Para lembrar Itamar


 


 


Falo de outro Itamar, do Negro Dito, do original, do eterno: Itamar Assunção.


Que surgiu em 1979 no cenário musical brasileiro, tocando baixo para um vizinho, Arrigo Barnabé.


Firmou-se como uma voz paralela da chamada Vanguarda Paulista, que rompeu com o monopólio das grandes gravadoras.


Passaram a fazer seus próprios discos, chamados de “independentes”.


A intenção era manter o estilo sem a influência nefasta dos produtores, do mercado e do gosto comum.


Movimento que, abençoado por Leminski, encantou Elis Regina, foi chamado de “maldito” e ofuscado pelo Brock, ou rock brasileiro, que estourou de 1982 em diante.


Itamar morreu precocemente em 2003.


E já foi gravado por Rita Lee, Ney Matogrosso, Cássia Eller, Cidade Negra, Tom Zé, Luiza Possi e outros.


Nesta sexta-feira, 11/08, sua banda Isca de Polícia ressurge para tocar clássicos de Itamar.


Num show grandioso no Auditório Ibirapuera.


Luiz Chagas, Jean Trad, Paulo Lepetit, Vange Millet e Suzana Salles tocarão também de Tom Zé a Arnaldo Antunes.


Na bateria, Marco de Costa entra no lugar de Gigante Brasil, morto em 2008.

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Published on August 07, 2017 06:01
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Marcelo Rubens Paiva
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