David Soares's Blog, page 17
May 18, 2016
Recordando os três santos mártires de Lisboa
Porque hoje vieram à conversa os três santos mártires de Lisboa, Júlia, Máxima e Veríssimo, publico aqui um excerto de um texto inédito que escrevi sobre eles. Os meus leitores que se lembram das versões ficcionadas que criei destas personagens no meu romance O Evangelho do Enforcado (Saída de Emergência, 2010) poderão, assim, complementar esses constructos com esta perspectiva factual e
Published on May 18, 2016 09:11
May 16, 2016
O verdadeiro campeão
Para que não haja engano, declaro, à partida, que não gosto de futebol e desconsidero profundamente a incultura - de gestos, cânticos, coreografias - que lhe está associada. Não me orgulho, particularmente, de pertencer à classe dos intelectuais que odeiam futebol, porque também odeio lugares-comuns, mas, como quem dá o que tem a mais não é obrigado, parecer-me-ia ainda pior esconder as
Published on May 16, 2016 11:50
A sentir-me anormal.
Há um mês assinalou-se o Dia Mundial da Voz. Com demora, lhe faço menção, recordando um dos meus trabalhos preferidos, com textos e voz meus e música de Charles Sangnoir.
Published on May 16, 2016 05:39
May 15, 2016
Incineramento de igrejas em Espanha
Porque hoje estive a desenvolver em conversa o intrigante tema dos
incineramentos espanhóis de igrejas na transição do século XIX para o XX
- muito antes sequer do período da primeira república espanhola -,
recupero um texto em que escrevi sobre o assunto. (A imagem em anexo é
de uma cronologia posterior, precisamente o da primeira república
espanhola, mas transmite eficazmente o
incineramentos espanhóis de igrejas na transição do século XIX para o XX
- muito antes sequer do período da primeira república espanhola -,
recupero um texto em que escrevi sobre o assunto. (A imagem em anexo é
de uma cronologia posterior, precisamente o da primeira república
espanhola, mas transmite eficazmente o
Published on May 15, 2016 07:09
May 14, 2016
Mal por mal, antes Pombal
Discordo profundamente que a Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa,
continue a ser utilizada para celebrar vitórias futebolísticas,
sobretudo, quando estas se fazem sob reforçada vigilância policial;
circunstância que demonstra - caso prova fosse precisa - de que estes
festejos não são de natureza pacífica (são de natureza catártica) e
consistem num poderoso sinal de que a sociedade está
continue a ser utilizada para celebrar vitórias futebolísticas,
sobretudo, quando estas se fazem sob reforçada vigilância policial;
circunstância que demonstra - caso prova fosse precisa - de que estes
festejos não são de natureza pacífica (são de natureza catártica) e
consistem num poderoso sinal de que a sociedade está
Published on May 14, 2016 07:48
May 13, 2016
"No Muro": um conto.
Este conto foi publicado originalmente em 2012 na colecção Biblioteca Digital do Diário de Notícias, numa iniciativa conjunta desse jornal e da Escritório Editora, que reuniu contos originais de vários escritores portugueses. Porque hoje me falaram nesse título, lembrei-me de publicá-lo aqui nos Cadernos de Daath para que possam relê-lo ou descobri-lo. Gosto muito de todos os contos que
Published on May 13, 2016 13:54
May 11, 2016
Quinta sessão de Sustos às Sextas
Na próxima sexta-feira treze, a Fundação Marquês de Pombal acolherá a quinta sessão da segunda temporada do ciclo de palestras Sustos às Sextas, dedicado ao terror sobrenatural. Será a última sessão desta temporada, com a palestra O Medo na Tradição Popular Portuguesa, de Fernando Casqueira, como cerne. Destaco, ainda, o Questionário Temático (Quiz) que encerrará a sessão e no qual todo
Published on May 11, 2016 13:59
May 4, 2016
Ainda sobre a estátua destruída de D. Sebastião
O Jornal da Noite, da SIC (foi o telejornal que vi), não falou - nem
sequer em rodapé - do crime de lesa-património em que consistiu a
destruição da estátua de D. Sebastião (colocada na fachada da estação
ferroviária do Rossio, em Lisboa) por um debilóide que a atirou ao chão
ao guindar-se à consola que a sustentava para tirar uma selfie com a
câmara fotográfica do telemóvel. Também já
sequer em rodapé - do crime de lesa-património em que consistiu a
destruição da estátua de D. Sebastião (colocada na fachada da estação
ferroviária do Rossio, em Lisboa) por um debilóide que a atirou ao chão
ao guindar-se à consola que a sustentava para tirar uma selfie com a
câmara fotográfica do telemóvel. Também já
Published on May 04, 2016 14:32
Quebrada a estátua de D. Sebastião da estação ferroviária do Rossio
Ontem à noite, um energúmeno de vinte e quatro anos de idade destruiu
totalmente a estátua de D. Sebastião, esculpida em 1887 por Simões de
Almeida, que se encontrava na fachada da entrada fronteira da estação
ferroviária do Rossio, em Lisboa. Dizem as agências de comunicação que a
deitou ao chão quando tentou empoleirar-se na consola que sustentava a
escultura para tirar uma selfie.
Published on May 04, 2016 07:47
April 27, 2016
Os veros "anormais" de Lisboa
O dia em que Carolina e Josefina visitaram o Mosteiro dos Jerónimos.
Lembram-se delas? Encontraram-nas em Os Anormais: Necropsia De Um
Cosmos Olisiponense:
«Vamos visitar os volutabros imaginais de Lisboa.
Vamos ver que anormais ela excluiu para a cercania – para os arrabaldes
dos anais. Não será tanto etnologia, como reologia, pois falamos de
gente deformada que foi repassada e
Lembram-se delas? Encontraram-nas em Os Anormais: Necropsia De Um
Cosmos Olisiponense:
«Vamos visitar os volutabros imaginais de Lisboa.
Vamos ver que anormais ela excluiu para a cercania – para os arrabaldes
dos anais. Não será tanto etnologia, como reologia, pois falamos de
gente deformada que foi repassada e
Published on April 27, 2016 14:10