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November 16, 2024
Primeiramente, observamos o que está acontecendo de fato em dada situação: o que presenciamos os outros dizerem ou fazerem que enriquece ou não nossa vida? O truque é ser capaz de expressar essa observação sem julgar nem avaliar, mas simplesmente dizer o que agrada a nós ou não naquilo que as pessoas fazem. Em seguida, identificamos como nos sentimos ao observar aquela ação: magoados, assustados, alegres, irritados etc. Em terceiro lugar, reconhecemos quais de nossas necessidades estão ligadas aos sentimentos que identificamos. Temos consciência desses três componentes quando usamos a CNV para
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Um tipo de comunicação alienante da vida são os juízos morais, que inferem erro ou ruindade nas pessoas que não agem conforme certos valores.
“Além das ideias de certo e de errado existe um campo. Eu me encontrarei lá com você”.
Em 75% dos programas exibidos nos horários em que há maior probabilidade de as crianças americanas assistirem à televisão, o herói ou mata pessoas ou as espanca. Tal violência costuma constituir o “clímax” do espetáculo. Os telespectadores (a quem se ensinou que os maus merecem castigo) sentem prazer em ver essa violência.
Já faz muito tempo que penso que, se a eficiência cada vez maior da tecnologia de destruição um dia fizer nossa espécie desaparecer da Terra, não terá sido a crueldade a responsável por nossa extinção, menos ainda a indignação que a crueldade desperta ou as represálias e as vinganças que ela atrai […], mas sim a submissão, a falta de responsabilidade do homem moderno, sua desprezível aceitação subserviente de qualquer decreto comum. Os horrores que temos visto, os horrores ainda maiores que logo veremos, são sinal não de que o número dos rebeldes, insubordinados e indomáveis esteja aumentando
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Ontem à noite, Lúcia roeu as unhas enquanto assistia à TV.
Marcelo não pediu minha opinião durante a reunião.
Cláudia foi a primeira da fila todos os dias desta semana.
Minha tia se queixa toda vez que falo com ela.
Quando expressamos nossas necessidades indiretamente, por meio de avaliações, interpretações e imagens, é provável que os outros escutem nelas uma crítica. E, quando se ouve algo que soa como crítica, tende-se a investir energia na autodefesa ou no contra-ataque. Se desejamos uma reação compassiva, não podemos atuar contra nós mesmos manifestando nossas necessidades pela interpretação ou pela análise do comportamento dos outros. Em vez disso, quanto mais diretamente conseguirmos vincular nossos sentimentos a nossas necessidades, mais fácil será para os outros reagir com compaixão.