dostoiévski no brasil, até 1936
abaixo transcrevo o maravilhoso levantamento das obras de dostoiévski no brasil até 1936, feito por bruno gomide e constante em sua tese de doutorado, disponível aqui.*
Alma de creança. Trad. Henrique Marques Junior (coleção chic). Rio de Janeiro,1915.
Alma de Criança. Rio de Janeiro, Universal, 1932.
"A árvore de Natal". Diário Popular, n. 4420. São Paulo, 24 dez. 1897.
"Um club da má língua" (folhetim). A vanguarda, n. 1. Rio de Janeiro, 11 maio 1911.
Crime e Castigo. Publicado em folhetim em A manhã. Rio de Janeiro, 1926.
Crime e Castigo. Trad. Ivan Petrovich. Rio de Janeiro, Americana, 1930.
Crime e Castigo. Trad. revista por Elias Davidovitch. Rio de Janeiro, Guanabara, 1936.
Crime e Castigo. Trad. J. Jobinsky, revista por Aurélio Pinheiro. Rio de Janeiro, Pongetti, 1936.
Ensaio sobre o burguês. Trad. Elias Davidovitch. Rio de Janeiro, Pongetti, s/d.
O eterno marido. Trad. Violeta Alcântara Carreira. São Paulo, Cultura Brasileira, 1935.
Humilhados e ofendidos. Ed. revista por Bandeira Duarte. Rio de Janeiro, Marisa, 1931.
Humilhados e ofendidos. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1935.
"Idéias russas". Os anais, n. 41. Rio de Janeiro, 27 jul. 1905.
Os irmãos Karamazoff. Trad. Raul Rizinsky. Rio de Janeiro, Americana, 1931.
Um jogador (das notas de um rapaz). Igrok. São Paulo, Cultura, 1931.
Os pobres diabos. Trad. Elias Davidovich. Rio de Janeiro, Flores e Mano, 1932.
O príncipe idiota. Trad. Demerval Café e Oswaldo Castro. Rio de Janeiro, Waissman, Reis & Cia., 1931.
Recordações da casa dos mortos. Trad. Fernão Neves. Rio de Janeiro, Castilho, s/d.
eu acrescentaria o tyrano, em tradução de elias davidovich, pela ed. americana (calvino filho), 1933.
encontrei duas capas para um jogador, uma em edição artesanal de georges selzoff e outra pela cultura, ambas de 1931:
aliás, numa ótima matéria chamada "nossos três russos", que saiu na revista piauí, aqui, paula scarpin relata algumas lembranças de boris schnaiderman sobre selzoff:
por fim, diga-se de passagem que aquele "raul rizinsky" d'os irmãos karamazoff, pela americana, edição de bolso em papel jornal que saiu em 1931, parece irmão gêmeo do "ivan petrovitch" da mesma americana, em 1930!
acompanhe a pesquisa sobre as traduções de dostoiévski no brasil aqui.
* agradeço a eduardo sterzi pela indicação.
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Alma de creança. Trad. Henrique Marques Junior (coleção chic). Rio de Janeiro,1915.
Alma de Criança. Rio de Janeiro, Universal, 1932.
"A árvore de Natal". Diário Popular, n. 4420. São Paulo, 24 dez. 1897.
"Um club da má língua" (folhetim). A vanguarda, n. 1. Rio de Janeiro, 11 maio 1911.
Crime e Castigo. Publicado em folhetim em A manhã. Rio de Janeiro, 1926.
Crime e Castigo. Trad. Ivan Petrovich. Rio de Janeiro, Americana, 1930.
Crime e Castigo. Trad. revista por Elias Davidovitch. Rio de Janeiro, Guanabara, 1936.
Crime e Castigo. Trad. J. Jobinsky, revista por Aurélio Pinheiro. Rio de Janeiro, Pongetti, 1936.
Ensaio sobre o burguês. Trad. Elias Davidovitch. Rio de Janeiro, Pongetti, s/d.
O eterno marido. Trad. Violeta Alcântara Carreira. São Paulo, Cultura Brasileira, 1935.
Humilhados e ofendidos. Ed. revista por Bandeira Duarte. Rio de Janeiro, Marisa, 1931.
Humilhados e ofendidos. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1935.
"Idéias russas". Os anais, n. 41. Rio de Janeiro, 27 jul. 1905.
Os irmãos Karamazoff. Trad. Raul Rizinsky. Rio de Janeiro, Americana, 1931.
Um jogador (das notas de um rapaz). Igrok. São Paulo, Cultura, 1931.
Os pobres diabos. Trad. Elias Davidovich. Rio de Janeiro, Flores e Mano, 1932.
O príncipe idiota. Trad. Demerval Café e Oswaldo Castro. Rio de Janeiro, Waissman, Reis & Cia., 1931.
Recordações da casa dos mortos. Trad. Fernão Neves. Rio de Janeiro, Castilho, s/d.
eu acrescentaria o tyrano, em tradução de elias davidovich, pela ed. americana (calvino filho), 1933.
encontrei duas capas para um jogador, uma em edição artesanal de georges selzoff e outra pela cultura, ambas de 1931:
aliás, numa ótima matéria chamada "nossos três russos", que saiu na revista piauí, aqui, paula scarpin relata algumas lembranças de boris schnaiderman sobre selzoff:
Um comerciante russo, amigo dos pais de Schnaiderman no Brasil, tinha um projeto de tradução direta do russo. Iuri Zéltzov – que preferia assinar Georges Selzoff, que considerava mais chique, afrancesado – fundou uma editora chamada Bibliotheca de Auctores Russos. Como não dominava o português, Zéltzov aliou-se a dois escritores brasileiros principiantes: Brito Broca e Orígenes Lessa. "Ele ia lendo o texto russo com o português precário que tinha, e eles punham em português decente", conta o professor.
Difíceis de serem encontradas em sebos, as edições de Zéltzov eram artesanais, com o título colado sobre a capa e o miolo refilado irregularmente.
por fim, diga-se de passagem que aquele "raul rizinsky" d'os irmãos karamazoff, pela americana, edição de bolso em papel jornal que saiu em 1931, parece irmão gêmeo do "ivan petrovitch" da mesma americana, em 1930!
acompanhe a pesquisa sobre as traduções de dostoiévski no brasil aqui.
* agradeço a eduardo sterzi pela indicação.
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Published on March 09, 2012 11:01
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