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Sabia que a loucura era como um pequeno demônio que a gente alimenta e depois começa a tomar de conta sem nem perceber.
O sentimento de que viver era teimar em dar gosto doce a algo amargo, de que viver era nada mais que lutar contra um prazo de validade inescapável.
O medo era como um veneno sem antídoto, um erro sem reparo, um parasita que tivesse se incrustrado por baixo da pele em definitivo e não parasse de arranhar.
Para os que sabem que cada segundo diante da morte tem sua própria eternidade, foi quase isso mesmo.