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Às vezes, o lugar mais solitário do planeta é no meio de uma multidão.
Mas não é por isso que estou com medo. Sempre quis te beijar, Tulipa.
Ele me beija de novo, sua língua declara domínio e propriedade. Beijá-lo é como cair em queda livre no fogo, e talvez eu devesse estar com medo disso, mas quero o calor daquele peito no meu, o jeito como ele acende cada átomo dentro de mim. Seu gosto é de hortelã, sexo e tudo que eu quero…
No fim, sou a única cuidando de mim, e sei disso há muito tempo. Na maior parte do tempo, consigo engolir tudo isso e fingir que não me machuca ser abandonada pelas pessoas que deviam me amar.