A morte é um órgão em nós contido

Como a espelta está para o trigo, está o virtual para o orgânico:
morre-se de morte natural, diz a merologia — mas haverá outra morte que
não seja natural? Orfeica? Essa ubiquitária trave-mestra da vida,
somente sondável por quem dela se aproxima; prásina que anuncia a
corrupção da carne. Ela é o tanque para o qual a alma é despejada — e
ambas são animaculares, infinitesimais.
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Published on April 04, 2018 08:21
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