A
máquina humana é um eternigrama, cujo fulcro é o coração: em forma de
cone, ele é a jóia orgânica que mais se assemelha à representação cónica
do tempo conceptualizada pelos físicos, segundo a qual cada indivíduo é
o orifício de uma pessoalíssima âmbula por onde passa como areia em
vidro o fluido espácio-temporal — atrás, uma história vasta de
ocorrências e possibilidades
Published on June 12, 2019 10:46