Nuno Ribeiro > Recent Status Updates

"O que me está a acontecer? Estou a perder a capacidade de distinguir o sonho da realidade? A loucura da razão? Preciso de arranjar forma de confirmar se o que estou a viver é real..."

"Reduzo-lhe o pânico, para que o coração abrande. A parte mais primitiva de cérebro dela resiste; o instinto de defesa é muito mais antigo e poderoso do que a tecnologia com que fui otimizada. A luta prolonga-se por vários minutos. Os nossos corações, a guerra. O corpo dela, o campo de batalha" (pp. 232)

"É o máximo; os humanos conquistaram a Terra, inventaram a poesia, a matemática e o motor de combustão, descobriram a relatividade do tempo e do espaço e construíram máquinas grandes e pequenas, umas para irmos à Lua apanhar pedras e outras para irmos buscar um batido de morango e banana ao McDonalds. Dividimos o átomo e trouxemos várias dádivas à Terra: a Internet, os smartphones e, claro, o selfie-stick.." (pp.158)

"Qual será a diferença entre acreditarmos que estamos apaixonados e estarmos mesmo? Haverá sequer diferença? Há alturas em que odeio o meu cérebro!" (pp. 158)

Muitos diálogos e pensamentos interessantes, mais relacionados com sensações e impressões do que com tecnologias. Este é definitivamente um livro de SciFi que foge a todas as regras do género...

Com uma escrita elaborada e quase poética, muito diferente do que é habitual neste género literário, este livro conta uma história pós-apocalíptica centrada nos pensamentos e emoções dos personagens, tornando a leitura curiosa e interessante.

Está a ser uma leitura interessante pelos factos históricos que relata sobre a enorme corrupção financeira realizada através do banco do Vaticano (IOR), e a escrita é simples e fluida, tal como JRS nos tem habituado. Contudo, acho a narrativa um pouco repetitiva, na medida em que alguns dos temas mais importantes são "pisados e repisados" vezes a mais.