Hamlet
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Read between August 14 - August 15, 2025
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Faz um frio mortal – até meu coração está gelado.
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Juro por Deus; eu jamais acreditaria nisso Sem a prova sensível e verdadeira Dos meus próprios olhos.
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O que é que nos aguarda, O que é que quer dizer tanto suor Transformando a noite em companheira de trabalho do dia?
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Erramos tudo, tentando a violência, Diante de tanta majestade. Ele é como o ar, invulnerável, E nossos pobres golpes uma tolice indigna.
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Rei: Por que essas nuvens sombrias ainda em teu semblante? Hamlet: Me protejo, senhor, por estar tão perto do sol.
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Sabes que é sorte comum – tudo que vive morre, Atravessando a vida para a eternidade.
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Oh, que esta carne tão, tão maculada, derretesse, Explodisse e se evaporasse em neblina! Oh, se o Todo-Poderoso não tivesse gravado Um mandamento contra os que se suicidam. Ó Deus, ó Deus! Como são enfadonhas, azedas ou rançosas, Todas as práticas do mundo! O tédio, ó nojo! Isto é um jardim abandonado, Cheio de ervas daninhas, Invadido só pelo veneno e o espinho – Um quintal de aberrações da natureza. Que tenhamos chegado a isto...
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Economia, Horácio! Os assados do velório Puderam ser servidos como frios na mesa nupcial. Preferia ter encontrado no céu meu pior inimigo Do que ter visto esse dia!
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o medo é a melhor defesa.
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Presta ouvido a muitos, tua voz a poucos. Acolhe a opinião de todos – mas você decide.
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A imaginação o arrasta a qualquer ousadia.
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Se não me fosse proibido Narrar os segredos das profundas, Eu te revelaria uma história cuja palavra mais leve Arrancaria as raízes da tua alma. E gelaria o sangue da tua juventude, Fazendo teus dois olhos abandonarem as órbitas
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Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, Do que sonha a tua filosofia.
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Mas é próprio da minha idade o excesso de zelo, Como é comum no jovem a ação insensata.
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Que obra-prima é o homem! Como é nobre em sua razão! Que capacidade infinita! Como é preciso e benfeito em forma e movimento! Um anjo na ação! Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo. Contudo, pra mim, é apenas a quintessência do pó. O homem não me satisfaz; não, nem a mulher também, se sorri por causa disso.
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Pra que chore assim por ela? Que faria ele Se tivesse o papel e a deixa da paixão Que a mim me deram? Inundaria de lágrimas o palco E estouraria os tímpanos do público com imprecações horrendas, Enlouquecendo os culpados, aterrorizando os inocentes,
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Desafogando minha alma com palavras,
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Ser ou não ser – eis a questão. Será mais nobre sofrer na alma Pedradas e flechadas do destino feroz Ou pegar em armas contra o mar de angústias – E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir; Só isso. E com o sono – dizem – extinguir
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Onde está teu pai? Ofélia: Em casa, meu senhor. Hamlet: Então que todas as portas se fechem sobre ele, pra que fique sendo idiota só em casa. Adeus.
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E eu, a mais aflita e infeliz das mulheres, Que suguei o mel musical de suas promessas, Veio agora essa razão nobre e soberana, Descompassada e estrídula como um sino rachado e rouco. A forma incomparável, a silhueta da juventude em flor, Queimada no delírio! Oh, desgraçada de mim, Que vi o que vi, vendo o que vejo!
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É coisa consagrada: A loucura dos grandes deve ser vigiada.
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Hamlet: Horácio, você é o homem mais equilibrado com quem convivi em toda a minha vida. Horácio: Oh, meu caro senhor. Hamlet: Não creia que eu o lisonjeio; Que vantagens posso tirar de ti Que não tens pra te vestir e comer Outra renda que não a de teus dotes de espírito? Por que lisonjear o pobre?
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Felizes esses Nos quais paixão e razão vivem em tal harmonia
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Me mostra o homem que não é escravo da paixão E eu o conservarei no mais fundo do peito,
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Céus! Morto há dois meses e ainda não foi esquecido? Então há esperança de que a memória de um grande homem possa sobreviver a ele até uns seis meses.
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Luciano: Pensamentos negros, drogas prontas, hora dada Tempo cúmplice, mãos hábeis – e ninguém vendo nada; Tu, mistura fétida, destilada de ervas homicidas, Infectadas por Hécate com tripla maldição, três vezes seguidas, Faz teu feitiço natural, tua mágica obscena, Usurparem depressa esta vida ainda plena. (Derrama veneno no ouvido do Rei
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Agora chega a hora maligna da noite, Quando as campas se abrem, e o próprio inferno Expira seu hálito mefítico no mundo.
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Quando um rei suspira, o reino inteiro geme.
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Minhas palavras voam; Meu pensamento lhes é infiel; Palavras assim jamais chegam ao céu.
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Pois eu pretendo torcer o seu coração; Se ainda tiver substância penetrável; Se o hábito do mal não o empederniu em bronze Como couraça e proteção contra qualquer sentimento.
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Você vira meus olhos pra minha própria alma; E vejo aí manchas tão negras e indeléveis Que jamais poderão ser extirpadas.
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Rainha: Oh, Hamlet, você partiu meu coração em dois. Hamlet: Pois joga fora a pior parte dele, E vive mais pura com a outra metade.
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Tenho que ser cruel para ser justo; Aqui começa o mal, o pior ainda vem.
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Não, contra todo o bom senso e a prudência, Abra a gaiola no alto do telhado, Deixe os pássaros voarem e, como o macaco da fábula, Entre depois na gaiola, só pra ver o que acontece; E quebre o pescoço saltando lá de cima.
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Assim, quem sabe, A calúnia, cujo murmúrio pode atravessar o diâmetro do mundo Transportando seu tiro envenenado – Reta como um canhão que visa o alvo – Não consiga atingir o nosso nome. E acerte no ar, que é invulnerável.
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Só se ela se afogou em legítima defesa.
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Não maltrata mais teu cérebro, pois um burro burro não fica esperto com pancada.
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Hamlet: O patife é esperto! Devemos falar com precisão, ou ele nos envolve em ambiguidades.
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Laertes: Deponha-a sobre a terra; Que de sua carne bela e imaculada Brotem as violetas! Te digo, padre cretino, Minha irmã será um anjo eleito entre os eleitos, Quando tu uivares nas profundas do inferno.
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É perigoso para os inferiores Se meterem entre o passo e a estocada Das pontas furiosas de inimigos potentes.
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Me ouvirão falar de atos carnais, sanguinolentos E contra a natureza; julgamentos fortuitos, assassinatos casuais, Mortes instigadas por perfídias e maquinações, E, como epílogo, maquinações confundidas, Caindo na cabeça de seus inventores.