A ERC e a escola que ela própria fez com o caso Pedro Rosa Mendes

Naturalmente, a ilibação de Miguel Relvas pela ERC haveria sempre de provocar um coro de protestos. Diz mesmo a diretora do Público, Bárbara Reis, que com este relatório o órgão “provou a sua inutilidade”. Tenho dúvidas. Desde o princípio que o caso de Maria José Oliveira me parecia sustentado um pouco no limite. Liam-se as denúncias, conferiam-se os protestos e, afinal, era quase uma questão de fé: de acreditar na jornalista ou de acreditar no ministro. De maneira que, depois do caso Rosa Mendes e daquele relatório em que tanto se podia noticiar que sim como que não, e aliás em ambos os casos ter razão, eu não espera outra decisão senão esta decisão segundo a qual Relvas fez uma pressão comprovadamente inaceitável, mas não comprovadamente ilegítima. Ou seja: a ERC não provou a sua inutilidade; por outro lado continua sem conseguir provar a sua utilidade. E já vai sendo tempo de ela ver alguma coisa que não estejamos todos a ver só pela leitura dos jornais./DN


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Published on June 22, 2012 02:45
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