Ele riu, descansou o jornal na bancada, passou uma das mãos pelo cabelo, jogando-os para trás, cruzou os braços, encarando-me de forma intensa. Tudo perfeitamente calculado, o filho da puta era uma máquina de sedução, que inferno. E como em um passe de mágica, eu estava molhada novamente. — Obviamente. — Forcei a voz, tentando parecer no controle de mim mesma. — Talvez eu acreditasse em você se não estivesse quase babando olhando para o meu corpo. — Ele riu e deu de ombros.

