Sofia . > Recent Status Updates

Amei as referências

Meu deus é a coisa mais adorável do mundo estou em prantos

O problema do parnasianismo é quando ele para de ser um recurso da literatura e se torna o cerne dela; Ricardo reis força uma profundidade rasa na mitologia pagã e no vocabulário rebuscado ao tentar usá-los como elementos emotivos, como o cerne da obra ao envés de recursos que se auxiliem a uma outra mensagem para causar esoterismo

Uma das tentativas que os formalistas russos utilizaram para definir a literatura é que ela era tudo aquilo que fugisse do uso comum da linguagem, mas nesta obra a literariedade está justamente na frequência em que o coloquialismo é usado, pois ele evoca as melancolias e ternuras comuns a toda a sociedade

"[...] você só deseja que eles se comuniquem bonito" ainda é o início do livro mas já se pode observar como o coloquialismo é uma das portas chave pra literariedade e emoção, oque é uma espécie de antítese contra o fato de Aurora ser uma letróloga e a citação que abre este parágrafo, ela que própria não "fala bonito", mas acima de tudo representa uma renúncia à vida passada, um desapego ao que passou e só que virá+

Ok acho que mudei minha opinião sobre parnasianismo

"[...] comparamos Percival a um lírio -- Percival, que desejei perdesse cabelo e abalasse autoridades e envelhecesse comigo; ele já estava coberto de lírios."

O dupla sentido torna-a definitivamente uma obra pra não se ler rapidamente

A cada 'capítulo' a linguagem fica mais infantil

A passagem brusca de tempo não é nada surpreendente neste ponto da narrativa mas o fato da gente já estar familiarizado com a paixão ardente de Neville e, após ele lamentar amargamente a morte de fulano™ dias após sua partida, Bernard ao imediato início de seu monólogo citar o nascimento de seu filho, o leitor acaba tendo uma ideia mais sólida da imensurável miséria de seu amor

Holy shit is that queer literature

Is she gay