Chega de andar com os olhos abaixados Procurando teu nobre pai no pó, inutilmente, Sabes que é sorte comum – tudo que vive morre, Atravessando a vida para a eternidade. Hamlet: Sim, madame, é comum. Rainha: Se é, por que a ti te parece assim tão singular? Hamlet: Parece, senhora? Não, madame, é! Não conheço o parece. Não é apenas o meu manto negro, boa mãe, Minhas roupas usuais de luto fechado, Nem os profundos suspiros, a respiração ofegante. Não, nem o rio de lágrimas que desce de meus olhos, Ou a expressão abatida do meu rosto, Junto com todas as formas, vestígios e exibições de dor, Que
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