Como observa Paul Valéry, é o automatismo que desgasta as línguas. Quem está vivo, diz ele, utiliza sempre a sintaxe “com plena consciência”, aplicando-se em articular com vigilância todos os seus elementos, evitando certos efeitos que surgem por si mesmos e que pretendem a primazia. Essa pretensão é precisamente a razão que justifica descartar esses parasitas, esses intrusos, esses impertinentes.