Uma vida pequena (Portuguese Edition)
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Mas o que era a felicidade se não uma extravagância, um estado impossível de se manter, em parte por ser tão difícil de ser articulada?
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Falava francês e alemão. Conhecia a tabela periódica. Lembrava-se – ao mesmo tempo que não dava a mínima – de longas passagens da bíblia quase de cor.
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Seus dias agora eram formados de horas: horas sem dor e horas com dor, e a imprevisibilidade com que elas vinham – e seu corpo, que só era seu no nome, já que não controlava nada nele – o deixava exausto, então ele dormia e dormia, enquanto os dias passavam sem que ele os habitasse.
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Em que ponto um país e seu povo devem começar a dar mais valor ao controle social do que ao seu senso de moralidade?
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Estava vivenciando o raro prazer de ver pessoas que amava se encantarem por outras pessoas que amava.
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De certa forma, a Procuradoria o lembrava do orfanato: era em grande parte um ambiente masculino, onde efervescia uma hostilidade distinta e constante, um tipo de rudeza latente que brota naturalmente quando um grupo de pessoas altamente competitivas, com as mesmas condições, é colocado num mesmo espaço pequeno com o conhecimento de que apenas algumas delas teriam uma oportunidade para se destacar.
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Ser justo é para as pessoas felizes, para aquelas que tiveram a sorte de viver uma vida definida mais por certezas do que por ambiguidades.
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A moral nos ajuda a fazer as leis, mas não a aplicá-las.