Nostalgia

Há mais de 1 ano e meio que não vou a Portugal.
18 meses é tempo suficiente para justificar a minha nostalgia e a euforia por um fim-de-semana em Lisboa.

Deixemos a neve! Voltemos atrás no tempo.

A nostalgia faz esquecer os turistas vagarosos que me faziam arriscar os saltos em fintas perigosas para atravessar a Rua do Carmo; a vontade de os despachar com um chuto no rabo, mas todos os dias lá estavam eles com máquinas empenhadas para fotografar o elevador de Sta Justa e eu não o conseguia fazer… aquele mono de ferro merece ser admirado e recordado em milhares de fotografias.

Havia o cheiro a castanhas assadas no Rossio.
Esperava-me o murmurinho dos carros a passar em estradas de paralelo, livres do alcatrão pelo privilégio da história.
Olhar para o céu e ver o Castelo S. Jorge.

Era o percurso de todos os dias, e de todas as vezes, apaixonava-me outra vez.
Lisboa inspirou-me a escrever o “Inverno de Sombras” e (garanto) ainda vai haver mais.

Deixemos a nostalgia, passemos à euforia!

Mala pronta.
Chegou a minha vez. Agora sou eu com a máquina fotográfica!
Há um roteiro gastronómico que pelas minhas contas fica traduzido em dois almoços por dia e demasiados pasteis de nata.
E ainda tem de haver tempo para uma visita de investigação ao Mosteiro dos Jerónimos para o “Fantasmas de Pedra”… e por falar em “Fantasmas de Pedra”, há novidades para Janeiro…


Bom fim-de-semana e boas compras de Natal.

Como disse: eu, vou estar por Lisboa :)
Liliana


PS - Um agradecimento muito especial à pessoa que resolveu parar de ouvir as minhas desculpas e todos os inconvenientes de mais uma viagem e despachou os bilhetes para a minha inbox com o subject: "olha... já fiz das boas"