covilhã

Covilhã


Teia


Emquanto aos pannos da Covilhã, já veem elles celebrados em dois versos de Gil Vicente na sua Tragicomedia pastoril da Serra da Estrella:

E Covilham muitos pannos

Finos que se fazem lá.


Sousa Viterbo, Francisco Marques de, 1845-1910

Artes industriaes e industrias portuguezas; industrias textis e congéneres. Coimbra, Impr. de Universidade, 1904.


Uns dias passados na Covilhã, entre a universidade, o museu e as fábricas, onde todos têm a indústria no sangue dos pais e dos avós e se vive em socalcos ligados por pontes e elevadores. Paredes meias com fábricas gigantes abandonadas, sob as quais se descobrem outras ainda mais antigas (saídas das imagens da Enciclopédia), pode-se estudar para ser artesão têxtil ou operar um contínuo de penteação. Quem acha que o país é pequeno não o conhece.


passado


#mosaicohidraulico



 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on June 20, 2013 15:45
No comments have been added yet.