O Olho que tudo V�� 3�� e ��ltima parte
- O tempo urge, - continua a voz. - os nossos inimigos seguiram-vos do futuro at�� aqui. H�� ��ons que eles tentam capturar este templo sagrado. Para evitar cair nas suas m��os, decidi escond��-lo num passado remoto.
- Vivi durante milh��es de anos no ex��lio longe do seu olhar mas assim que as correntes c��smicas mudaram percebi que o fluxo temporal iria abrir um novo portal e permitir que eles viajassem do futuro at�� aqui.
- S�� me restou enviar uma mensagem de socorro ��s gera����es futuras, numa arca que pudesse sobreviver a todas as intemp��ries da evolu����o terrestre, pois j�� n��o tinha for��as para realizar outra viagem espa��o-temporal para longe daqui.
- Os primeiros mestres acabaram por arrancar aos estratos rochosos do deserto a arca com a mensagem. ��� interv��m o homem oitocentista. - Conseguiram abri-la ao fim de v��rios s��culos de tentativas e a mensagem encriptada foi transmitida de gera����o em gera����o at�� que por fim um sacerdote n��bio conseguiu descodificar o seu conte��do e, seguindo as instru����es, construiu a m��quina do tempo que iria permitir abrir o portal para o passado.
- Mas a mensagem n��o continha apenas instru����es para a constru����o de uma m��quina do tempo. ��� o homem do futuro prossegue com o relato dos eventos. ��� Tamb��m tinha as coordenadas espa��o-temporais para o viajante encontrar esta pir��mide facilmente e ainda, guardava o material gen��tico necess��rio para criar o guardi��o perfeito. Foram necess��rias v��rias gera����es at�� que o Escolhido para a miss��o nascesse com esse material. E aqui est�� ele. ��� aponta para o homem oitocentista.
- No entanto, o vosso enviado, - a voz na escurid��o retoma o discurso. - n��o estava preparado para sobreviver neste ambiente hostil. A sua tecnologia rudimentar n��o o protegera. Vi-o chegar e sufocar �� primeira inspira����o. Foi necess��rio enviar nova mensagem para o futuro com instru����es claras e precisas quanto ao necess��rio para levar avante esta miss��o com sucesso.
Os dois homens ficam atordoados com a segunda revela����o. Afinal, os seus mestres limitaram-se a seguir instru����es escritas numa era geol��gica remota! N��o tinham a capacidade de ver o passado ou comunicar com seres de diferentes espa��o-tempos! Que desilus��o!
- Agora o tempo dos planos e treinos chegou ao fim. ��� a voz misteriosa volta a fazer-se ouvir. - Os eleitos devem tomar as suas posi����es e suceder-me na luta contra os nossos inimigos.
Dito isto, uma luz acende-se de parte incerta para iluminar um cub��culo talhado na parede rochosa. No seu interior, os dois homens v��em um c��rebro esbranqui��ado, coberto de fungos e p��.
- A minha miss��o terminou. Removam-me e coloquem no meu lugar, o c��rebro do novo guardi��o. R��pido, os nossos inimigos est��o prestes a abrir uma fenda na estrutura desta pir��mide.
O homem oitocentista remove com rever��ncia o c��rebro do seu antecessor, volta-se para o seu companheiro e diz-lhe determinado:
- Sabes o que tens a fazer.
O homem do futuro acena afirmativo e sem mais demoras abre-lhe o cr��nio com uma arma especialmente desenhada para o efeito e, com uma velocidade treinada, remove-lhe o c��rebro ainda vivo para o colocar no cub��culo vazio.
De m��os quentes cobertas de sangue, o cora����o a martelar-lhe no peito e em estado do choque, v�� o corpo sem vida do seu amigo cair desamparado em c��mara lenta e desaparecer nas trevas envolventes.
Acabara de matar aquele que ainda h�� pouco lhe salvara a vida. Apesar do seu treino, de toda a sua prepara����o para aquele momento, n��o consegue evitar um sentimento de mau estar e n��usea. �� assaltado por um turbilh��o de emo����es contradit��rias A d��vida instala-se.
E se tudo foi em v��o?
A luz que at�� ent��o iluminara o cub��culo apaga-se. Tudo volta a mergulhar nas trevas.
Um momento de expectativa... e nada. O sil��ncio e escurid��o profundos.
- Falh��mos! ��� as suas incertezas materializam-se num sussurro. ��� Todo este esfor��o conjunto durante milh��es de anos��� e falh��mos!
Os ru��dos do ataque l�� fora, intensificam-se. As explos��es abalam com maior viol��ncia todo o edif��cio sagrado.
Est�� tudo perdido!
A pir��mide, o foco de todo o Poder, est�� prestes a cair nas m��os daqueles que juraram destruir a Ordem C��smica.
Derrotado, o homem do futuro, carrega a sua arma de plasma e prepara-se para cometer o ��nico acto que ainda lhe resta.
As explos��es aumentam de frequ��ncia. Uma brecha �� aberta, o recinto �� invadido por uma presen��a amea��adora, oculta pela escurid��o.
O homem levanta a arma e encosta-a �� cabe��a. Sente a electricidade est��tica a eri��ar-lhe o cabelo. N��o ser�� uma morte bonita, mas n��o a teme.
- Adeus mundo! Tentei mas falhei.
Sente o invasor a acercar-se dele nas trevas. Uma sensa����o de enjoo revolta-lhe as entranhas e os seus ossos gelam.
A descarga brutal da sua arma pulveriza-lhe a cabe��a, salvando-o no ��ltimo instante das garras do seu inimigo.
Tentei mas falhei���
- Vivi durante milh��es de anos no ex��lio longe do seu olhar mas assim que as correntes c��smicas mudaram percebi que o fluxo temporal iria abrir um novo portal e permitir que eles viajassem do futuro at�� aqui.
- S�� me restou enviar uma mensagem de socorro ��s gera����es futuras, numa arca que pudesse sobreviver a todas as intemp��ries da evolu����o terrestre, pois j�� n��o tinha for��as para realizar outra viagem espa��o-temporal para longe daqui.
- Os primeiros mestres acabaram por arrancar aos estratos rochosos do deserto a arca com a mensagem. ��� interv��m o homem oitocentista. - Conseguiram abri-la ao fim de v��rios s��culos de tentativas e a mensagem encriptada foi transmitida de gera����o em gera����o at�� que por fim um sacerdote n��bio conseguiu descodificar o seu conte��do e, seguindo as instru����es, construiu a m��quina do tempo que iria permitir abrir o portal para o passado.
- Mas a mensagem n��o continha apenas instru����es para a constru����o de uma m��quina do tempo. ��� o homem do futuro prossegue com o relato dos eventos. ��� Tamb��m tinha as coordenadas espa��o-temporais para o viajante encontrar esta pir��mide facilmente e ainda, guardava o material gen��tico necess��rio para criar o guardi��o perfeito. Foram necess��rias v��rias gera����es at�� que o Escolhido para a miss��o nascesse com esse material. E aqui est�� ele. ��� aponta para o homem oitocentista.
- No entanto, o vosso enviado, - a voz na escurid��o retoma o discurso. - n��o estava preparado para sobreviver neste ambiente hostil. A sua tecnologia rudimentar n��o o protegera. Vi-o chegar e sufocar �� primeira inspira����o. Foi necess��rio enviar nova mensagem para o futuro com instru����es claras e precisas quanto ao necess��rio para levar avante esta miss��o com sucesso.
Os dois homens ficam atordoados com a segunda revela����o. Afinal, os seus mestres limitaram-se a seguir instru����es escritas numa era geol��gica remota! N��o tinham a capacidade de ver o passado ou comunicar com seres de diferentes espa��o-tempos! Que desilus��o!
- Agora o tempo dos planos e treinos chegou ao fim. ��� a voz misteriosa volta a fazer-se ouvir. - Os eleitos devem tomar as suas posi����es e suceder-me na luta contra os nossos inimigos.
Dito isto, uma luz acende-se de parte incerta para iluminar um cub��culo talhado na parede rochosa. No seu interior, os dois homens v��em um c��rebro esbranqui��ado, coberto de fungos e p��.
- A minha miss��o terminou. Removam-me e coloquem no meu lugar, o c��rebro do novo guardi��o. R��pido, os nossos inimigos est��o prestes a abrir uma fenda na estrutura desta pir��mide.
O homem oitocentista remove com rever��ncia o c��rebro do seu antecessor, volta-se para o seu companheiro e diz-lhe determinado:
- Sabes o que tens a fazer.
O homem do futuro acena afirmativo e sem mais demoras abre-lhe o cr��nio com uma arma especialmente desenhada para o efeito e, com uma velocidade treinada, remove-lhe o c��rebro ainda vivo para o colocar no cub��culo vazio.
De m��os quentes cobertas de sangue, o cora����o a martelar-lhe no peito e em estado do choque, v�� o corpo sem vida do seu amigo cair desamparado em c��mara lenta e desaparecer nas trevas envolventes.
Acabara de matar aquele que ainda h�� pouco lhe salvara a vida. Apesar do seu treino, de toda a sua prepara����o para aquele momento, n��o consegue evitar um sentimento de mau estar e n��usea. �� assaltado por um turbilh��o de emo����es contradit��rias A d��vida instala-se.
E se tudo foi em v��o?
A luz que at�� ent��o iluminara o cub��culo apaga-se. Tudo volta a mergulhar nas trevas.
Um momento de expectativa... e nada. O sil��ncio e escurid��o profundos.
- Falh��mos! ��� as suas incertezas materializam-se num sussurro. ��� Todo este esfor��o conjunto durante milh��es de anos��� e falh��mos!
Os ru��dos do ataque l�� fora, intensificam-se. As explos��es abalam com maior viol��ncia todo o edif��cio sagrado.
Est�� tudo perdido!
A pir��mide, o foco de todo o Poder, est�� prestes a cair nas m��os daqueles que juraram destruir a Ordem C��smica.
Derrotado, o homem do futuro, carrega a sua arma de plasma e prepara-se para cometer o ��nico acto que ainda lhe resta.
As explos��es aumentam de frequ��ncia. Uma brecha �� aberta, o recinto �� invadido por uma presen��a amea��adora, oculta pela escurid��o.
O homem levanta a arma e encosta-a �� cabe��a. Sente a electricidade est��tica a eri��ar-lhe o cabelo. N��o ser�� uma morte bonita, mas n��o a teme.
- Adeus mundo! Tentei mas falhei.
Sente o invasor a acercar-se dele nas trevas. Uma sensa����o de enjoo revolta-lhe as entranhas e os seus ossos gelam.
A descarga brutal da sua arma pulveriza-lhe a cabe��a, salvando-o no ��ltimo instante das garras do seu inimigo.
Tentei mas falhei���
Published on December 30, 2010 16:49
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