Há um poema, entre tantos outros, de Fernando Pessoa, que tenho sempre presente. É uma quadra ao gosto popular, das muitas que ele deixou num envelope:
«Teus olhos querem dizer
Aquilo que se não diz...
Tenho muito que fazer...
Que sejas muito feliz!»
Lembro-me dela sempre que me encontro com esse tipo humano que se limita, que se castra, que se mascara. Que se esconde num papel-prototipo e
Published on August 07, 2015 08:40