Respondendo a um desafio do Facebook, cá vai o esforço. Deixando criminosamente de fora autores que me marcaram bastante como escritor, incluindo David Lodge, Philip Roth, Paul Auster ou Raymond Carver; deixando de fora um monte de poetas (de que sou sempre, ainda assim e lamentavelmente, mau leitor); deixando até de fora esse monumento fundador do século XX açoriano e português que é “Mau Tempo no Canal”; e deixando inescrupulosamente de fora mais um monte de coisas fundamentais: seguem os dez (oh, ignomínia!) livros que talvez mais me marcaram – ou que neste momento me parece que mais me marcaram – como homem, e pela ordem cronológica em que o terão feito. Lidos quase todos até ao final da adolescência, no máximo no pós-adolescência, que é o período em que, provavelmente, a influência dos livros sobre a nossa dimensão humana é mais indelével (que não, necessariamente, maior).
- “Bíblia Sagrada” (por razões diferentes, o Velho e o Novo Testamentos)
- “Um Deus À Beira da Loucura”, Daniel de Sá
- “Cem Anos de Solidão”, Gabriel Garcia Márquez
- “A Vida Não É Aqui”, Milan Kundera
- “Gente Feliz Com Lágrimas”, João de Melo
- “Conta-Corrente” (sobretudo o primeiro volume), Vergílio Ferreira
- “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, José Saramago
- “As Vinhas da Ira”, John Steinbeck
- “Moby Dick”, Herman Melville
- “Ou o Poema Contínuo”, Herberto Helder
Published on February 03, 2014 14:06