Rafael Isidoro's Blog
November 29, 2021
Aquele sobre o quinto livro
Mais um mês de novembro chegando ao fim, e com ele o NaNoWriMo (National Novel Writting Month). Esse ano, eu comecei um projeto novo que passei o mês passado inteiro planejando. Será o penúltimo livro que fechará o Rafaverso e ele segue o arco do Léo/Ary, mas com foco na Ariel. É uma história que eu queria muito escrever e que surgiu de uma ideia simples e inocente:
Uma noite onde o folclore ganha vida em Sabará.
Era só isso. Mas como sabemos, apenas uma ideia não faz um livro. Por isso, deixei essa ideia na minha página do Notion chamada estufa. É lá que deixo minhas ideia e espero até que elas se desenvolvam e se tornem um livro.
Quando terminei de trabalhar no livro que eu tava escrevendo (em outubro) precisei de uma ideia nova. Então fui na estufa e selecionei essa. Comecei a trabalhar nela e vi como eu poderia encaixá-la no Rafaverso. Foi aí que a Ariel acenou pra mim. Ela ainda tinha muita história pra contar e precisava mostrar o quanto ela era uma personagem incrível. Depois disso, as coisas foram encaixando e o planejamento nasceu.
Em novembro, comecei a escrever. Apesar de não ter batido a meta do NaNo (50k palavras), estou feliz com as 40k que consegui. Fim de ano é um momento que dou uma desacelerada, e ainda assim, foi uma meta superior às 30K que eu tento manter. Então, saí no lucro.
A história já passou pela parte introdutória, a ambientação já foi criada, as personagens apresentadas e o conflito principal está em desenvolvimento. Alguns subplots também estão caminhando, então acho que essa história tem tudo para ter uma conclusão satisfatória.
Apesar disso, confesso que está sendo um desafio escrever. Os quatro livros que já escrevi (o quarto vem ano que vem!) apresentam uma estrutura de thriller: as coisas vão acontecendo e isso vai desenrolando a história em um ritmo acelerado. Com a história do Luciano (agora você já sabe o nome do protagonista do quinto livro do Rafaverso) as coisas são bem diferentes. Dessa vez, a história gira ao redor de dois acontecimentos e a tensão na história é construída até chegar nesses dias. Isso envolve um aprofundamento muito maior nas personagens e nos conflitos interpessoais. Estou aprendendo muito, mas é difícil escrever algo fora da sua zona de conforto.
Além da escrita, nesse mês comecei a oferecer o serviço de leitura crítica. É uma atividade muito diferente do que eu estava acostumado e me força a olhar para o texto com um olhar técnico e pensar em como aquela história foi construída. Eu não vou falar muito sobre isso aqui, pois é um tema que exige um texto só para ele. Então no futuro eu volto.
Enquanto isso, fiquem com uma frase da Ariel no livro que estou trabalhando:
— As pessoas se importam com a gente, Luciano. O problema é que ficamos tão mergulhados em nós mesmos que não vemos isso.
Uma noite onde o folclore ganha vida em Sabará.
Era só isso. Mas como sabemos, apenas uma ideia não faz um livro. Por isso, deixei essa ideia na minha página do Notion chamada estufa. É lá que deixo minhas ideia e espero até que elas se desenvolvam e se tornem um livro.
Quando terminei de trabalhar no livro que eu tava escrevendo (em outubro) precisei de uma ideia nova. Então fui na estufa e selecionei essa. Comecei a trabalhar nela e vi como eu poderia encaixá-la no Rafaverso. Foi aí que a Ariel acenou pra mim. Ela ainda tinha muita história pra contar e precisava mostrar o quanto ela era uma personagem incrível. Depois disso, as coisas foram encaixando e o planejamento nasceu.
Em novembro, comecei a escrever. Apesar de não ter batido a meta do NaNo (50k palavras), estou feliz com as 40k que consegui. Fim de ano é um momento que dou uma desacelerada, e ainda assim, foi uma meta superior às 30K que eu tento manter. Então, saí no lucro.
A história já passou pela parte introdutória, a ambientação já foi criada, as personagens apresentadas e o conflito principal está em desenvolvimento. Alguns subplots também estão caminhando, então acho que essa história tem tudo para ter uma conclusão satisfatória.
Apesar disso, confesso que está sendo um desafio escrever. Os quatro livros que já escrevi (o quarto vem ano que vem!) apresentam uma estrutura de thriller: as coisas vão acontecendo e isso vai desenrolando a história em um ritmo acelerado. Com a história do Luciano (agora você já sabe o nome do protagonista do quinto livro do Rafaverso) as coisas são bem diferentes. Dessa vez, a história gira ao redor de dois acontecimentos e a tensão na história é construída até chegar nesses dias. Isso envolve um aprofundamento muito maior nas personagens e nos conflitos interpessoais. Estou aprendendo muito, mas é difícil escrever algo fora da sua zona de conforto.
Além da escrita, nesse mês comecei a oferecer o serviço de leitura crítica. É uma atividade muito diferente do que eu estava acostumado e me força a olhar para o texto com um olhar técnico e pensar em como aquela história foi construída. Eu não vou falar muito sobre isso aqui, pois é um tema que exige um texto só para ele. Então no futuro eu volto.
Enquanto isso, fiquem com uma frase da Ariel no livro que estou trabalhando:
— As pessoas se importam com a gente, Luciano. O problema é que ficamos tão mergulhados em nós mesmos que não vemos isso.
Published on November 29, 2021 06:47
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nanowrimo
October 31, 2021
Aquele sobre lançamentos
Outubro foi um mês bem cheio. Mês de lançamento é sempre uma correria, mas no final, vale a pena. Bem, em partes.
Essas últimas semanas escrevi bem pouco. Como terminei ontem de planejar qual será o meu próximo romance (116 cenas divididas em 60 capítulos, vem aí o calhamaço), não tive muito o que escrever no mês de outubro. O mês foi direcionado para o lançamento de Filhas do Passado, continuação de Filhas de Ninguém. Estabeleci algumas estratégias que trouxeram uma boa visibilidade para o livro. E quero compartilhar essas estratégias com você.
Meu plano principal era fazer barulho no Instagram para levar novas pessoas para o meu perfil. Deu certo. Atraí uma galera legal e que agora acompanham a minha produção de conteúdo por lá. Além disso, intensifiquei a quantidade de posts chegando a fazer dois por dia quando comecei a contagem regressiva de 10 dias para o lançamento. Isso me desgastou muito, não nego. Essa é uma estratégia que não repetirei no futuro.
Fiz dois tipos de parceria ainda no Instagram. Uma parceria para leitura de Filhas de Ninguém e uma de primeiras impressões sobre Filhas do Passado. Cada uma delas cumpriu uma função: com a primeira, a ideia era estimular as pessoas a lerem o primeiro livro a fim de comprarem o segundo quando lançassem; já a segunda, consistia de despertar a curiosidade das pessoas compartilhando os três primeiros capítulos do livro. Gostei muito dessa última e devo fazê-la mais vezes.
Fora do Instagram, fiz ainda uma leitura coletiva de FDN que foi bem divertida e gerou alguns surtos no grupo do Telegram. Para finalizar, fiz uma publi com um amigo na Twitch que também serviu para aumentar a visibilidade do livro e trouxe novas pessoas para conhecer o meu trabalho.
Ou seja, foi um mês muito cheio. E na semana do lançamento eu já estava destruído. Mas a pergunta que não quer calar: valeu a pena todo esforço?
Essa pergunta tem duas respostas dependendo do ponto de vista. Se pensarmos apenas na sensação do lançamento, a parte emocional, valeu muito. Ver as pessoas animadas, compartilhando, e surtando com o livro novo não tem preço. Aquilo me fez dormir na noite da última sexta-feira com uma sensação de dever cumprido. É muito bom ver que as pessoas estão me apoiando, mas ainda melhor é ver que elas estão me apoiando porque gostam realmente do meu trabalho. É isso o que me motiva a continuar.
Agora, se pensarmos pelo ponto de vista do retorno financeiro, bem… As coisas foram muito abaixo do que eu esperava. Esse foi o meu terceiro lançamento e o pior deles em vendas. Eu imaginava que isso poderia acontecer; é o risco de se fazer livros seriados. Só quem leu o primeiro vai querer ler o segundo. Ainda assim, foi um mini baque. O que alivia um pouco é que teve uma quantidade boa de leituras pelo kindle unlimited, então não foi tão ruim assim. Além disso, a situação financeira do país está em frangalhos, é natural que as vendas diminuam.
De uma forma geral, o lançamento valeu sim a pena. Como eu disse, ver a felicidade e animação das pessoas é impagável. Foi por isso que decidi escrever. Se fosse pelo dinheiro, eu continuaria na engenharia.
Novembro promete ser um mês de muita escrita. Vou participar do NaNoWriMo com o projeto que acabei de planejar e não vejo a hora de finalizá-lo para compartilhar mais uma história com você!
Essas últimas semanas escrevi bem pouco. Como terminei ontem de planejar qual será o meu próximo romance (116 cenas divididas em 60 capítulos, vem aí o calhamaço), não tive muito o que escrever no mês de outubro. O mês foi direcionado para o lançamento de Filhas do Passado, continuação de Filhas de Ninguém. Estabeleci algumas estratégias que trouxeram uma boa visibilidade para o livro. E quero compartilhar essas estratégias com você.
Meu plano principal era fazer barulho no Instagram para levar novas pessoas para o meu perfil. Deu certo. Atraí uma galera legal e que agora acompanham a minha produção de conteúdo por lá. Além disso, intensifiquei a quantidade de posts chegando a fazer dois por dia quando comecei a contagem regressiva de 10 dias para o lançamento. Isso me desgastou muito, não nego. Essa é uma estratégia que não repetirei no futuro.
Fiz dois tipos de parceria ainda no Instagram. Uma parceria para leitura de Filhas de Ninguém e uma de primeiras impressões sobre Filhas do Passado. Cada uma delas cumpriu uma função: com a primeira, a ideia era estimular as pessoas a lerem o primeiro livro a fim de comprarem o segundo quando lançassem; já a segunda, consistia de despertar a curiosidade das pessoas compartilhando os três primeiros capítulos do livro. Gostei muito dessa última e devo fazê-la mais vezes.
Fora do Instagram, fiz ainda uma leitura coletiva de FDN que foi bem divertida e gerou alguns surtos no grupo do Telegram. Para finalizar, fiz uma publi com um amigo na Twitch que também serviu para aumentar a visibilidade do livro e trouxe novas pessoas para conhecer o meu trabalho.
Ou seja, foi um mês muito cheio. E na semana do lançamento eu já estava destruído. Mas a pergunta que não quer calar: valeu a pena todo esforço?
Essa pergunta tem duas respostas dependendo do ponto de vista. Se pensarmos apenas na sensação do lançamento, a parte emocional, valeu muito. Ver as pessoas animadas, compartilhando, e surtando com o livro novo não tem preço. Aquilo me fez dormir na noite da última sexta-feira com uma sensação de dever cumprido. É muito bom ver que as pessoas estão me apoiando, mas ainda melhor é ver que elas estão me apoiando porque gostam realmente do meu trabalho. É isso o que me motiva a continuar.
Agora, se pensarmos pelo ponto de vista do retorno financeiro, bem… As coisas foram muito abaixo do que eu esperava. Esse foi o meu terceiro lançamento e o pior deles em vendas. Eu imaginava que isso poderia acontecer; é o risco de se fazer livros seriados. Só quem leu o primeiro vai querer ler o segundo. Ainda assim, foi um mini baque. O que alivia um pouco é que teve uma quantidade boa de leituras pelo kindle unlimited, então não foi tão ruim assim. Além disso, a situação financeira do país está em frangalhos, é natural que as vendas diminuam.
De uma forma geral, o lançamento valeu sim a pena. Como eu disse, ver a felicidade e animação das pessoas é impagável. Foi por isso que decidi escrever. Se fosse pelo dinheiro, eu continuaria na engenharia.
Novembro promete ser um mês de muita escrita. Vou participar do NaNoWriMo com o projeto que acabei de planejar e não vejo a hora de finalizá-lo para compartilhar mais uma história com você!
Published on October 31, 2021 06:36
October 16, 2021
Aquele sobre viagem no tempo-espaço
Uma das coisas que eu mais amo na leitura é a sua capacidade de nos transportar para outro lugar, outro tempo. Às vezes ela nos desperta memórias que a gente nem lembrava mais que estavam guardadas em algum lugar da nossa mente.
Eu estava sentado na minha cama, no meu quarto em Sabará na casa da minha mãe. Eram 06:50 e eu lia um capítulo do livro Amigo imaginario quando aconteceu. Eu estava lendo sobre o momento que Christopher (nome difícil de escrever!) entra na biblioteca e pede um livro para a bibliotecária. Foi aí que mágica começou. De repente, sem nenhum aviso prévio, eu não estava mais na minha cama, não estava na casa da minha mãe, não estava sequer em 2021. Quando dei por mim, estava em 2007, na escola na qual fiz o meu ensino médio. Eu estava na biblioteca e entrava com aquela expectativa gostosa de “o que será que vou escolher agora?”. O clima lá fora estava frio, pois eu estudava de manhã. Conseguia visualizar com clareza o azul da minha camisa de uniforme. Na mão, eu trazia um livro para entregar. Ele tinha sido meu amigo nos últimos dias.
Entrei na biblioteca e fui para as estantes. Aquela sensação de familiaridade me preencheu e me levou para aquelas estantes que tinham os livros que eu mais gostava. A gente sempre tem nosso cantinho favorito na biblioteca, não é?
Então ali começava a batalha que eu precisava travar: qual livro escolher? Eu só podia levar um, então eu precisava escolher bem, pois só poderia trocar de livro no dia seguinte. Talvez algumas pessoas não consigam entender isso, mas para um adolescente introvertido como eu era, passar o resto do dia com um livro ruim era algo terrível.
Após escolher o livro, vinha aquele momento que você caminha para a mesa da bibliotecária e espera enquanto ela faz o registro. São minutos de ansiedade que te separam do livro. Não sei por que, mas eu nunca começava a ler o livro antes que o registro fosse feito. Era como se eu precisasse esperar que ele fosse meu oficialmente (mesmo que por um período apenas). Acho que eu só considerava que “valia” se fosse assim.
Lembro claramente das minhas conversas com a bibliotecária. Ela era uma mulher tão maravilhosa e sempre sorria quando eu chegava. Ela sabia que eu nunca saía da biblioteca sem levar outro livro. Acho que ela nunca me ouviu dizer “só vim entregar esse”. Isso para mim não fazia o menor sentido. Tantos livros ali, todos me esperando para compartilhar as suas histórias. Era claro que eu sempre levaria um.
Lembro de um dia que a bibliotecária (como eu gostaria de lembrar o nome dela!) começou a rir ao ver que eu tinha preenchido todos os espaços da minha ficha. Eu fiquei preocupado, será que eu não poderia pegar mais? Então ela abriu um sorriso gigantesco e me deu a ficha de presente.
“Agora a gente começa outra” — é o que me lembro dela dizer.
Por muitos anos eu guardei aquela ficha. Não sei se ainda a tenho, de qualquer forma, a lembrança dela está guardada em mim.
Eu não sei o que vou achar da leitura desse livro (Amigo imaginario) mas só de ele ter me proporcionado essa viagem no tempo e no espaço, já valeu a leitura. Valorizem as bibliotecas, façam amizades com as bibliotecárias. E o mais importante, leiam sempre para acessarem as memórias que vocês nem lembravam mais que estavam aí guardadas.
Eu estava sentado na minha cama, no meu quarto em Sabará na casa da minha mãe. Eram 06:50 e eu lia um capítulo do livro Amigo imaginario quando aconteceu. Eu estava lendo sobre o momento que Christopher (nome difícil de escrever!) entra na biblioteca e pede um livro para a bibliotecária. Foi aí que mágica começou. De repente, sem nenhum aviso prévio, eu não estava mais na minha cama, não estava na casa da minha mãe, não estava sequer em 2021. Quando dei por mim, estava em 2007, na escola na qual fiz o meu ensino médio. Eu estava na biblioteca e entrava com aquela expectativa gostosa de “o que será que vou escolher agora?”. O clima lá fora estava frio, pois eu estudava de manhã. Conseguia visualizar com clareza o azul da minha camisa de uniforme. Na mão, eu trazia um livro para entregar. Ele tinha sido meu amigo nos últimos dias.
Entrei na biblioteca e fui para as estantes. Aquela sensação de familiaridade me preencheu e me levou para aquelas estantes que tinham os livros que eu mais gostava. A gente sempre tem nosso cantinho favorito na biblioteca, não é?
Então ali começava a batalha que eu precisava travar: qual livro escolher? Eu só podia levar um, então eu precisava escolher bem, pois só poderia trocar de livro no dia seguinte. Talvez algumas pessoas não consigam entender isso, mas para um adolescente introvertido como eu era, passar o resto do dia com um livro ruim era algo terrível.
Após escolher o livro, vinha aquele momento que você caminha para a mesa da bibliotecária e espera enquanto ela faz o registro. São minutos de ansiedade que te separam do livro. Não sei por que, mas eu nunca começava a ler o livro antes que o registro fosse feito. Era como se eu precisasse esperar que ele fosse meu oficialmente (mesmo que por um período apenas). Acho que eu só considerava que “valia” se fosse assim.
Lembro claramente das minhas conversas com a bibliotecária. Ela era uma mulher tão maravilhosa e sempre sorria quando eu chegava. Ela sabia que eu nunca saía da biblioteca sem levar outro livro. Acho que ela nunca me ouviu dizer “só vim entregar esse”. Isso para mim não fazia o menor sentido. Tantos livros ali, todos me esperando para compartilhar as suas histórias. Era claro que eu sempre levaria um.
Lembro de um dia que a bibliotecária (como eu gostaria de lembrar o nome dela!) começou a rir ao ver que eu tinha preenchido todos os espaços da minha ficha. Eu fiquei preocupado, será que eu não poderia pegar mais? Então ela abriu um sorriso gigantesco e me deu a ficha de presente.
“Agora a gente começa outra” — é o que me lembro dela dizer.
Por muitos anos eu guardei aquela ficha. Não sei se ainda a tenho, de qualquer forma, a lembrança dela está guardada em mim.
Eu não sei o que vou achar da leitura desse livro (Amigo imaginario) mas só de ele ter me proporcionado essa viagem no tempo e no espaço, já valeu a leitura. Valorizem as bibliotecas, façam amizades com as bibliotecárias. E o mais importante, leiam sempre para acessarem as memórias que vocês nem lembravam mais que estavam aí guardadas.
Published on October 16, 2021 03:18
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leitura-biblioteca
September 27, 2021
Aquele sobre Filhas de Ninguém
Filhas de Ninguém, meu primeiro livro publicado, está prestes a completar um ano. É muito bizarro olhar para trás e ver que já faz tanto tempo. Eu me lembro como se fosse ontem do tanto de dor-de-cabeça que tive durante a publicação. Eu não sabia o que fazer e depois que eu descobria, ainda precisava me desdobrar para entender o como. No final, tudo deu certo.
De lá pra cá, foram mais de 160 leituras dele pelo Kindle Unlimited, isso sem contar as pessoas que compraram ou pegaram o livro durante promoção gratuita. Ou seja, é muita gente. Eu não pensava que conseguiria esse resultado logo com meu livro de estreia. Que bom que me enganei.
Depois da publicação de FDN, muita coisa aconteceu e eu sou uma pessoa completamente diferente. Se o Rafa de 2020 ainda tinha dúvidas quanto ao que queria “fazer da vida”, o Rafa de hoje sabe muito bem que quer continuar escrevendo. E, por isso, depois de um ano da publicação de FDN1 vem aí a continuação dessa história.
Esse mês eu revisitei Santo Antônio do Rosário ao lado de Flávia e foi uma sensação estranha. Por um lado, foi muito bom rever aquela história e relembrar de detalhes que eu tinha esquecido (não se engane, autories esquecem da própria história). Por outro lado, foi um pouco chocante ver o quanto a história poderia ter sido melhor escrita. Vou explicar isso um pouco melhor.
Tem duas frases no mundo do marketing que se complementam lindamente, e eu sempre penso nelas quando a insegurança bate: “antes feito que perfeito” e “livro guardado não te ensina muita coisa”. Perdoe por não saber quem disse essas frases, mas o que importa aqui é o ensinamento que elas passam.
Caso eu tivesse segurado FDN durante esse um ano, eu conseguiria entregar agora um livro muito melhor, isso é óbvio. Durante a última revisão que fiz, notei o quanto minha escrita tinha evoluído durante esse ano de estudos. O fato de eu conseguir olhar para aquele texto e ver o quanto ele poderia melhorar indica isso. Por isso, fiz uma revisão sem mudar o significado, apenas reestruturando algumas frases e parágrafos para deixar a história mais fluida.
Agora vem a pergunta: então eu deveria ter esperado para publicar? E a resposta é: DE JEITO NENHUM! E isso, pela segunda frase que citei ali atrás. Eu aprendi demais com a publicação de FDN. Aprendi coisas que não tem como você aprender em livros técnicos ou cursos. Descobri o que é alguém que você nunca viu na vida te chamar no privado para falar que leu e gostou do seu livro. Olha, não tem preço que pague isso. Por ter publicado meu primeiro livro há um ano, agora eu tenho um público maior do que aquele que eu tinha em 2020. E sabe o que é melhor? Se eles gostaram do que viram até aqui, a chance é gostarem ainda mais do que vem pela frente.
Ok, agora eu preciso abrir um parênteses. Quem lê eu falando desse jeito de FDN deve achar que o texto está uma porcaria. Não é isso! (Eu sou um pouco dramático às vezes). O texto está bom, não tinha nenhum erro grave na estrutura e muito menos algo dito de forma preconceituosa. Estamos falando aqui de detalhes. Aquele era o melhor texto que eu podia entregar naquele momento. Hoje eu consigo ver ajustes que podem ser usados para melhorar ainda mais aquela joia bruta que eu gerei. Por isso decidi fazer essa revisão que mencionei no início desse texto.
O que eu tenho para dizer depois de tanta enrolação é: se você tem um livro guardado e acha que não tem algum erro muito grande, considere publicá-lo! Não quero jogar um balde de água fria nos seus sonhos, mas seu livro nunca estará perfeito. Não importa se você esperar 1 ano ou 10 para publicar, se você continuar estudando, depois de um tempo, vai parecer que você poderia ter feito melhor. E isso é bom! Indica que você está evoluindo e entregando um resultado cada vez melhor.
Acho que essa foi a maior lição que Filhas de Ninguém me ensinou. E a partir de hoje, espero sempre olhar para trás e ver como meus textos podem sempre melhorar cada vez mais.
De lá pra cá, foram mais de 160 leituras dele pelo Kindle Unlimited, isso sem contar as pessoas que compraram ou pegaram o livro durante promoção gratuita. Ou seja, é muita gente. Eu não pensava que conseguiria esse resultado logo com meu livro de estreia. Que bom que me enganei.
Depois da publicação de FDN, muita coisa aconteceu e eu sou uma pessoa completamente diferente. Se o Rafa de 2020 ainda tinha dúvidas quanto ao que queria “fazer da vida”, o Rafa de hoje sabe muito bem que quer continuar escrevendo. E, por isso, depois de um ano da publicação de FDN1 vem aí a continuação dessa história.
Esse mês eu revisitei Santo Antônio do Rosário ao lado de Flávia e foi uma sensação estranha. Por um lado, foi muito bom rever aquela história e relembrar de detalhes que eu tinha esquecido (não se engane, autories esquecem da própria história). Por outro lado, foi um pouco chocante ver o quanto a história poderia ter sido melhor escrita. Vou explicar isso um pouco melhor.
Tem duas frases no mundo do marketing que se complementam lindamente, e eu sempre penso nelas quando a insegurança bate: “antes feito que perfeito” e “livro guardado não te ensina muita coisa”. Perdoe por não saber quem disse essas frases, mas o que importa aqui é o ensinamento que elas passam.
Caso eu tivesse segurado FDN durante esse um ano, eu conseguiria entregar agora um livro muito melhor, isso é óbvio. Durante a última revisão que fiz, notei o quanto minha escrita tinha evoluído durante esse ano de estudos. O fato de eu conseguir olhar para aquele texto e ver o quanto ele poderia melhorar indica isso. Por isso, fiz uma revisão sem mudar o significado, apenas reestruturando algumas frases e parágrafos para deixar a história mais fluida.
Agora vem a pergunta: então eu deveria ter esperado para publicar? E a resposta é: DE JEITO NENHUM! E isso, pela segunda frase que citei ali atrás. Eu aprendi demais com a publicação de FDN. Aprendi coisas que não tem como você aprender em livros técnicos ou cursos. Descobri o que é alguém que você nunca viu na vida te chamar no privado para falar que leu e gostou do seu livro. Olha, não tem preço que pague isso. Por ter publicado meu primeiro livro há um ano, agora eu tenho um público maior do que aquele que eu tinha em 2020. E sabe o que é melhor? Se eles gostaram do que viram até aqui, a chance é gostarem ainda mais do que vem pela frente.
Ok, agora eu preciso abrir um parênteses. Quem lê eu falando desse jeito de FDN deve achar que o texto está uma porcaria. Não é isso! (Eu sou um pouco dramático às vezes). O texto está bom, não tinha nenhum erro grave na estrutura e muito menos algo dito de forma preconceituosa. Estamos falando aqui de detalhes. Aquele era o melhor texto que eu podia entregar naquele momento. Hoje eu consigo ver ajustes que podem ser usados para melhorar ainda mais aquela joia bruta que eu gerei. Por isso decidi fazer essa revisão que mencionei no início desse texto.
O que eu tenho para dizer depois de tanta enrolação é: se você tem um livro guardado e acha que não tem algum erro muito grande, considere publicá-lo! Não quero jogar um balde de água fria nos seus sonhos, mas seu livro nunca estará perfeito. Não importa se você esperar 1 ano ou 10 para publicar, se você continuar estudando, depois de um tempo, vai parecer que você poderia ter feito melhor. E isso é bom! Indica que você está evoluindo e entregando um resultado cada vez melhor.
Acho que essa foi a maior lição que Filhas de Ninguém me ensinou. E a partir de hoje, espero sempre olhar para trás e ver como meus textos podem sempre melhorar cada vez mais.
Published on September 27, 2021 10:18
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escrita, publicaçaoindependente
August 28, 2021
Aquele sobre projetos e calhamaços
Finalmente o mês de 354213215 dias está chegando ao fim! Por aqui, bastante coisa aconteceu. Vamos a elas.
Como eu comentei no último mês (se você não leu, volte uma casa), estou trabalhando em um novo projeto bem diferente de tudo que já fiz. Nas últimas semanas, consegui escrever muita coisa nele. Já estou em quase 45k palavras e acho que esse tem tudo para ser o meu maior livro. A história está fluindo muito bem e estou me divertindo horrores com a escrita. É bom sair do suspense para variar. Mas já estou falando muito desse projeto, ele é secreto. Esquece o que você leu.
Em agosto, eu concluí um desafio que eu tinha proposto a mim mesmo já faz um tempo: ler Ulysses. Tem resenha aqui . Deu um trabalho, mas acho que valeu a pena no final. O lado ruim foi que ele consumiu 3 semanas de leitura e quase me deu uma ressaca literária. Mas tudo acabou bem no final.
Além da escrita e leitura, esse também foi um mês de estudos. Terminei de ler o livro sobre diálogos que eu estava lendo e comecei a rever as aulas de escrita criativa do Brandon Sanderson. Essas aulas são muito incríveis, recomendo muito que você assista (estão disponíveis no canal dele no YT). Apesar de serem focadas em Sci-fi e fantasia, tem muita coisa que você consegue aplicar para a escrita num geral. Decidi rever essas aulas que assisti no ano passado devido a um novo projeto que comecei a estruturar. Dessa vez, será um livro de não-ficção. Mas a ideia ainda está germinando. De qualquer forma é algo que vai demorar para escrever, então só deve ficar pronto no ano que vem.
Para finalizar, no dia 30 é minha defesa do mestrado!! Minha despedida da engenharia química está cada vez mais próxima, e aí me dedicarei totalmente à escrita. Dá um medo? Sim, mas também estou ansioso para isso. Espero coisas boas para os próximos meses.
Enquanto as coisas boas não chegam, a gente escreve.
Como eu comentei no último mês (se você não leu, volte uma casa), estou trabalhando em um novo projeto bem diferente de tudo que já fiz. Nas últimas semanas, consegui escrever muita coisa nele. Já estou em quase 45k palavras e acho que esse tem tudo para ser o meu maior livro. A história está fluindo muito bem e estou me divertindo horrores com a escrita. É bom sair do suspense para variar. Mas já estou falando muito desse projeto, ele é secreto. Esquece o que você leu.
Em agosto, eu concluí um desafio que eu tinha proposto a mim mesmo já faz um tempo: ler Ulysses. Tem resenha aqui . Deu um trabalho, mas acho que valeu a pena no final. O lado ruim foi que ele consumiu 3 semanas de leitura e quase me deu uma ressaca literária. Mas tudo acabou bem no final.
Além da escrita e leitura, esse também foi um mês de estudos. Terminei de ler o livro sobre diálogos que eu estava lendo e comecei a rever as aulas de escrita criativa do Brandon Sanderson. Essas aulas são muito incríveis, recomendo muito que você assista (estão disponíveis no canal dele no YT). Apesar de serem focadas em Sci-fi e fantasia, tem muita coisa que você consegue aplicar para a escrita num geral. Decidi rever essas aulas que assisti no ano passado devido a um novo projeto que comecei a estruturar. Dessa vez, será um livro de não-ficção. Mas a ideia ainda está germinando. De qualquer forma é algo que vai demorar para escrever, então só deve ficar pronto no ano que vem.
Para finalizar, no dia 30 é minha defesa do mestrado!! Minha despedida da engenharia química está cada vez mais próxima, e aí me dedicarei totalmente à escrita. Dá um medo? Sim, mas também estou ansioso para isso. Espero coisas boas para os próximos meses.
Enquanto as coisas boas não chegam, a gente escreve.
Published on August 28, 2021 10:41
•
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escrita
July 25, 2021
Aquele sobre diálogos e números
Esse mês tive a oportunidade de colocar em prática um aprendizado que todes vivem dizendo por aí, mas que é muito mais fácil falar do que fazer: desapegar das métricas.
Desde o dia 4 de janeiro até o mês passado, eu escrevi todos os dias.
Para quem não conhece, o NanoWrimo tem um diário de escrita onde você cria um projeto e vai anotando a quantidade de palavras que você escreve por dia. É uma ferramenta bem divertida que ajuda a dar um gás na escrita. Eu criei um projeto chamado “2021” no início do ano e desde então tenho escrito bastante. Porém, passei por uma situação que acabou mudando um pouco as coisas.
No final de junho, eu terminei um projeto no qual estava trabalhando há pouco mais de dois meses. Com isso, eu não estava muito a fim de começar um projeto novo imediatamente. Ainda estava com aquelas personagens do último trabalho na mente e tudo o que eu tentava criar saía um pouco como um reflexo da última história. Por fim, decidi me dar umas semanas de descanso. Tá, mas e daí? Qual o problema disso?
A minha sequência de 178 dias estava gritando para que eu não parasse.
Foi difícil abandonar essa sequência, juro para você; eu tentei começar a escrever outras coisas por uns 2 ou 3 dias, mas sabe quando a escrita não avança e você odeia o que escreveu? Pois é, vi que se eu continuasse naquele ritmo iria manter um número, mas com um trabalho de péssima qualidade. Isso sem contar a possibilidade de um burnout no futuro.
Mesmo odiando perder aquele número tão grande — e que eu suei para conseguir —, parei e me dei três semanas sem escrever. Foi difícil, mas percebi que eu precisava parar e tomar um ar antes de mergulhar ainda mais fundo.
Claro, eu não fiquei completamente sem escrever nada. Aproveitei esse tempo para revisar um manuscrito e fazer as alterações que recebi dos betas (tem livro novo vindo no futuro!). Agora, escrever mesmo, do zero… não escrevi. Isso foi bom para eu ter um tempo de me despedir das últimas personagens da forma que elas mereciam e poder focar em algo novo.
Usei esse tempo também para começar a pensar em um projeto diferente de tudo o que já escrevi até hoje; algo completamente fora da minha zona de conforto em todos os sentidos: tema, narrativa, gênero e também conteúdo. Mas estou animado, é algo que vai me ajudar a desenvolver mais a minha escrita.
Julho ainda foi um mês maravilhoso por outro motivo: descobri o mundo incrível dos diálogos. Ok, você deve estar se perguntando “como assim?” Eu já tenho dois livros publicados, eu deveria saber fazer diálogos, não? Pois então, sim e não.
Desde que decidi abraçar a escrita e transformá-la em algo maior que um hobby, comecei a estudar muito sobre técnicas de criação de mundo, outlines, pessoas da narrativas, POV… a lista vai longe. Porém, eu ainda não tinha estudado sobre diálogos. Eu os escrevia no feeling. Claro, eu tinha algumas noções do que fazer, mas técnica mesmo, nenhuma. Então, depois de ficar por muito tempo na minha wishlist, decidi comprar o livro “Diálogo: a Arte da Ação Verbal na Página, no Palco e na Tela”. Eu já queria comprá-lo, e depois de uma panfletagem muito eficiente da Marina Rezende, decidi mergulhar de cabeça. E que mergulho delicioso!
Descobri um mundo incrível e cheio de coisas a serem exploradas. Eu costumo marcar meus livros com flags e eu estou gastando uma cartela inteira nele. Já percebi vários erros que eu cometi e que não se repetirão. Apesar de ainda não ter terminado o livro, ele já se tornou o meu livro sobre escrita favorito.
Esse foi o meu mês como escritor. Cheio de altos e baixos, mas continuo firme. Tive essa ideia de compartilhar mensalmente como foi o meu mês com vocês. Isso é bom para quem quer acompanhar no que estou trabalhando e também pode ter alguma dica legal que sirva para você.
E, fala sério, não podia ter uma data melhor para começar a fazer esse diário de escrita no dia do escritor. ^^
Desde o dia 4 de janeiro até o mês passado, eu escrevi todos os dias.
Para quem não conhece, o NanoWrimo tem um diário de escrita onde você cria um projeto e vai anotando a quantidade de palavras que você escreve por dia. É uma ferramenta bem divertida que ajuda a dar um gás na escrita. Eu criei um projeto chamado “2021” no início do ano e desde então tenho escrito bastante. Porém, passei por uma situação que acabou mudando um pouco as coisas.
No final de junho, eu terminei um projeto no qual estava trabalhando há pouco mais de dois meses. Com isso, eu não estava muito a fim de começar um projeto novo imediatamente. Ainda estava com aquelas personagens do último trabalho na mente e tudo o que eu tentava criar saía um pouco como um reflexo da última história. Por fim, decidi me dar umas semanas de descanso. Tá, mas e daí? Qual o problema disso?
A minha sequência de 178 dias estava gritando para que eu não parasse.
Foi difícil abandonar essa sequência, juro para você; eu tentei começar a escrever outras coisas por uns 2 ou 3 dias, mas sabe quando a escrita não avança e você odeia o que escreveu? Pois é, vi que se eu continuasse naquele ritmo iria manter um número, mas com um trabalho de péssima qualidade. Isso sem contar a possibilidade de um burnout no futuro.
Mesmo odiando perder aquele número tão grande — e que eu suei para conseguir —, parei e me dei três semanas sem escrever. Foi difícil, mas percebi que eu precisava parar e tomar um ar antes de mergulhar ainda mais fundo.
Claro, eu não fiquei completamente sem escrever nada. Aproveitei esse tempo para revisar um manuscrito e fazer as alterações que recebi dos betas (tem livro novo vindo no futuro!). Agora, escrever mesmo, do zero… não escrevi. Isso foi bom para eu ter um tempo de me despedir das últimas personagens da forma que elas mereciam e poder focar em algo novo.
Usei esse tempo também para começar a pensar em um projeto diferente de tudo o que já escrevi até hoje; algo completamente fora da minha zona de conforto em todos os sentidos: tema, narrativa, gênero e também conteúdo. Mas estou animado, é algo que vai me ajudar a desenvolver mais a minha escrita.
Julho ainda foi um mês maravilhoso por outro motivo: descobri o mundo incrível dos diálogos. Ok, você deve estar se perguntando “como assim?” Eu já tenho dois livros publicados, eu deveria saber fazer diálogos, não? Pois então, sim e não.
Desde que decidi abraçar a escrita e transformá-la em algo maior que um hobby, comecei a estudar muito sobre técnicas de criação de mundo, outlines, pessoas da narrativas, POV… a lista vai longe. Porém, eu ainda não tinha estudado sobre diálogos. Eu os escrevia no feeling. Claro, eu tinha algumas noções do que fazer, mas técnica mesmo, nenhuma. Então, depois de ficar por muito tempo na minha wishlist, decidi comprar o livro “Diálogo: a Arte da Ação Verbal na Página, no Palco e na Tela”. Eu já queria comprá-lo, e depois de uma panfletagem muito eficiente da Marina Rezende, decidi mergulhar de cabeça. E que mergulho delicioso!
Descobri um mundo incrível e cheio de coisas a serem exploradas. Eu costumo marcar meus livros com flags e eu estou gastando uma cartela inteira nele. Já percebi vários erros que eu cometi e que não se repetirão. Apesar de ainda não ter terminado o livro, ele já se tornou o meu livro sobre escrita favorito.
Esse foi o meu mês como escritor. Cheio de altos e baixos, mas continuo firme. Tive essa ideia de compartilhar mensalmente como foi o meu mês com vocês. Isso é bom para quem quer acompanhar no que estou trabalhando e também pode ter alguma dica legal que sirva para você.
E, fala sério, não podia ter uma data melhor para começar a fazer esse diário de escrita no dia do escritor. ^^
Published on July 25, 2021 06:56
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escrita


