Estudantes, professores, médicos, engenheiros, advogados e outras categorias profissionais entraram em greve, todos unidos num único clamor que pedia a renúncia do presidente. O general, entrincheirado em seu gabinete, não se convencia de que da noite para o dia sua sorte tinha guinado, e continuava repetindo que a polícia cumpria seu dever, que as vítimas dos tiros mereciam o que lhes tinha ocorrido porque haviam transgredido a lei, que este era um país de mal-agradecidos, que sob seu governo houve ordem e progresso e “o que é que esperavam?”, a catástrofe mundial não era culpa dele.