Filhas. Eu nunca as tinha chamado assim porque não sentia que elas eram minhas filhas, mas sim de uma outra Maeve, uma que tinha conquistado aquele espaço. Mas ali, naquela cozinha cheirando a waffles, com duas crianças abraçando minhas pernas enquanto Theo começava a servir os pratos, a epifania me bateu como uma bola de demolição. Eu finalmente entendi. Não existia outra Maeve. Não era uma realidade paralela, uma dobra no tempo em que eu tinha vivido uma vida perfeita. Era a vida normal. A Maeve por quem Theo se apaixonou, que acolheu as meninas era eu, uma versão que não estava cega pela
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