Até o verão terminar

by Colleen Hoover

Quando se é uma pessoa horrível, imagino que buscar o que há de horrível nos outros seja uma espécie de tática de sobrevivência. Levar o foco à obscuridade alheia, na esperança de mascarar a própria obscuridade.

É estranho como a vida pode mudar por completo no intervalo entre o momento que a gente acorda e a hora que vai dormir.

Às vezes acho que as personalidades são moldadas mais pelo estrago do que pela bondade. A bondade não se entranha tão fundo na pele quanto o estrago. O estrago inflige uma marca tão profunda à alma, que fica impossível remover.

Não dá para estragar o impenetrável.

Certas coisas são tão lindas, que deixam tudo um pouco menos impressionante.

Às vezes posso até me sentir invencível, mas não sou a Mulher--Maravilha.

Porque na maioria das vezes a diversão que conduz à dor vale super a pena.

Talvez não seja preciso conhecer a história de alguém para saber quem ela é hoje.

Existem dois tipos de erro. O erro que deriva da fraqueza e o que deriva da força.

Podemos lotar a vida de coisas bacanas, mas coisas bacanas não preenchem o vazio na nossa alma.

— E o que preenche o vazio de uma alma? Os olhos de Samson analisam meu rosto por uns segundos. — Pedacinhos da alma de outra pessoa.

Não dá para desgostar de um livro que ainda não foi lido.

desenvolve algum vício em seu ambiente natural. Ou será que o ser humano é a única espécie que destrói a si mesmo e todos à sua volta com seus vícios?

O mundo real não opera sob um sistema simplório de certo e errado.

Sei o que é o amor, pois passei a vida inteira sabendo o que não é.

guardar tudo não leva a nada. Só faz com que a verdade machuque ainda mais, no fim das contas.

Quando alguém lhe mostrar quem é, acredite da primeira vez.