Neil Gaiman é fodão, essa coisa do olhar do artista é incrível mesmo, o cara "saca" a natureza humana de uma maneira que vc jamais sacaria sozinho, faz lembrar de uma frase do Noam Chomsky que é assim “It is not unlikely that literature will forever give far deeper insight into what is sometimes called ‘the full human person’ than any modes of scientific inquiry may hope to do.” .
Bom, até esse fds pretendo dar início a leitura do do nosso livro do mês, o The Fifth Season, da N.K. Jemisin que já se tornou uma das minhas autoras favoritas. Ah, isso me faz lembrar, tb li uma short story dela esse mês, na verdade 3 shorts que se encontram no Shades in Shadow. São muito legais, mas só leia depois de ler a Inheritance Trilogy.

Estou em 11 também, mas estamos atrasados. Esse ano vai ser complicado terminar, mas tenho lido muita coisa legal que talvez não tivesse lido (agora) se não fosse pelo desafio.
Agora estou lendo o The Coming of Conan the Cimmerian, do Robert E. Howard. N comecinho ainda, mas é incrível, o cara era muito bom mesmo quando queria. Já conhecia as histórias, mas a maioria delas só em português, então de certa forma acaba sendo ao mesmo tempo uma experiência nova e uma oportunidade de rever aquelas histórias que embalaram a minha infância.
Enfim, vamos lá galera, stay nerd and read more!

Os livros 1 e 2 estão no meu desafio (categorias 16 e 21).
O livro 3 é um dos mais divertidos que já li (mas Scalzi meio que sempre acaba sendo).
Quanto ao 6, parece ser bem legal e queria ler algo do Jeff VanderMeer.

Vamos votar?
Votar é fácil, eu listarei os livros que foram indicados, e você posta dizendo quais gostaria de ler em fevereiro, usando o número do livro. Você pode votar em quantos livros quiser, mas lembre-se que a ideia não é votar naqueles livros que você gostaria que os outros lessem, mas naquele livro que VOCÊ gostaria de ler EM SETEMBRO junto com o grupo ou que, já tendo lido, gostaria de participar da discussão do grupo, caso o livro ganhe.
Portanto, não adianta votar em livros que você nuca leu, nem pretende ler neste mês.
Caso queira, você pode justificar o seu voto, tanto para dizer por que votou em determinado livro, quanto para dizer por que não está votando em certo livro. Justificar é opcional.
No dia 25, por volta das 22hrs eu tranco o tópico e faço a contagem.
Os livros indicados são:
1 -

2 -

3 -

4 -

5 -

6 -

Caso tenham alguma dúvida, vejam essa votação anterior,
Vote away!


Um autora literária premiada apresenta sua primeira incursão no fantástico com um romance que se passa em uma África pós-apocalíptica.
Num futuro distante, África pós holocausto nuclear, o genocídio aflige uma região. Os agressores, os Nuru, decidiram seguir o Grande Livro e exterminar o Okeke. Mas quando o único membro sobrevivente de uma aldeia Okeke destruída é brutalmente estuprada, ela consegue escapar, vagando deserto adentro. Ela dá à luz uma menina com cabelo e a pele da cor da areia e, instintivamente, sabe que sua filha é diferente. Ela nomeia sua filha Onyesonwu, que significa "Quem tem medo da morte?" Em uma antiga língua africana.
Criada sob a tutela de um xamã misterioso e tradicional, Onyesonwu descobre seu destino mágico - acabar com o genocídio de seu povo. A jornada para cumprir seu destino a forçará a lidar com a natureza, a tradição, a história, o amor verdadeiro, os mistérios espirituais de sua cultura - e eventualmente a própria morte.

"Aqui na Cidade Justa cada um de vocês se tornará o seu melhor possível. Vocês aprenderão e crescerão e se esforçarão para serem excelentes".
Criada como uma experiência da deusa do tempo Pallas Athena, a Cidade Justa é uma comunidade planejada, povoada por mais de dez mil crianças e algumas centenas de professores adultos de todas as eras da história, juntamente com alguns robôs úteis do futuro humano distante - - Todos se estabeleceram juntos em uma ilha mediterrânea no passado distante.
O aluna Simmea, nascida filha de um fazendeiro egípcio, entre 500 e 1000 A.D, é uma criança brilhante, ansiosa pelo conhecimento, pronta para se esforçar para ser o melhor de si mesma. A professora Maia foi uma vez Ethel, uma jovem senhora vitoriana de muito aprendizado e poucas perspectivas, que rezou para Pallas Athena em um momento distraído durante uma viagem a Roma - e, num instante, encontrou-se na Cidade Justa "Athena dos olhos cinzentos" inconfundível diante dela.
Enquanto isso, Apollo - atordoado pela percepção de que existem coisas sobre as quais os mortais entendem melhor do que ele - arranjou para viver uma vida humana e chegou à cidade como uma das crianças. Ele conhece sua verdadeira identidade e a oculta de seus colegas. Para essa vida, ele é suscetível a todos os problemas de ser humano.
Então, alguns anos depois, Socrates chega - o mesmo Socrates gravado pelo próprio Platão - para fazer todas as perguntas incômodas que você esperaria. O que acontece a seguir é um conto que apenas a brilhante Jo Walton poderia contar.

Enfim, vou dar uma acelerada aqui, pois estou doido para ler o nosso livro do mês.

Btw, li a outra trilogia da N.K. Jemisin, a inheritance trilogy e achei sensacional. Pelo que tenho lido por ai essa é melhor ainda.


This is the way the world ends...for the last time.
A season of endings has begun.
It starts with the great red rift across the heart of the world's sole continent, spewing ash that blots out the sun.
It starts with death, with a murdered son and a missing daughter.
It starts with betrayal, and long dormant wounds rising up to fester.
This is the Stillness, a land long familiar with catastrophe, where the power of the earth is wielded as a weapon. And where there is no mercy.
WINNER OF THE HUGO AWARD FOR BEST NOVEL 2016

01 - x
02 - 3 votos
03 - 2 votos
04 - 1 votos
05 - 1 votos
06 - 2 votos
07 - 1 votos
08 - 5 votos
09 - 3 votos
10 - 1 votos
11 - 1 votos
12 - 2 votos
13 - 2 votos