— É sobre isso? Sobre querer pagar uma dívida? Ela respirou frustrada. — Não, Marco, não é — disse, chamando-me pelo primeiro nome e parecendo exausta. — Apenas queria ajudar. Mas se você se sente melhor achando que é, isso é com você. Fiquei em silêncio por alguns segundos. Ela olhou para minha mão, segurando seu pulso e a soltei. Minha cabeça parecia um turbilhão. Não era normal na minha vida que pessoas que não fossem do meu círculo de amizades, fizessem as coisas por mim, simplesmente por fazer.

