A voz na sua cabeça: Como reduzir o ruído mental e transformar nosso crítico interno em maior aliado (Portuguese Edition)
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introspecção significa simplesmente prestar atenção nos próprios pensamentos e sentimentos. A capacidade de fazer isso é o que nos permite imaginar, lembrar, refletir e depois usar esses devaneios para resolver problemas, inovar e criar.
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Mergulhamos na introspecção na esperança de entrar em contato com nosso orientador interno, mas encontramos nosso crítico interno.
Diego Eis
A gente acha que o nosso eu interno aumenta a nossa performance por estimular um pensamento mais progressista, mas as vezes ele se transforma em um personagem autoritário e tirano, cujo único objetivo é extrair toda sua energia para alcançar um contexto de performance máxima. E se você olhar no final, o máximo não era o necessário.
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Um componente crucial da memória de trabalho é um sistema neural especializado no gerenciamento de informações verbais. É chamado de laço ou ciclo fonológico,9 porém é mais fácil entendê-lo como um centro de coordenação do cérebro para tudo relacionado a palavras que ocorre ao nosso redor no presente. Esse centro tem duas partes: um “ouvido interno”, que nos permite reter por alguns segundos palavras que
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Muitos de nós temos um limite para a quantidade de desabafos que conseguimos ouvir, até mesmo de pessoas que amamos, bem como para a frequência com que conseguimos tolerar esse desabafo sem nos sentirmos ouvidos. Os relacionamentos prosperam na reciprocidade. É uma das razões pelas quais os terapeutas nos cobram pelo seu tempo e os amigos não. Quando essa balança conversacional fica desequilibrada, a conexão social se desgasta.
Diego Eis
Na minha visão pessoal, desabafar é algo inútil e desestimulante: uma por que estou me expondo, outra por que a pessoa que ouve não vai conseguir resolver absolutamente nada do que estou expondo. Esse desabafo serviria, apenas, em última instância, criar laços de relacionamentos mais fortes.
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Em outras palavras, quanto mais penso sobre o que alguém fez de negativo comigo, mais mantenho esses sentimentos vivos, e será mais provável que eu reaja de forma agressiva. O falatório também nos leva a dirigir nossa agressividade contra pessoas que não a merecem.25 Se
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Essa abordagem diferia da prática meditativa da atenção plena, pois o objetivo não era ficar à parte e observar os pensamentos passarem sem se envolver com eles. O objetivo era se envolver, porém a partir de uma perspectiva distanciada, que não é a mesma coisa que uma perspectiva emocionalmente evasiva. Essa foi a essência dos ensinamentos do meu pai e o que passei muito tempo praticando enquanto crescia.
Diego Eis
O ofensivo é se envolver com nossos problemas em pensamento, mas como um telespectador e não um ator ativo na cena Isso nosnos ajuda a ler a situação de uma os perspectiva aumento nosso campo de visão r entendendo melhor os sentimentos dos portos e o nosso próprio
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Há uma espécie de dispositivo óptico poderoso embutido na mente humana: a capacidade de ver a si mesmo de longe.10 Acontece que esse cinema mental projeta cenas quando pensamos em experiências desagradáveis do passado ou imaginamos possíveis cenários que geram ansiedade com o futuro. São quase como vídeos armazenados num celular. Mas essas cenas não são fixas.
Diego Eis
Isso funciona bem quando minha psicóloga me pergunta como eu trataria ou se eu tivesse presenciado uma pessoa na mesma situação. Diversas vezes notei que eu sou mais crítico comigo e mais maleável com os outros
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Em diversos estudos, Rimé descobriu que conversar com outros sobre nossas experiências negativas não ajuda a nos recuperarmos de maneira significativa. Claro, compartilhar nossas emoções com os outros nos faz sentir mais próximos e mais apoiados pelas pessoas com quem nos abrimos. Mas as formas como a maioria de nós costuma falar e ouvir uns aos outros pouco contribuem para reduzir nosso falatório. Com muita frequência, até exacerbam.
Diego Eis
É isso. Na minha percepção, é inútil… a não ser que a conversa consiga me direcionar para uma solução ou um insight útil e pratico
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A natureza associativa da memória, combinada com nossa tendência a priorizar as necessidades emocionais em detrimento das cognitivas quando estamos desalentados, é a razão por que muitas vezes falar não tranquiliza nossos diálogos internos problemáticos. Essa é uma explicação possível para o motivo pelo qual os alunos da Universidade do Norte do Illinois e da Virginia Tech que compartilharam ativamente seus pensamentos e sentimentos sobre os tiroteios com outras pessoas não obtiveram nenhum benefício mensurável de longo prazo com isso.
Diego Eis
Falar dos problemas com os outros rememora o passado e as situações, mas raramente traz a solução.
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Ao longo da vida desenvolvemos convicções automáticas sobre como certos objetos e pessoas influenciam nossa saúde.