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“Mas, primeiro, na terra como um vampiro enviado De sua tumba teu cadáver será rasgado: Então horrivelmente assombrará teu lugar nativo, E chupará o sangue de toda a tua raça; Há da tua filha, irmã, esposa, À meia-noite, drenar o fluxo da vida. No entanto, abomina o banquete que forçosamente Deve alimentar o teu cadáver vivo: Tuas vítimas, antes que elas ainda expirem, Conhecerão o demônio como seu pai, Como te amaldiçoando, tu as amaldiçoando, Tuas flores murcharam no caule.”1 O Giaour, 1813, Lord Byron
– Dizem que quando a lua brilha com uma luz tão intensa, indica uma atividade espiritual especial.
Mademoiselle contou que seu primo, que era tripulante de um navio mercador, tirou uma soneca no deque em uma noite como essa, deitado em suas costas, com sua face toda voltada para a lua. Ele acordou, depois de um sonho com uma velha senhora que o agarrava pelas bochechas, com suas feições horrivelmente voltadas para um único lado. E seu semblante nunca mais recobrou o equilíbrio.
Existem tipos indolentes de espíritos nos quais, indispostos a conversarem entre si, têm a conversa alheia como agradável aos seus ouvidos apáticos.
“Não sei, realmente, por que estou tão triste. Isso me enfara; e a vós também, dissestes. Mas como começou essa tristeza, como me veio.”2
Então, beijou-a apressadamente e subiu na carruagem. A porta estava fechada, o lacaio de farda pesada subiu atrás, os salteadores se prepararam, os postilhões chicotearam, os
cavalos mergulharam e repentinamente romperam em uma cavalgada furiosa que ameaçou novamente se tornar um galope, e a carruagem disparou, seguida pela mesma marcha rápida dos dois cavaleiros na retaguarda.
Vi a mesma face que havia me visitado em minha infância, durante a noite, que permaneceu tão fixa em minha memória, na qual, por muitos anos, ruminei em horror, quando ninguém suspeitava no que estava pensando.
– Querida, seu coraçãozinho está ferido. Não pense mal de mim, pois obedeço à irresistível lei de minha força e fraqueza. Seu querido coração está ferido, meu coração selvagem sofre com o seu. No arrebatamento de minha enorme humilhação, eu vivo em sua vida confortável, e você deve morrer – morrer, morrer docemente – na minha. Eu não posso evitar.
Enquanto eu me aproximo de você, você, por sua vez, se aproximará de outros e conhecerá o êxtase da
crueldade, que é o amor. Então, por um tempo, busque não conhecer nada mais sobre mim, mas confie em...
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Era como o ardor de um amante. Me constrangia. Era odioso e ao mesmo tempo poderoso.
– Todavia a vida e a morte são misteriosos estados, e nós sabemos muito pouco sobre os recursos de cada uma delas.
– Tenho certeza, Carmilla, que está apaixonada. Que há, neste momento, uma questão amorosa acontecendo. – Eu não estou apaixonada por ninguém e nunca poderei – sussurrou –, a não ser que seja por você.
– Querida, querida – ela murmurava –, eu vivo em você, e você morreria por mim. Eu a amo tanto.
Achas que sou cruel, egoísta, mas o amor é sempre egoísta. Quanto mais ardente, mais egoísta. E não sabes o quão ciumenta sou. Deve ir comigo, me amando, até a morte. Ou me odiando, mas ainda junto a mim; e ainda me odiando depois da morte. Não há palavra como “indiferença” em minha natureza apática.
– Esteve perto da morte? – Sim, muito, um amor cruel, estranho, que teria tirado minha vida. O amor tem seus sacrifícios. E não há sacrifício sem sangue.
Uma tristeza e angústia tomaram o lugar da serenidade cordial que caracterizava seu semblante. Seus olhos azul-escuros, sempre penetrantes, agora brilhavam com uma luz austera sobre suas sobrancelhas cinzas desgrenhadas. Não era uma mudança que o luto geralmente causa, parecia haver obsessões mais raivosas junto com isso.
O vampiro é propenso a ficar fascinado com uma cativante veemência, semelhante à paixão do amor, por algumas pessoas. Em busca disso, ele exercita paciência e estratagemas inesgotáveis, pois o acesso a um determinado objeto pode ser obstruído de várias maneiras. Ele nunca desiste até que tenha saciado sua paixão e drenado o último sopro de vida de sua cobiçada vítima. Mas irá, nesses casos, unir e prolongar seu prazer homicida com o refinamento de um epicurista e ampliará isso pela aproximação gradual de um engenhoso cortejo. Nesses casos, parece ansiar por algo como simpatia e consentimento.
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Entre outras coisas, ele concluiu que a suspeita de vampirismo provavelmente cairia, mais cedo ou mais tarde, sobre a condessa, que em vida o idolatrava. Ele imaginou o horror que seria, seja ela quem fosse, ter seus restos mortais profanados pelo ultraje de uma execução póstuma. Ele deixou um trabalho curioso que prova que o vampiro, ao ter sua existência anfíbia extinta, é projetado para uma vida ainda mais horrível. E resolveu salvar sua amada Mircalla disso.
In a Glass Darkly (1872), uma coleção de histórias de terror que inclui o exemplo mais antigo de uma história de vampiro na literatura inglesa.
Le Fanu nasceu no período romântico tardio, e seu interesse pelo macabro, que encontrou expressão no romance gótico, foi o principal estímulo à sua imaginação literária. Todos os romances de Le Fanu dependem de mistério, muitas vezes assassinato.
Em muitas partes da Grécia é considerado como uma espécie de punição após a morte, por algum crime hediondo cometido durante a existência, que o falecido esteja condenado não apenas a vampirizar, mas obrigado a limitar suas visitas infernais apenas aos seres que ele mais amou enquanto esteve sobre a terra – aqueles a quem ele esteve ligado por laços de parentesco e afeição. Uma hipótese aludida em Giaour.
“Mas, primeiro, na terra como um vampiro enviado De sua tumba teu cadáver será rasgado: Então horrivelmente assombrará teu lugar nativo, E chupará o sangue de toda a tua raça;
Há da tua filha, irmã, esposa, À meia-noite, drenar o fluxo da vida. No entanto, abomina o banquete que forçosamente Deve alimentar o teu cadáver vivo: Tuas vítimas, antes que elas ainda expirem, Conhecerão o demônio como seu pai, Como te amaldiçoando, tu as amaldiçoando, Tuas flores murcharam no caule.” Mas aquele que pelo teu crime deve cair, O mais jovem, o mais amado de todos, Abençoará você com o nome ...
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O último tom de sua bochecha – o último brilho de seu olho, E o último olhar vítreo deve ver Que congela sobre seu azul sem vida; Então, com mão profana rasgará As mechas de seu cabelo amarelo, Do qual, na vida, uma mecha quando tosada A promessa mais carinhosa de afeto foi usada – Mas agora é levado por ti Lembrança de sua agonia! Contudo, com o teu melhor sangue gotejará; Seu dente que rang...
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Até que estes em horror encolham Do espectro mais ...
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O sr. Southey também introduziu em seu selvagem, mas belo, poema Thalaba, o cadáver vampiro da donzela árabe Oneiza, que é representada como tendo retornado do túmulo com o propósito de ator...
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“O mundo estava todo diante dele, onde escolher seu lugar de descanso, e a Providência seu guia.”