in YGGDRASIL, PROFECIA DO SANGUE - cap 12
DOZE
- Maria! – Maeve que os esperava à porta de casa gritou correndo na direcção do carro abrindo a porta. - Foram só duas semanas, – sorria feliz com a calorosa recepção - trago lembranças para todos.Rhenan observava divertido a prima arrancar Maria do carro arrastando-a para dentro de casa. - Quero que conheças a minha mãe.- Maeve, tenho de ajudar a levar as malas.- Com três homens cá em casa? - continuava a puxá-la para a sala - Alguma coisa que me queiras contar da vossa noite? – piscou-lhe o olho – Fica a saber que fomos proibidos pelo meu primo de vos incomodar. - Acho que o Fionn não ouviu.- O Fionn? – Maeve parou antes de entrarem na sala - O que fez aquele morcego malcheiroso desta vez?Maria contou-lhe sucintamente. - Ele fez isso? O homem endoideceu de vez. Claro que depois disso o clima desapareceu.- Nem por isso. Mas antes que me perguntes se fomos até ao fim a resposta é não.- Aquele atrofiado precisa mesmo que alguém o ponha na ordem.- Mas agora já aqui estou, pronta para matar saudades de todos.- Finalmente ficaremos juntos. – Maeve abraçou-a quando a mãe e a tia saíam da cozinha.- Chegaste minha querida, - Freya abraçou-a com amor - quero apresentar-te a minha irmã. - Bem-vinda filha. – Deirdre também a abraçou beijando-a –Quero conhecer a mulher que devolveu a vida ao meu sobrinho. Fionn aparecia com o saco dos presentes na mão. - Isto é tudo para nós? – os olhos de Fionn sorriam.Maria confirmou. - Tenho de ser eu a entregá-los porque não os marquei. - Para a sala então! - Fionn parecia uma criança a abrir caminho.Rhenan passou carregando as malas. - Não vens? – Fionn viu o irmão subir a escadaria.- Já volto. Vou ao quarto, comecem sem mim que eu já recebi a minha.- Duvido! Mas está bem. - Fionn encolheu os ombros.- Ó meu borrego bêbado, não ouviste o que ele disse? - Maeve tentava evitar que Fionn envergonhasse Maria, à frente da família - O que lhe deste?- Uma moldura digital com fotografias das pessoas e momentos importantes da minha vida, só lá faltam vocês. - estava agradecida a Maeve pela subtil mudança de assunto.- Depois quero ver. – Maeve piscou-lhe o olho com cumplicidade.- Tens de a pedir ao teu primo.Eoghan abraçou-a levantando-a no ar, beijando-a.- Tive saudades tuas.Maria sorria feliz. Também sentira a falta deles.Sentaram-se confortavelmente na sala, Fionn colocara o saco aos pés de Maria aguardando ansiosamente. Os vinhos foram os primeiros a ser entregues e os irmãos já trocavam impressões sobre que castas seriam melhores. Maeve rodopiava pela sala com o vestido à sua frente. Freya, ficara comovida com a capa, percebera o significado que Maria lhe atribuíra. Antes de entregar a Deirdre o que lhe comprara, ouviu-a pedir-lhe. - Gostava que me tratasses por tia. Maria sorria feliz. - Tia, - fez uma pausa, soava bem - como não sabia o que lhe oferecer comprei isto. - entregou-lhe uma caixa de madeira trabalhada.- Muito obrigada, mas não tinhas de me trazer nada. Maeve pendurou-se nas costas do sofá por detrás da mãe e da tia para ver melhor. Deirdre abriu a caixa tirando um pendente com a forma de um olho negro bordado a vermelho e amarelo num fundo azul, com um Dragão a protegê-lo. Deirdre olhou para a magnífica peça que tinha na mão agradecendo emocionada. - É lindíssimo! Um olho de Dragão, vou estimá-lo sempre.Também Maeve e a tia se entreolharam, se tivesse sido uma delas a escolher certamente não teria sido um presente tão adequado.Rhenan entrava na sala quando a tia emocionada o colocava mostrando-o orgulhosa. Sorrindo feliz juntou-se aos irmãos, com o olhar fixo em Maria.Todos sabiam que necessitavam de estar sozinhos, infelizmente tinham assuntos importantes para resolver e pouco tempo para o fazerem, antes de Deirdre e Freya regressarem. Deirdre fez sinal à irmã para que a seguisse. As visões de Freya tinham recomeçado com o aparecimento de Maria. Havia muito a ser feito até estar preparada, mas todos dependiam dela. Era a sidhe pela qual tinham esperado, devia ser treinada como guerreira. Pelo sangue de Rhenan já era imortal.Almoçaram estufado irlandês, contaram-se histórias de quando eram pequenos e das dores de cabeça que deram às mães durante a adolescência. Freya confessara que fora nesse período que ela e a irmã tinham decidido regressar à casa dos arredores de Praga, por necessitarem de paz e silêncio. Todos se riram descontraidamente ao relembrar esses tempos.Maria era filha única apesar de ter crescido junto das primas e terem uma relação extraordinária não era em nada parecida com a dos MacCumhaill. Maeve tirara a moldura digital a Rhenan e estavam todos na sala ao seu redor a ver as fotografias. Rhenan e Maria resolveram dar um passeio perto do lago. Caminhava feliz com o longo casaco castanho escuro, forrado com pêlo, que Rhenan lhe comprara. O sol brilhava, o céu estava limpo, mas o vento frio que vinha das montanhas parecia entranhar-se como um aviso de que aquela paz não duraria muito tempo.Lembrou-se do conteúdo da carta que Rhenan lhe escrevera e não conseguia deixar de pensar com tristeza na infância de Freya e Deirdre. A força daquelas mulheres era incrível. Apesar de tanta tragédia tinham conseguido manter a família unida proporcionando-lhes boas recordações. - Regressamos? – Rhenan sentira-a tremer – Está a ficar frio, é capaz de nevar. – não esperou que Maria lhe respondesse, deu-lhe a mão caminhando para casa.Voltou-se de frente para Rhenan beijando-o apaixonadamente, não queria que aquele momento acabasse. Rhenan intensificou o beijo brincando com a língua na sua boca. Maria não sentia as pernas de tão excitada que estava quando Rhenan lhe pegou ao colo entrando em casa. - Já esperámos muito tempo. - Mas… a tua família. A tua mãe? O que vai pensar?Sorriu-lhe sedutoramente sem lhe responder.Maria não viu ninguém enquanto Rhenan subia a escadaria atravessando o longo corredor. Abrindo a porta com uma mão e fechando-a lentamente com o pé. Pousou Maria delicadamente em cima da sua cama, despiu-lhe o pesado casaco e as botas. Não falavam, mas de cada vez que os seus olhos se cruzavam diziam tudo. - Esperei muito tempo por este momento mo ghrá! - a voz rouca contra o seu pescoço enquanto a beijava quebrava as últimas resistências que ainda tinha. Estavam ali os dois e isso bastava, fez menção de se despir, mas com uma mão Rhenan impediu-a.- Não Maria! Eu é que te dispo. - tudo o que dizia deixava-a mais excitada. Queria que continuasse a beijá-la, sentir as suas mãos percorrerem-lhe o corpo…tudo! Rhenan tirou-lhe as calças lentamente passando-lhe as mãos pela parte interior das coxas, queria que sentisse cada toque seu, cada beijo, desejava-a enlouquecida. Despiu-lhe a blusa passando-lhe os dedos ao de leve pelos mamilos intumescidos. Afastou-se para a observar, deitada na sua cama em roupa interior, os olhos semicerrados de prazer. Como a desejava! Despiu-se deixando a roupa caída no chão. Maria gemeu de prazer ao observá-lo. A luz que entrava pela janela, permitia vê-lo e a sua nudez era embriagante. Parado à sua frente, estava muito excitado, sabia o quanto a desejava. Não conseguia olhar para aquele corpo perfeito sem lhe tocar. Sentou-se, acariciando-o, com a mão a subir pelo seu tronco, beijando-o no baixo-ventre. Não a impedia, observando-a com uma intensidade que a deixava a tremer com a perspectiva do que viria a seguir. Levantou-se encostando-se a ele, pegou-lhe nas mãos colocando-as sobre os seus seios. Não queria que parasse. Rhenan arrancou-lhe o resto da roupa que ainda a tapava, deitando o seu corpo nu no tapete de pele que tinha perto da lareira, beijando-a nos olhos, nos lábios, nos seios, as mãos abrindo caminho pelo seu corpo. Apertando-lhe suavemente os seios, mordiscando-os, sentia-se perdido, queria tudo ao mesmo tempo, nos braços dela era novamente um adolescente. Passou-lhe a língua pela barriga afastando-lhe as pernas com as suas, os seus dedos deixando-a enlouquecida de prazer. A língua fazia círculos perfeitos à volta do umbigo, o corpo de Maria arqueando-se de encontro ao seu, pedindo-lhe que não parasse. - Por favor, Rhenan. – Com os olhos vidrados de prazer Maria gemeu o seu nome, não aguentava esperar mais. Suplicando-lhe que não parasse.Deitou-se sobre ela, possuindo-a lentamente sem nunca tirar os olhos dos seus, queria sentir o vibrar de cada fibra do seu corpo, ouvi-la pedir mais. Enterrou a cara no seu pescoço, beijando-o. Continuava a contorcer-se debaixo dele com o coração a bater descompassadamente. - Póg mé, a ghrá!Maria acordou, continuava deitada no chão tapada com a manta. O lume ardia com intensidade, espreguiçou-se, sentia-se dorida, mas feliz. Onde estaria Rhenan? O lugar dele ainda estava quente pelo que não podia ter saído dali há muito tempo, olhou para as janelas, escurecera. Tinham passado a tarde toda no quarto dele. A família ia provavelmente pensar que as portuguesas eram todas taradas. A Rita andava nua pelos corredores a tentar entrar no quarto de um irmão e ela estava a ter sexo no quarto do outro, enquanto a família andava pela casa. Enrubesceu. A porta abriu-se e Rhenan entrou com um tabuleiro numa mão e uma garrafa de vinho debaixo do braço.- Acordaste preguiçosa. - fez-lhe um sorriso que a voltou a aquecer. Rhenan não conseguiu deixar de notar que estava radiosa. - O que trazes?- Não te podemos deixar morrer de fome. - pousou o tabuleiro em cima da mesa, foi até perto dela ajoelhou-se beijando-a.Maria enlaçou-o pelo pescoço, a manta escorregou mostrando a sua nudez. - Não me provoques mo ghrá! Comemos primeiro e depois levo-te para a nossa cama. - passou-lhe um dedo pelos lábios inchados, puxando-a para si - Adoro saborear-te, mas se não te vestires não comemos.Maria levantou-se embrulhada na manta, a perspectiva da sobremesa agradava-lhe.- Assim não tapas muito. - Rhenan sorria-lhe.Passou por ele caminhando na direcção da porta de separação dos quartos, deixando cair a manta propositadamente. Rhenan deu-lhe uma palmada. - Não me provoques. - começou a abrir a garrafa de vinho, não podia olhar para Maria senão voltariam a cair nos braços um do outro.- A porta está fechada? Preciso da minha roupa?- Tudo o que necessitas está aqui, no nosso quarto.- Estás a dizer que passo a dormir contigo?- Sempre que me quiseres. – sorria-lhe feliz - Quero ter-te a meu lado, dormir abraçado a ti e amar-te sempre que me apetecer.- Parece-me bem. - o coração saltava de alegria - Mas onde colocaste as minhas coisas?- No armário e nas gavetas de cima o resto é meu, se necessitares de mais espaço arranjamos.- É mais do que suficiente. - aproximou-se dele beijando-o apaixonadamente. - Pronto, estragaste tudo já não comemos vamos tomar banho juntos. - empurrou-a à sua frente para a casa de banho. Maria ria-se nervosamente, ansiosa pelo que aconteceria.A comida que Rhenan trouxera ainda quente já arrefecera. Porém estavam esfomeados, comendo tudo com verdadeiro prazer. Lavou os dentes, apagando a luz da casa de banho, deixando a porta encostada. Rhenan já estava deitado, afastando os cobertores para que se juntasse a ele. Decidiu despir a t-shirtque vestira, não fazia sentido dormir vestida com ele nu a seu lado. Com um olhar aprovador abraçou-a. - Muito bem pensado, não vamos nós ter ideias durante a noite. Maria encostou a cara ao seu peito.- Estou muito feliz, não quero que este momento acabe.- Não acabará. Esperei por ti muito tempo, farei tudo o que estiver ao meu alcance para seres feliz.- Já sou! Estou contigo.Embalados nos braços um do outro acabaram por cair num profundo sono. Durante a noite procuraram-se, o desejo que sentiam não se esgotava até saciarem a sua paixão.Maria não sentira Rhenan sair da cama, mas conseguia ouvir a água correr. Rebolou para o lado dele, abraçando a sua almofada, sentindo o seu odor. Abriu os olhos ao ouvir a porta. Enrolado numa toalha, com o cabelo a pingar, não era um homem, era um deus e não se cansava de o admirar. Percebeu que acordara, atirou a toalha para cima do cadeirão, sentando-se na cama, passou-lhe a mão pela cara.- Deixa-te ficar deitada, não descansaste muito. – sorria-lhe apaixonado, com os olhos azuis a brilhar de felicidade.Maria sentou-se, abraçando-o, beijando-o apaixonadamente. O lençol que a tapava escorregara deixando-lhe os seios à mostra. Rhenan apertou-os entre as mãos beijando-os. - Se não pararmos, não saímos do quarto.Beijou-o uma última vez afastando-o com as mãos. - Veste-te. Preciso de tomar banho. Mais tarde quem sabe podemos dar mais uma escapadinha sem que dêem pela nossa falta. – piscou os olhos sedutoramente.- És uma provocadora. – levantou-se caminhando nu até ao armário.Maria voltou a deitar-se observando-o enquanto se vestia.Rhenan aproximou-se para a beijar. - Vou descer, estou esfomeado. Queres que te traga alguma coisa?- Não obrigada. Vou tomar banho e desço de seguida. O que irá pensar a tua família? – Maria começava a pensar na vergonha que ia sentir quando os enfrentasse. Todos sabiam perfeitamente o que tinham feito.- Que estamos apaixonados e merecemos este tempo para nós.- A sério Rhenan, o que irá pensar a tua mãe? Estou no teu quarto, passámos o dia de ontem a fazer amor. – sentou-se tapando-se com o lençol - Sinto-me envergonhada. Rhenan voltou a sentar-se na beira da cama passando-lhe a mão pelos ombros, com os olhos a brilharem de felicidade.- Maria! Estamos a falar da minha mãe e das pessoas que me conhecem desde sempre. Posso ter tido a minha quota-parte de mulheres ao longo destes séculos, mas nunca amei. Amo-te a ti! Até te encontrar nunca me senti completo, nunca trouxe uma mulher para esta casa. Além do mais a minha mãe sabe que tu estás no nosso quarto porque foi ela que me aconselhou a fazê-lo. E posso garantir-te que só o fez por conhecer os meus verdadeiros sentimentos por ti. - beijou-a - És a minha mulher e é perto de mim que vais ficar. Vou beijar-te e amar-te sempre que tiver necessidade de ti, não quero saber o que os outros pensam, quero saber o que tu pensas e desejo fazer-te tão feliz como me fazes.Sentia-se emocionada com as suas palavras, nunca sonhara encontrar um homem que lhe professasse o seu amor como Rhenan acabara de fazer. - Sou muito feliz e devo-o a ti. - olhava para ele com os olhos brilhantes. - Mo ghrá!Beijaram-se com mil promessas. - Daqui a pouco vou ter contigo. - Maria sorria-lhe.Levantou-se da cama empurrando-o à sua frente para fora do quarto. Rhenan gemeu contrariado, a imagem dela nua, marcada pela paixão daquela noite ameaçava quebrar-lhe as suas últimas defesas. Ainda conseguiu reclamar antes que Maria lhe fechasse a porta na cara. - Isto é tortura! És a primeira mulher nua que me coloca fora do quarto e eu obedientemente vou, devo ter enlouquecido.
Quando saiu do quarto conseguia ouvi-los. Parou quando descia a escadaria, ao ouvir o som da voz de Rhenan, era uma sensação fabulosa saber que estava feliz e que era a responsável. Respirou fundo, tinha de os enfrentar a todos mais cedo ou mais tarde e aquele momento era tão bom como qualquer outro.- Dormiste bem? - Freya foi a primeira a vê-la, beijando-a. Maria sentia a cara a arder, mas resolveu agir como se sentia, correspondendo ao beijo. - Muito bem mãe, mas estou cheia de fome. Só se apercebeu que tratara Freya por mãe, quando pararam todos de comer observando-a. Rhenan e Eoghan sorriram-lhe em sincero agradecimento, voltando à conversa. - Obrigada querida. – Freya apertou-lhe as mãos com gratidão. Rhenan apontou o lugar vazio ao seu lado, pegou numa caneca que encheu de café e leite quente, entregando-lha. Maria sentou-se, abrindo um pão e colocando-lhe uma dose generosa de queijo dentro. Rhenan apertou-lhe a perna ao de leve deixando lá ficar a mão. Freya e Deirdre saíram pouco depois avisando que iam a Dublin, apetecia-lhes fazer compras. Da porta da cozinha Fionn despediu-se da mãe e da tia sentando-se perto de Eoghan, provocando Maria. - Então conta lá, ontem à noite fizeste alguma coisa de especial? Devias estar estafada, dormiste o dia todo.Eoghan ainda lhe deu um pontapé debaixo da mesa para que se calasse, mas Fionn encolhera as pernas a tempo.- Não me lembro de ter dormido muito. – Maria dava uma dentada no pão olhando para Rhenan – Tu dormiste?Eoghan sorria.- Então o que fizeste? – Fionn insistia, mais uma tentativa de Eoghan o pontapear e uma vez mais sem sucesso.- Já que estás tão interessado, posso dizer-te que passámos todo o dia e parte da noite enrolados. – levantou a cara olhando-o nos olhos sorrindo-lhe – Entenda-se, muito sexo. Rhenan olhou-a divertido, Eoghan engasgou-se e Maeve ria-se que nem uma perdida. - Bem-feita morcego velho, é para ver se aprendes.- O que lhe fizeste mano? – Fionn piscou o olho a Maria – Numa noite conseguiste estragar a doce Maria transformando-a em mim. – notara que Rhenan voltara a ser o mesmo que era antes da morte de Lochan. Passara tanto tempo, que já nem se lembrava de o ver sorrir e Maria conseguira-o.Todos se riam com o que Fionn dissera.
Na sala, Rhenan sentou-se no sofá puxando Maria para o seu colo. Maeve estivera parte da noite a actualizar a moldura digital do primo aproveitando para colocar fotografias deles. Entusiasmada por Maria poder ver como eram. Rhenan beijava Maria, com o desejo a crescer entre eles, a vontade que tinham de voltar para o quarto trancar a porta e esquecerem-se do mundo, enlouquecia-os. Sabiam que se o fizessem não desceriam tão cedo e Deirdre e Freya contavam com a sua presença.
Published on March 28, 2020 03:00
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