LITERARY HURRICANE discussion




"A Farsa da boa preguiça, como muitas outras obras de Ariano, é originalmente uma peça. Foi escrita com base em histórias populares nordestinas e um estilo cordelista. É uma peça em três atos, além de ser um musical.
O livro conta a história de Joaquim Simão, poeta de cordel, pobre e um preguiçoso que só pensa em dormir. Joaquim é casado com Nevinha, mulher religiosa e dedicada ao marido e aos filhos. O casal mais rico da cidade, Aderaldo Catacão e Clarabela, possuem um relacionamento aberto. Aderaldo é apaixonado por Nevinha e Clarabela quer conquistar Joaquim Simão. Três demônios fazem de tudo para que o pobre casal se renda a tentação e caia no pecado, enquanto dois santos tentam intervir. Jesus observa e avalia tudo. A partir daí, situações inusitadas e muito divertidas fazem deste texto uma das peças mais divertidas do teatro brasileiro. Então a confusão está instaurada. É quase uma novela mexicana, onde fulano ama beltrano que ama ciclano e vai por esse caminho."

Eu vim indicar O Auto da Compadecida, mas a Raquel já fez isso por mim! Hahaha. Pelo que pesquisei, os temas do autor não são muito meu estilo, como o "Iniciação a Estética", por exemplo, que parece ser bem "filosófico".
Para não passar em brancas nuvens, fica aqui minha indicação: A história do amor de Fernando e Isaura, um super romance dramático no estilo da tragédia grega Tristão & Isolda, que por coincidência li recentemente.
Sinopse:
"A história do amor de Fernando e Isaura é uma espécie de versão brasileira de Tristão e Isolda (história imortalizada pela obra de Joseph Bédier) e, como o próprio autor declarou, lhe serviu para avaliar e exercitar as forças de que dispunha para escrever o grande romance com que vinha sonhando - o clássico Romance d A Pedra do Reino, escrito entre 1958 e 1970. A história do amor de Fernando e Isaura é uma paixão proibida. Um amor tão verdadeiro e intenso que, impedido de ser vivenciado em toda a sua plenitude, encaminha-se para um trágico desfecho. Até hoje, é o único romance de Suassuna que não se passa na Paraíba e, além disso, ao contrário do que aparece em toda a sua obra, o Sertão encontra-se praticamente ausente da narrativa - seu cenário é Alagoas, com grande parte das ações decorrendo nas proximidades do mar."
