O dia em que bolaram um plano maquiavélico contra mim
Então né. Fui avisado há alguns meses que um maluco (que já nutre uma paixão/ódio por mim há anos) planejava criar um site cheio de textos ofensivos e atribuir a mim. “Colocar um BO neles”, acredito que é a expressão que a turminha usa.
A idéia começou aqui. Clique nas imagens pra expandir, e reze pra que seja lá que maluquice aflija estas pessoas não se transmita por arquivos .JPG:
A propósito, eles configuraram o fórum lá deles com a data de 2009 numa tentativa pífia de… não entendi ao certo. Invalidar os screenshots…? Enfim.
Uma vez que eu fui eleito o alvo mais proveitoso pra essa estripulia — diga o que quiser dos malucos, mas ao menos são democráticos…? –, começaram a elaborar melhor a idéia. Alguns especialistas em photoshop ajudaram com algumas montagens como a que você vê abaixo:

Os administradores do site configuraram o negócio com datas de 2009, vá entender por que.
Essa imagem do Mein Kempf na minha mão, diga-se de passagem, vem do thumbnail desse vídeo:
Porra, que thumbnail mais escroto! O youtube naquela época era outro mundo. Ninguém se preocupava com thumbnails. Ou vai que se preocupavam, eu que era muito preguiçoso mesmo?
Então. Nesse protótipo malacabdo de 4chan aí deles, estes cebolinhas virtuais passaram vários dias masturbando-se mutualmente com com idéia deste plano infalível contra mim, mas a ideia acabou como a vida desse tipo de indivíduo: não foi a lugar nenhum. Ontem, no entanto, a molecada se reenvigorou com a ideia e puseram o site no ar.
O plano é lotar esse site com textos ofensivos, e então criar perfis fakes no Facebook pra me “denunciar” pra comunidades feministas. O que eles começaram a fazer hoje:
É um plano semelhante ao que puseram em ação contra Lola Aronovich, uma blogueira bem conhecida no meio feminista a quem eles odeiam tanto ou mais do que eu. A Lola documentou muito detalhadamente a palhaçada lá no blog dela, aliás.
INCRIVELMENTE, este plano retardado de incriminar alguém conhecido com um site obviamente exagerado (e ainda por cima sendo tudo planejado num site público) fracassou novamente, o que não exatamente surpreende seus criadores porque eles estão bem familiarizados com fracasso:
Na imagem acima, eles pareciam inicialmente desesperançosos que o negócio colaria. Em seguida, passaram a abertamente hostilizar o pai da ideia, que virou apenas mais uma linha em seu longo currículo de fracassos.
Coitado, mano. Quando os próprios desajustados com os quais você confraterniza te zoam por ser um perdedor completo, a tristeza deve bater lá no âmago da alma.
Aliás, quem seria o idealizador da parada? Conheça Marcelo Valle Silveira Mello, um fracasso humano:
O sujeito é infame na internet há alguns anos, forçando loucamente essa batalha-de-um-retardado-só contra negros, nordestinos, mulheres, e qualquer outro ser que ele julgue inferior a ele mesmo (e sendo preso e/ou avacalhado pelos próprios amiguinhos). É como um Don Quixote de la Mancha (se tivesse sido acidentalmente derrubado de cabeça pelo médico durante seu nascimento), constantemente cercado de moinhos que ele autisticamente tenta combater com esses sites falsos.
Voltando ao seu plano mirabolante de vilão de filme silencioso que amarra mocinha no trilho do trem e afina o bigode entre os dedos soltando uma risada teatral (no caso do Marcello, ele afinaria a monocelha, sei lá — sequer tem testosterona o suficiente pra pelos faciais), lá no chan de seus não-tão amigos, ele está sendo continuamente zoado por sua tentativa falha de me atacar:
“Gado”, no caso, seriam as feministas a quem eles tentam enganar com o plano. O “idoso pai de família” que perdeu emprego seria nosso velho conhecido Albertinho Gázio, que meras HORAS após fazer um vídeo direcionado a mim se gabando de ter um excelente emprego, foi hilariamente demitido do mesmo:
(A propósito, me consta aqui via informantes lá da cidade dele que não é só o emprego que ele vai perder essa semana, mas não quero estragar a surpresa. Deixarei que ele mesmo nos informe a próxima novidade em mais um desses vídeos ridículos dele. Mesmo perdendo um emprego algumas horas após falar sobre ele na internet, o Albertinho tem a mentalidade de uma criança inconsequente e jamais aprenderá a ficar calado)
Pra ser totalmente sincero: quando vi esse vídeo pela primeira vez, eu tive uma pena do cara. No fundo é apenas um coitado sem instrução alguma que encontra alguma realização sendo marginalmente “famoso” no YouTube. Aí eu lembrei que o sujeito falou da minha mãe, pai e até mesmo da minha esposa e passou uns 50% ou 60% da pena que eu estava sentindo.
E não, eu não fui o responsável pela demissão dele. Nem em casa eu estava quando a parada rolou, e eu sequer sabia desse outro emprego dele; mas eu fui informado por email de quem fez o negócio. Existe toda uma pequena multidão de brasileiros lá de Maryland que estão fazendo de TUDO pra foder o cara porque ele deixou alguns “clientes” dos seus tempos de coiote na merda; o próprio já falou nas entrelinhas de seus vídeos que tem muito “brasileiro safado” lá que o odeia. Por que será, Albertinho?
Parece-me que fazer um vídeo me chamando de “cearense cabeça chata” foi a gota pra que a maré virasse contra o sujeito; nos comentários do vídeo (que ele então desativou), vários antigos fãs se mostravam decepcionados com o cara, dizendo que são também nordestinos e que não esperava que ele apelasse pra termos xenofóbicos.
Como em toda treta em que me meto, desafetos vem sempre correndo dar munição, e frequentemente aproveitam o embalo pra se vingar de algum antigo vacilo do sujeito.
Enquanto isso, o que estão falando lá na máquina de destruir reputações zoar o Marcello?
Não foi dessa vez. Os coleguinhas que não alopraram o Marcello por este fracasso retumbante o consolam dizendo que talvez um site em inglês rendesse mais, e mal posso esperar pra ler essas baboseiras de channer desajustado escritas em inglês macarrônico. Eles pensam que eu me amedrontarei com isso “por que não sou conhecido entre Norte Americanos”, então dessa vez vai dar certo!!!!
“Meu inglês é bom”
“Confunde ROLE (papel) com ROLL (rolar)”
Escolha um, colega channer poliglota.
A ideia, no caso, é fazer o site em inglês pra que viralize, e alguma feminista canadense descubra onde eu trabalho, pra que eu então perca meu emprego. Quando apresentei a parada pra minha representante do sindicato hoje, ela literalmente riu — regras seríssimas de confidencialidade impedem legalmente a empresa pra qual eu trabalho de confirmar a terceiros se eu trabalho lá, não importa o que. Nem com ordem judicial eles podem confirmar se alguém trabalha lá ou não. É um nível de sigilo incrível, me sinto trabalhando na Batcaverna.
Pra você ter uma noção, eu tenho que fazer um pedido formal, por carta escrita (não pode ser por email), pedindo que a empresa confirme pra terceiros que eu trabalho lá; se eu tiver que aplicar pra uma vaga em um outro local por exemplo, e esquecer de fazer isso, a empresa não vai me dar uma referência quando ligarem pra perguntar sobre mim. AINDA que o plano fracassado do Marcello rendesse alguma viralização entre Norte Americanos, ao contatar meu empregador eles diriam apenas “me desculpe, não temos a liberdade pra discutir se esta pessoa trabalha aqui ou não” e pronto.
Essa turma não entende como empregos de verdade (leia-se: com real segurança trabalhística) porque nas ocasiões em que essas turbas de internet conseguiram demitir alguém, em todos os casos era algum tipo de trabalhador semi-autônomo com conexões tênues ao empregador, alguém que eles possam se livrar facilmente. Eles pensam que todo mundo tem ESSE nível de relacionamento com seu empregador — alguém reclama por algo que a pessoa (supostamente) falou na internet, e o cara é demitido no ato. Se soubesse o quão realmente difícil é demitir alguém protegido por um sindicato…
Mas vai fundíssimo com o blog em inglês, Marcello. O que seria mais um fracasso humilhante pra um profissional em vexames internéticos?
Ah, a propósito? Eu me mudaria URGENTEMENTE se fosse você. Quem avisa amigo é.
Pra finalizar, esta bela canção com imagens da última vez que o Marcello desceu pro chilindró.
Não será a última vez.
[ Update ] Lá vem a próxima empreitada…

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