— Rossi, essa desculpa de novo? Nós todos sabemos que você não pretende sair daqui tão cedo. Maldita hora em que deixei aquele colchão que tem crina de cavalo em sua composição no quarto de hóspedes, deveria ter trocado por um de espuma — ele implicou, mas com um sorrisinho cínico no canto dos lábios. As porras dos colchões da casa eram de crina de cavalo? Esses eram os colchões mais caros do mundo. Era por isso que nunca, em toda minha vida, havia dormido tão bem. Maldito Montes e suas tendências burguesas. O que eu faria agora voltando a dormir em um mero colchão normal?

