A vida aqui fora é uma metáfora da memória — arquivar, salvar, espaço para o acúmulo, limpeza das sobras, hierarquização — e também a memória passa a ser uma metáfora dessa vida, funcionando ambas por osmose e imitação. Em outro modo de vida, com outra experiência do tempo, certamente também a memória funciona de modo diferente.

